Fabiana Pulcineli

WEBSTORIES diretor comurg

Ex-comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, o coronel André Henrique Avelar de Sousa será diretor administrativo-financeiro da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), cuja reestruturação é um dos maiores desafios da gestão do prefeito Sandro Mabel (UB). A presidência já é comandada por um militar, o coronel Cleber Aparecido Santos, desde o início do mês.

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A diretoria executiva da companhia passará por mudanças, com redução dos cargos pela metade. O novo estatuto será submetido esta semana ao novo Conselho de Administração, que ainda está sendo definido. Atualmente há seis diretorias mais presidência e vice-presidência. Com as alterações, serão estabelecidas apenas as diretorias Administrativo-Financeira, Operacional e de Negócios e Inovação.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goiania-devera-ter-20-pontos-provisorios-de-descarte-de-entulhos-1.3219291" target="_blank">Goiânia deverá ter 20 pontos provisórios de descarte de entulhos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/prefeitura-investiga-supersalarios-na-comurg-auxiliar-de-limpeza-ganha-mais-que-o-prefeito-diz-mabel-1.3218732" target="_blank">Prefeitura investiga supersalários na Comurg; auxiliar de limpeza ganha mais que o prefeito, diz Mabel</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/em-primeiros-atos-da-nova-gest-o-comurg-exonera-420-comissionados-1.3218040" target="_blank">Em primeiros atos da nova gestão, Comurg exonera 420 comissionados</a></div>

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André Henrique comandou a PM de abril de 2022 a março do ano passado, quando foi substituído por Marcelo Granja. Na última segunda-feira (13), ele já participou de reuniões na companhia da capital.

Um outro militar, o coronel Ricardo Mendes, chegou a ser anunciado para a vice-presidência da Comurg, mas, diante da extinção do cargo, ele assumirá a assessoria de assuntos institucionais, segundo informações da direção.

Também já houve definição do novo assessor jurídico da Comurg, o advogado Luciano de Paula Cardoso Queiroz, que atua na área trabalhista patronal.&nbsp;

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Ex-comandante-geral da PM será diretor da Comurg

Opinião

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Matéria - Opinião - Fabiana

Webstories - Desembargador descarta antecipar aposentadoria

Em nota divulgada pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) neste domingo (2), o desembargador Nicomedes Domingos Borges descartou a possibilidade de antecipar em três anos sua aposentadoria. O POPULAR mostrou na sexta-feira (31) <a href="https://opopular.com.br/politica/desembargador-do-tj-go-cogita-aposentar-para-filho-entrar-no-cargo-1.3226320" target="_blank">as articulações em favor da abertura de vaga para o filho de Nicomedes</a>, o advogado Breno Pires Borges, quando o desembagador admitiu a possibilidade de deixar o tribunal, alegando necessidade de se dedicar a negócios particulares, e afirmou que era direito do filho concorrer.&nbsp;

Houve grande repercussão no tribunal e nas redes sociais, com reforços às críticas que já vinham sendo feitas nos bastidores, de tentativa de transformar a cadeira em "capitania hereditária" ou "feudo". Em reação aos comentários, Nicomedes havia dito ao POPULAR que há "discriminação com o quinto da OAB" (Ordem dos Advogados do Brasil), citando exemplos de mulheres de desembargadores que já haviam entrado em lista tríplice do tribunal no espaço do quinto para o Ministério Público. A reportagem apurou que a menção aos casos gerou ainda mais insatisfação interna.

A nota divulgada no site do tribunal afirma que "diante dos debates e notícias na imprensa sobre sua eventual aposentadoria, o desembargador reafirma seu compromisso de permanecer no TJ-GO até atingir a idade limite" e diz que ele não antecipará a saída.

"O magistrado destaca que sua trajetória sempre foi pautada pelo fortalecimento do Poder Judiciário, contribuindo para a credibilidade do Tribunal de Justiça. Ressalta, ainda, que a aposentadoria voluntária é um direito de qualquer magistrado e que a candidatura ao Quinto Constitucional da OAB segue os trâmites legais para todos os interessados. Contudo, para evitar especulações e garantir total transparência, deixa claro que permanecerá no TJ-GO até o prazo legal permitido", finaliza a nota.

