O homem do sorriso gostoso, quase sempre bem humorado, da contramão dos protocolos, do dispensador de pompas e privilégios, do fanático torcedor do San Lorenzo, argentino jesuíta e cardeal de Buenos Aires, Jorge Mário Bergoglio, eleito primeiro Papa latino-americano, em 13 de março de 2013 e que – com sua saúde fragilizada – chegou de surpresa na Praça de São Pedro no último domingo, esperou celebrar a Páscoa de Cristo e, logo na madrugada da manhã seguinte, viveu sua Páscoa, com 88 anos de idade. Sendo o 266º Papa, em seus 12 anos de Pontificado, viveu a “Alegria do Evangelho”, título dado à sua Exortação Apostólica de 2013 e a “Alegria do Amor”, Exortação Apostólica de 2016; convocou dois Jubileus, o da Misericórdia e o da Esperança, respectivamente em 2016 e 2025; quatro Sínodos – sobre Família, Jovens, Amazônia e Sinodalidade – e fez 47 viagens apostólicas internacionais, sendo a primeira aos jovens do mundo todo, marcando maravilhosa presença à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, ainda no primeiro ano de seu Pontificado. Às juventudes ele disse: “Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! ”.