O governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou que sua proposta de anistia não se estende a supostos mentores de plano golpista revelado na Operação Contragolpe, da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (19), e disse que é preciso separar quem foi "massa de manobra". Ao ser questionado pelo POPULAR sobre a operação, durante lançamento de livro do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles em Goiânia, Caiado disse que articulação de assassinato de autoridades "é inaceitável, inadmissível e tem a repulsa de todos que querem a democracia consolidada". "Eu fui o primeiro a defender (anistia) diante dos dados que existiam naquele momento. Não está extensivo a este momento. Jamais imaginei na minha vida que situações como essa fossem sequer propostas. Ganhar e perder na eleição é normal, mas o respeito à democracia está acima de tudo. Agora é preciso saber quem são os mentores e quem foi usado como massa de manobra", afirmou, ao novamente comparar as invasões golpistas de 8 de janeiro aos três Poderes com "atos de vandalismo" do MST (Movimento dos Sem Terra) que não tiveram punição.