<div attr-cid="policy:1.3226814" attr-version="policy:1.3226814:1738579266" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3226814" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3226814', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3226814">Webstories - Desembargador descarta antecipar aposentadoria (1.3226814)</a></div>

Nicomedes foi nomeado pela vaga da advocacia há 12 anos e terá aposentadoria compulsória em 2028, quando completa 75 anos. No entanto, vinha cogitando antecipar a saída, enquanto Breno era cotado para entrar na lista sêxtupla da OAB. Ao comentar o caso na sexta-feira, ele afirmou que estava "constrangido e assustado" com as reações e que elas partiam de quem tinha interesse na vaga, caso ele de fato se aposentasse. "Acho que é uma discriminação, sabe? Veja bem, eu não estando mais no tribunal, qual seria o problema de entrar um filho meu? Não tem nepotismo, não tem nada. Não sou eu que vou nomear, ele não vai ser subordinado a mim. É direito dele concorrer", diz.&nbsp;

O rito do preenchimento de vagas do quinto constitucional da OAB e do MP se inicia com eleição de lista sêxtupla nas instituições, depois escolha de três nomes pelo TJ-GO e, por fim, o governador define um nome entre as opções.

Breno foi presidente da subseção da OAB-GO em Itumbiara até o ano passado, fez o sucessor, e, segundo informações de bastidores, entraria tranquilamente na lista da entidade, com apoio do presidente da Ordem, Rafael Lara. As movimentações também contariam também com aval palaciano.

Nicomedes havia dito ao POPULAR que tem negócios em vários setores em Itumbiara (Região Sul do Estado) e que vinha recebendo estímulo de pessoas próximas e de "colegas investidores" para deixar o cargo e se dedicar à iniciativa privada, especialmente após a morte de um auxiliar.

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Após repercussão, desembargador descarta antecipar aposentadoria do TJ-GO

A desembargadora Iara Teixeira Rios, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT), acatou parcialmente pedido da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e determinou, em liminar de sexta-feira (31), a suspensão por três meses de pagamentos de quinquênios calculados conforme cláusula estabelecida em acordo coletivo de trabalho (ACT) assinado em outubro do ano passado e válido até 2026. O presidente da companhia, coronel Cleber Aparecido Santos, afirma que determinou força-tarefa para recálculo imediato da folha, que será fechada nos próximos dias, com pagamento previsto para o quinto dia útil do mês. 
 
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A Comurg havia solicitado a suspensão dos benefícios desde 2009, mas a desembargadora concedeu apenas sobre o ACT vigente. Ainda assim, parecer da assessoria jurídica da companhia entende que é possível, pelos termos da decisão liminar, considerar o período de concessões de 2018 até aqui. Isso porque a cláusula 8ª do ACT 2024-26, suspensa pelo TRT, remete a acordo em ação judicial de 2018, que tratava de pagamentos irregulares de quinquênios. Diante deste entendimento, a cúpula estima que o impacto na folha deve variar de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões.

Com o parecer, a Comurg também amplia o alcance do que já havia sido determinado pelo <a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-go-manda-comurg-recalcular-quinquenios-pagos-a-empregados-1.3225338" target="_blank">Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO), na quarta-feira (29)</a>, de recálculo dos quinquênios concedidos pelo ACT 2024-26 e sem período de suspensão. O assessor jurídico da companhia, Luciano Cardoso, explicou que a opção por acionar o TRT, mesmo com a determinação do TCM-GO, visa dar mais segurança jurídica às mexidas na folha, já que é comum que decisões da Corte de Contas sejam questionadas na Justiça.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-apura-suspeita-de-gratificac-es-irregulares-na-comurg-1.3226304" target="_blank">TCM apura suspeita de gratificações irregulares na Comurg&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/comurg-quer-r-100-milh-es-para-promover-demiss-es-1.3225881" target="_blank">Comurg quer R$ 100 milhões para promover demissões</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/quinquenios-de-salarios-na-comurg-ser-o-recalculados-1.3225429" target="_blank">Quinquênios de salários na Comurg serão recalculados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tcm-go-manda-comurg-recalcular-quinquenios-pagos-a-empregados-1.3225338" target="_blank">TCM-GO manda Comurg recalcular quinquênios pagos a empregados</a></div>

O principal argumento por parte da direção da Comurg na ação é que o adicional por tempo de serviço (quinquênio) deve ser calculado sobre o salário-base do empregado, não incluindo adicionais, gratificações e outros benefícios, como é feito atualmente. Alega ainda que, enquanto na iniciativa privada se concede 5% da remuneração, na Comurg o adicional é correspondente a 12% sobre o salário-base. "A prática gerou obrigações financeiras em cascata, resultando em supersalários e comprometendo a continuidade das atividades da Comurg", alega a empresa.

