A reforma tributária aprovada no Brasil, com a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), inaugurou uma nova era no sistema fiscal. Embora o debate inicial tenha se concentrado nas grandes corporações, um dos grupos mais afetados passa a ser justamente aquele que deveria encontrar refúgio na simplicidade: às micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional. A promessa de simplificação deu lugar a um labirinto de escolhas que exigirá atenção estratégica e reposicionamento para que esses negócios mantenham competitividade. O ponto central está na forma de recolhimento dos tributos sobre o consumo. As empresas do Simples poderão manter a unificação, englobando IBS e CBS em uma só guia, ou recolher “por fora”, de modo semelhante às demais.