Fabiana Pulcineli

O governador Ronaldo Caiado (UB) afirmou nesta segunda-feira (24) ter se submetido a cirurgia para "retirar dois tumores de pele", nas mãos e no pescoço. Na primeira agenda pública desde o retorno de missão internacional de duas semanas à Índia, ele apareceu com um curativo no pescoço e marcas de cortes no dorso das mãos.&nbsp;

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Caiado chamou o caso de "probleminhas" e disse que terá de usar luvas e protetor solar todos os dias. "Em vez de ter o cuidado de todo dia de passar o protetor solar... Em decorrência desse desleixo meu, tivesse esses probleminhas. Então que fique o exemplo que todos devem aprender. Se eu tivesse tido o cuidado de passar o protetor, não estaria com isso", disse.

O POPULAR solicitou ao governo mais detalhes sobre o procedimento, mas não obteve resposta. A aliados políticos, Caiado afirmou que os tumores não são malignos. Antes de retornar a Goiânia, no sábado, o governador ficou em São Paulo.&nbsp;

O governador esteve pela manhã em missa de aniversário de 74 anos da Vila São Cottolengo, em Trindade (GO), e na abertura da Temporada de Pesca Esportiva 2025, na sede da Assembleia Legislativa de Goiás.

Nesta terça-feira (25) ele cumprirá agenda em Catalão (Região Sudeste de Goiás), com assinatura de acordo de cooperação técnica entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o município e a Universidade Federal de Catalão (Ufcat), para viabilizar a transformação do Hospital Regional de Catalão em Hospital Universitário. O ministro da Educação, Camilo Santana, deve participar do evento.

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(Foto: André Saddi/ Governo de Goiás)

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Caiado faz cirurgia para retirar tumores de pele

Opinião

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Matéria - Opinião - Fabiana

webstories

<div>O Comitê de Controle de Gastos da Prefeitura de Goiânia aprovou nesta quinta-feira (20) o plano de reestruturação e recuperação financeira da Companhia de Urbanização do município (Comurg), que prevê repasse de R$ 190 milhões à empresa.&nbsp;</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Segundo o documento apresentado pela direção da companhia, R$ 100 milhões vão para acertos trabalhistas para demissão de 692 empregados aposentados; R$ 45,3 milhões para precatórios e requisições de pequeno valor (RPVs); e R$ 45,2 milhões para compensação de déficit operacional (despesas correntes).</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O plano prevê repasse de R$ 27 milhões ainda neste mês e R$ 30,5 milhões em março. No segundo semestre, o aporte reduz a R$ 9 milhões mensais até chegar a R$ 7 milhões em dezembro. Segundo o documento, em agosto deste ano, a empresa já terá superávit nas despesas correntes, por conta dos recursos do município.
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</div>

<div>Já a partir do segundo semestre de 2026, a companhia projeta que passará a ser sustentável, alcançando superávit sem a dependência de recursos extras do Executivo.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>"A reestruturação da Comurg representa uma oportunidade decisiva para romper com seu histórico de inoperância e corrupção, promovendo uma transformação que fortaleça sua viabilidade operacional e financeira", diz o documento, assinado pelo presidente da companhia, coronel Cleber Aparecido Santos.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O plano será apresentado ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) na sexta-feira (21) e depois ao Ministério Público (MP-GO), em audiência ainda a ser agendada.&nbsp;</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>O comitê que aprovou o plano é composto pelos titulares das Secretarias da Fazenda e de Administração, Controladoria Geral e Procuradoria Geral do Município. A Prefeitura considera que o aporte não precisa ser aprovado pela Câmara de Goiânia.</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Veja abaixo a previsão de repasses da Prefeitura à Comurg:</div>

<div>&nbsp;</div>

<div>Fevereiro R$ 27.000.000,00 
Março R$ 30.500.000,00 
Abril R$ 28.500.000,00 
Maio R$ 26.000.000,00 
Junho R$ 26.000.000,00 
Julho R$ 9.000.000,00 
Agosto R$ 9.000.000,00 
Setembro R$ 9.000.000,00 
Outubro R$ 9.000.000,00 
Novembro R$ 9.000.000,00 
Dezembro R$ 7.000.000,00</div>

<div>
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Comitê de Controle de Gastos da Prefeitura aprova repasse de R$ 190 milhões à Comurg

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A mesa diretora da Câmara de Goiânia apresentou nesta terça-feira (18) projeto de lei para criar mais 40 cargos de chefia (diretorias, coordenadorias e assessorias) na Casa, com impacto anual de R$ 6 milhões. O número de diretorias passará de 13 para 21.&nbsp;

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No projeto, a Câmara alega que o aumento de cargos "visa à modernizagao e adaptação aos 
projetos e demandas que se fazem necessários para o desenvolvimento das ações do Poder Legislativo Municipal com eficiência".

O projeto é assinado pelo presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), que está em viagem oficial à Índia - acompanhando a comitiva do governador Ronaldo Caiado (UB) - e os demais integrantes da mesa.

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O aumento de cargos ocorre em momento em que o prefeito Sandro Mabel (UB) restringiu os espaços de indicações dos vereadores na gestão municipal.

A intenção é votar o projeto na quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário da Câmara.