Uma outra justificativa é que os ACTs eram firmados entre a companhia e os sindicatos dos trabalhadores, sem participação da Prefeitura, que é quem banca as despesas da companhia, considerada dependente da gestão municipal pelo TCM-GO. "É evidente o risco de prejuízo (“periculum in mora”), caso a norma coletiva questionada continue sendo observada até o julgamento final do processo, o que pode causar um dano grave e irreversível não somente às finanças da requerente mas também ao Município de Goiânia", argumenta a desembargadora na decisão.

Na ação, a Comurg reafirma a intenção de realizar "auditoria completa na folha de pagamento" e promover a revisão dos ACTs, com participação do município e do Ministério Público do Trabalho (MPT). "Tudo leva a crer que os vícios, uma vez comprovados, poderão acarretar imputação de débito para ressarcimento ao erário, multa pela prática de gestão ilegal, ilegítima e antieconômica, além da contaminação das contas de gestão dos responsáveis, devido à gravidade das irregularidades e inclusive anulação de todos os ACTs mencionados", afirma a companhia na ação.&nbsp;

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Justiça do Trabalho suspende parcialmente pagamentos de quinquênios da Comurg

Webstories - Operação de fraude na Goinfra

Alvo de mandado de prisão temporária na <a href="http://r/politica/operac-o-apura-desvios-de-pelo-menos-r-10-4-milh-es-1.3224991" target="_blank">Operação Obra Simulada, deflagrada na terça-feira (28)</a> pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o empresário Marcus Emmanoel Chaves Vieira, administrador da empresa Prime Construções, se apresentou na tarde desta quinta-feira (30) ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil do Distrito Federal. Ele ficará detido em Brasília e deve prestar depoimento por videochamada na sexta-feira (31), segundo a defesa.

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O advogado Alexandre Lourenço afirma que o empresário se entregou depois de voltar de viagem de trabalho a São Paulo para a capital federal. "Ele não estava foragido, mas em viagem de negócios e se apresentou espontaneamente", disse. A operação havia prendido na terça-feira a mulher de Marcus Emmanoel, Cíntia Maria Ataides Vieira. A ex-mulher, o filho dela, e o filho de Marcus também foram alvos de mandados de prisão, mas não localizados.

O advogado já protocolou habeas corpus com pedido de revogação da medida cautelar, ainda sem julgamento. Os outros investigados presos também pediram revogações, que foram negadas. Alexandre Lourenço afirma que há "ilegalidades flagrantes" na prisão.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-presidente-da-goinfra-investigado-por-fraude-milionaria-em-contrato-deve-permanecer-preso-decide-justica-1.3225271" target="_blank">Ex-presidente da Goinfra investigado por fraude milionária em contrato deve permanecer preso, decide Justiça</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/servidor-preso-foi-cedido-para-ser-secretario-em-cidade-do-entorno-1.3224996" target="_blank">Servidor preso foi cedido para ser secretário em cidade do Entorno</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/operac-o-apura-desvios-de-pelo-menos-r-10-4-milh-es-1.3224991" target="_blank">Operação apura desvios de pelo menos R$ 10,4 milhões</a></div>

O inquérito da PC-GO, da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), diz que Marcus Emmanoel é "sócio oculto" da Prime e o proprietário de fato da empresa. Ainda segundo a polícia, ele tem participação societária em várias empresas do "grupo econômico investigado".&nbsp;

Além de suspeitas de superfaturamento e recebimento de pagamentos irregulares em contrato da Prime para manutenção e conservação predial com o governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Obras (Goinfra), a polícia investiga lavagem de dinheiro, diante de supostos repasses da Prime para outras empresas apontadas como do mesmo grupo.

O advogado nega que Marcus seja "sócio oculto" da Prime e afirma que ele é um dos administradores da empresa. A Prime tem como proprietário, conforme registro na Receita Federal, o empresário José Francisco Alves Pereira, também alvo de mandado de prisão e não localizado. Há expectativa de que ele também se apresente à PC-DF na próxima semana.

Alexandre Lourenço, que defende a Prime, também reafirmou que não houve irregularidades na execução do contrato com o governo estadual. A Deccor aponta suspeita de desvios de R$ 10,4 milhões.

