A cada temporada de estiagem, os incêndios florestais voltam a assombrar o Brasil. Cerrado, Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica sofrem com chamas que destroem habitats, ameaçam comunidades e comprometem o equilíbrio climático. Entre janeiro e agosto de 2025, o país registrou a quinta maior área queimada desde 2003, ano em que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) iniciou o monitoramento. Enquanto o Brasil pega fogo, ambientalistas de escritório e políticos oportunistas viajam de avião para grandes eventos, em auditórios climatizados, para discutir as mudanças climáticas. As manchetes falam em recordes de queimadas; os ambientalistas criticam a poluição; os políticos fazem seus discursos. Porém, raramente alguém se lembra de quem está na linha de frente contra o fogo: os brigadistas florestais.