Dez em cada dez brasileiros estão sujeitos a tentativas de golpes, fraudes e outros tipos de ciberataques diariamente em nosso país, principalmente por meio de falsas mensagens e até mesmo ligações. Hoje, o Brasil ocupa o preocupante título de vice-campeão em ataques cibernéticos, com 1.379 golpes por minuto, segundo estudo do Panorama de Ameaças para a América Latina 2024. São cada vez mais comuns os casos de golpistas que recorrem à tecnologia da informação (chamados cibercriminosos) para cometer crimes na internet. Eles utilizam várias técnicas para atrair as vítimas. Exploram a fragilidade dos alvos, procuram enganar e persuadir cada um deles para fornecerem informações sensíveis ou realizarem alguma ação que possa comprometer a segurança dessas pessoas e de toda uma organização.] Se fôssemos listar a quantidade de golpes existentes, antigos ou mais recentes, não finalizaríamos este artigo, pois surgem novos instantaneamente. Agora a questão é saber quais são as razões para isso que, creio eu, são simples, como a impunidade, a falta de informação, a criatividade para o mal dos golpistas e até mesmo, em algumas situações, por culpa da própria vítima, no caso daquela que acredita na possibilidade de levar alguma vantagem com a proposta que lhe é feita. Excluímos, com a devida ressalva, aquelas que são potencialmente mais fragilizadas e carentes em todos os sentidos. E não são poucas.