Se após a Revolução Industrial, o desenvolvimento das cidades priorizou a construção de ruas, avenidas e estradas para os novos automóveis que ganhavam as vias e traziam conforto e praticidade à vida moderna da época, pouco mais de um século depois, um novo modelo de urbanismo trouxe à luz um movimento reverso: a priorização da natureza e um modo de viver mais integrado ao meio ambiente. Uma mudança de pensamento necessária considerando a crise climática em que vivemos já nas últimas décadas, e que intensificou-se em 2024, com as diversas catástrofes naturais no Brasil e mundo afora. Mas o Novo Urbanismo não é tão novo assim. Vanguardista, porém não é recente. Lá na década de 1990, nos Estados Unidos, era lançada a Carta do Novo Urbanismo que já enxergava como desafio o crescimento desordenado e horizontal das cidades.