Neste ano que se encerra daqui a pouco, assistimos repetidas vezes, estarrecidos, as expressões violentas e mais frequentes de um fenômeno mundial e nacional - as mudanças climáticas. Elas se multiplicam e se agravam em todos os continentes; demonstram que fronteiras são imaginárias - tudo está conectado. Sobre esse tema nenhum país é soberano, não há ideologia. Respostas da Natureza nos chegam em forma de tempestades e temperaturas extremas, baixíssima umidade relativa do ar, inundações, secas rígidas, vendavais, queimadas, doenças, fauna e flora aflitas – milhares de seres vivos, mortos. Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) alerta: “Estes extremos climáticos estão ocorrendo simultaneamente, causando impactos em cascata, cada vez mais difíceis de gerenciar.”