Em um mundo cada vez mais digital, o debate sobre a presença do celular nas escolas se torna cada vez mais relevante. Com a proposta do governo de proibir o uso de aparelhos celulares em todas as instituições de ensino do país, tanto públicas quanto privadas, surge a oportunidade de refletirmos sobre o impacto dessa medida na educação dos nossos jovens. Pesquisa divulgada no mês de agosto deste ano, pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, e que ouviu 3 mil gestores de escolas públicas e privadas, urbanas e rurais, apontou que 60% das escolas de ensino fundamental e médio no Brasil têm regras para o uso de celulares e permitem o uso do aparelho apenas em horários e locais específicos. A pesquisa mostra também que 28% das escolas proíbem completamente o uso do celular. É crucial reconhecermos que o uso excessivo do celular tem afetado a capacidade de concentração e interação dos alunos em sala de aula. Quando os estudantes estão distraídos por suas telas, perdemos a clareza sobre suas dificuldades reais de aprendizado. O celular, em muitas situações, se torna um obstáculo à absorção do conteúdo e ao diálogo significativo entre professor e aluno. Proibir o uso do aparelho nas escolas pode, de fato, promover um ambiente mais propício à aprendizagem, onde a interação e a concentração são priorizadas.