Em meio à promessa de ser “luzeiro do mundo”, os Estados Unidos enfrentam hoje uma sombra profunda: um colapso vivencial que corrói a alma da nação. O que outrora era “terra da oportunidade” transformou-se em “vale de ossos secos”, onde o vazio interior suplanta as conquistas materiais. Com efeito, dados recentes mostram um aumento alarmante de transtornos mentais-emocionais no coração do Tio Sam: mais de 50 mil suicídios anuais e uma epidemia de psicotrópicos, barbitúricos, opioides, como fentanil e outros, que ceifam vidas em zonas rurais e urbanas, refletindo uma desesperação pandêmica coletiva. Nesse contexto, grandes pensadores, inspirados na tradição existencialista de Sartre e Heidegger, diagnosticam esse mal como uma perda de sentido, agravada por isolamento, desigualdades e, especialmente, como uma erosão de valores morais e espirituais.