Quanto mais se aproxima do Brasil e de Lula, mais Donald Trump investe contra a Venezuela e, agora, a Colômbia. O Brasil é líder político e econômico da América Latina e, até por isso, ou principalmente por isso, o presidente Lula não pode ignorar a gravidade dessas investidas no encontro que terá com Trump, possivelmente no próximo domingo, na Malásia. Não pode ignorar, mas também não deve perder o foco: a prioridade brasileira é o Brasil. Lula vai cumprir a formalidade de manifestar preocupação, mas sem gastar cartuchos para defender os dois países vizinhos, num encontro marcado para consolidar o processo para livrar o Brasil de sanções econômicas e políticas injustas. Posicionar-se na tensão na Venezuela e na Colômbia, sim. Ameaçar o namoro com Trump e o fim das sanções, definitivamente, não.