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Câmara de Goiânia quer criar mais 40 cargos de chefia

A vice-governadoria de Goiás publicou no site oficial texto de divulgação de pesquisa eleitoral para o governo em 2026, com liderança do vice-governador Daniel Vilela (MDB). A publicação, que configura propaganda irregular e fere princípios constitucionais de impessoalidade e moralidade, foi deletada após repercussão negativa.&nbsp;

Além dos números da pesquisa, o texto também trazia termos elogiosos ao vice-governador. "Com quase dez pontos de vantagem sobre seu principal adversário, Daniel Vilela emerge como forte favorito na disputa pelo Palácio das Esmeraldas. O apoio do governador Ronaldo Caiado e a força da base caiadista reforçam sua posição", diz o texto, para completar: "Daniel já demonstra solidez e potencial para liderar o cenário político em Goiás".

O levantamento, segundo o texto, foi feito pelo Goiás Pesquisas. A matéria ficou por cerca de cinco horas no ar. Daniel está como governador em exercício desde o dia 8, enquanto o governador Ronaldo Caiado (UB) está em missão oficial na Índia.

Em nota, a vice-governadoria afirmou que "devido a um erro individual, uma publicação foi inserida erroneamente na aba de notícias do site". "Assim que identificado o equívoco, a matéria foi imediatamente retirada do ar. Reforçamos que a página é destinada exclusivamente à divulgação de ações institucionais do governo e reafirmamos as orientações internas para evitar que situações como essa se repitam", diz.&nbsp;

A informação nos bastidores é de que houve uma confusão da assessoria, que distribui textos para divulgação da atuação política de Daniel e acabou subindo para o site a publicação.

Segundo advogados, a publicação irregular pode render ação por improbidade administrativa e multa por uso da máquina administrativa em favor de candidato.

Uma ação por uso indevido da estrutura na campanha gerou dor de cabeça a Caiado, condenado na primeira instância a inelegibilidade em dezembro do ano passado, por ter promovido dois encontros de vereadores e suplentes no Palácio das Esmeraldas em favor da campanha de Sandro Mabel (UB), eleito prefeito. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) deve julgar em breve o recurso de Caiado e de Mabel, que sofreu condenação a cassação do mandato. A aposta entre especialistas é de que os dois vão reverter a penalidade mais grave, mas devem ser condenados a pagar multa pelos eventos, como <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/parecer-de-procurador-eleitoral-exclui-penas-de-inelegibilidade-e-cassac-o-contra-caiado-e-mabel-1.3229494" target="_blank">defende parecer da Procuradoria Regional Eleitoral</a>.&nbsp;

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Vice-governadoria divulga pesquisa eleitoral pró-Daniel Vilela no site oficial

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), disse nesta quarta-feira (12) que o número de demissões na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) pode chegar a 2,5 mil, que representam cerca de metade dos empregados que atuam hoje na empresa. A conta inclui até&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/comurg-quer-r-100-milh-es-para-promover-demiss-es-1.3225881#state=86c530eb-3070-4f52-8559-6a60ae5d31e4&amp;session_state=2582f879-a6c0-4caf-904e-745ab7b4b15f&amp;code=6927dd73-499f-413c-a82a-a53e13fad309.2582f879-a6c0-4caf-904e-745ab7b4b15f.b9b3328a-640e-4deb-9f63-4c9096be6cf7" target="_blank">1,2 mil aposentados cuja demissão foi revelada pelo POPULAR em 30 de janeiro</a>, e outros 1,3 mil que "não trabalham", segundo o prefeito.

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Mabel afirmou, no entanto, que as demissões ocorrerão aos poucos e não haverá necessidade de aumento do aporte de R$ 100 milhões previstos para os acertos trabalhistas com aposentados. Segundo ele, com os cortes realizados e a execução do plano para equilibrar as contas neste primeiro semestre, a companhia terá recursos suficientes para as demais dispensas ao longo dos próximos meses.

"Não é um número exato, mas um levantamento inicial. E não vai sair tudo de uma vez. Mas tem alguns casos absurdos que já vamos tirando prioritariamente. Temos cuidado para não cometer injustiças, mas quem não trabalha não vai ficar. É um critério simples", disse Mabel ao POPULAR, completando que, em alguns casos, os próprios empregados já estão pedindo demissão.&nbsp;

<div class="p-readmore-box" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif;"><a href="https://opopular.com.br/politica/diretor-da-comurg-mantido-por-mabel-recebeu-r-115-mil-em-acerto-1.3230066" target="_blank">Diretor da Comurg mantido por Mabel recebeu R$ 115 mil em acerto</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/aporte-na-comurg-aparentemente-n-o-precisaria-de-lei-diz-mabel-1.3228990" target="_blank">Aporte na Comurg 'aparentemente' não precisaria de lei, diz Mabel</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/comurg-liberou-r-6-4-milh-es-a-sete-empregados-em-acordos-extrajudiciais-1.3228942" target="_blank">Comurg liberou R$ 6,4 milhões a sete empregados em acordos extrajudiciais</a></div>

Ele garante que há respaldo jurídico para a dispensa de efetivos, em caso da justificativa de não exercer adequadamente suas funções. A Comurg já teve casos em que servidores foram demitidos e conseguiram retornar por decisão judicial.

A folha de janeiro da companhia aponta pagamentos salariais a 4.747 efetivos e 517 comissionados. A maioria dos comissionados, no entanto, foi demitida e só recebeu proporcionalmente ao período trabalhado. Segundo a direção, em balanço do fim de janeiro, ficaram 115 comissionados.&nbsp;Mabel disse que também solicitou maior redução nesses cargos sem vínculo.&nbsp;

Outros 1,42 mil empregados estão cedidos a outros órgãos, sem ônus para a Comurg.

A companhia ainda não esclareceu se o número de aposentados chega a 1,2 mil. Levantamento inicial apontava de 800 a 1,2 mil. Os dirigentes sindicais que representam servidores falam em número menor, de cerca de 400.

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