Em 1962, a bióloga e escritora norte-americana Rachel Carson lançou seu livro Primavera Silenciosa (Silent Spring), no qual relatou os efeitos nocivos de pesticidas, como o DDT, sobre a fauna, a flora e a saúde humana. Carson conseguiu comunicar questões científicas complexas de forma acessível, influenciando a formulação de políticas públicas em diversos países e contribuindo para a conscientização global sobre os perigos do uso indiscriminado de pesticidas. Esse movimento gerou uma grande preocupação com o aumento da degradação ambiental, o uso excessivo de recursos naturais e a necessidade de desenvolvimento de políticas ambientais mais responsáveis. O debate promovido culminou com uma preocupação global sobre o tema. Nesse contexto, foi realizada, em 5 de junho de 1972, em Estocolmo, Suécia, a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Esse evento constituiu o primeiro grande encontro internacional com foco nas questões ambientais globais e lançou as bases do ambientalismo institucional, estabelecendo princípios, organismos e agendas que moldaram a política ambiental internacional até os dias atuais. A partir dessa data, o 5 de junho passou a ser comemorado como o Dia Mundial do Meio Ambiente.