<div attr-cid="policy:1.3224729" attr-version="policy:1.3224729:1738071655" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3224729" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3224729', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3224729">Webstories - Operação de fraude na Goinfra (1.3224729)</a></div>

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Alvo de mandado de prisão na operação Obra Simulada, empresário se apresenta à Polícia do DF

OBRA SIMULADA 

A juíza Raquel Rocha Lemos, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal, determinou nesta quarta-feira (22) novo bloqueio de recursos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, desta vez no valor de R$ 11,7 milhões, para a <a href="https://opopular.com.br/cidades/fundach-paga-salarios-e-greve-e-encerrada-nas-maternidades-de-goiania-1.3212204" target="_blank">quitação de dívidas</a> com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), responsável pela gestão de três maternidades do município. A solicitação foi feita pelo Ministério Público Estadual (MP-GO), ainda como desdobramento de decisão judicial de outubro do ano passado, que já havia bloqueado R$ 6,9 milhões para repasses à fundação, por dívidas do mês de agosto.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O prefeito Sandro Mabel (UB) disse que a decisão vai comprometer oferta de oxigênio e procedimentos de hemodiálise, que têm verba carimbada, além de outros serviços de prestadores que também ainda não receberam. "Acabamos de sair de uma intervenção e estamos em situação de calamidade na saúde, planejando milimetricamente o passo a passo para botar a Saúde de pé. O MP-GO e a Justiça devem observar que essa interferência pode contribuir para colapsar a rede da saúde outra vez", afirmou o prefeito.

Ainda na noite desta quarta, a Procuradoria Geral do Município (PGM) prepara recurso contra a decisão, mas Mabel adiantou que também pretende solicitar audiências com o promotor Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues e com a juíza para explicar as medidas que vêm sendo adotadas pela gestão. A PGM afirmou que "irá peticionar o desbloqueio do valor, considerando a mudança da gestão e o fiel cumprimento das obrigações entabuladas com a Fundahc desde então".

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-n-o-repassa-integra-de-recursos-previstos-em-contrato-para-maternidades-de-goiania-1.3083158" target="_blank">Prefeitura não repassa íntegra de recursos previstos em contrato para maternidades de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/contrato-com-a-fundahc-deve-ser-reduzido-em-pelo-menos-27-2-1.3217224" target="_blank">Contrato com a Fundahc deve ser reduzido em pelo menos 27,2%</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/fundach-paga-salarios-e-greve-e-encerrada-nas-maternidades-de-goiania-1.3212204" target="_blank">Fundach paga salários e greve é encerrada nas maternidades de Goiânia</a></div>

Em 8 de outubro, a juíza havia determinado o <a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-bloqueia-recursos-da-prefeitura-de-goiania-para-garantir-repasse-para-maternidades-1.3184963" target="_blank">bloqueio de aplicação financeira</a> ou depósito bancário nas contas vinculadas ao Fundo Municipal de Saúde da Prefeitura para garantir o repasse referente ao mês de agosto às maternidades Célia Câmara, Dona Íris e Nascer Cidadão. Na ocasião, a Fundahc apontava que tinha a receber cerca de R$ 95 milhões da Prefeitura e que enfrentava grave crise financeira. Na época, o MP-GO informou que faria o acompanhamento dos repasses todos os meses e poderia voltar a pedir bloqueio em caso de quitação parcial. Decisão judicial de junho do ano passado também já havia determinado o repasse integral e mensal de <a href="https://opopular.com.br/cidades/prefeitura-n-o-repassa-integra-de-recursos-previstos-em-contrato-para-maternidades-de-goiania-1.3083158" target="_blank">recursos previstos</a> em convênios.

De acordo com o novo pedido do promotor, não houve pagamentos referentes aos meses de setembro e outubro de 2024, no valor total de R$ 11,7 milhões. "A ausência de cumprimento da sentença quanto ao dever de repassar integralmente e mensalmente a quantia necessária e convencionada para o funcionamento das maternidades, pode ocasionar a paralisação de seu funcionamento, e por conseguinte, dos serviços públicos de saúde essenciais à população, o que resultaria em danos irreversíveis à coletividade", diz a juíza ao acatar a solicitação.

SEgundo a determinação, R$ 1,33 milhão deve ser repassado para a Maternidade Nascer Cidadão; R$ 6,64 milhões para a Maternidade Dona Íris; e R$ 3,72 milhões para a Maternidade Célia Câmara.

Mabel afirma que a Fundahc teve repasses no período de transição das gestões, em novembro e dezembro, e voltou a receber este mês, mas que não é possível quitar todas as dívidas. "Estão recebendo com regularidade, mas inclusive essas dívidas para trás precisam de uma auditoria já que há investigação que aponta suspeita de que o ex-secretário de Saúde determinava favorecimento a fornecedores da Fundahc. Diante da atual situação de caos, a fundação está muito bem servida", afirma o prefeito.&nbsp;

"Não podemos sofrer esse tipo de interveniência porque todo dia de manhã a gente senta para planejar, com muito sofrimento para manter tudo aberto, o que vai ser pago. É muito sério isso", afirmou o prefeito. Segundo ele, houve uma reunião com todos os fornecedores da saúde na última segunda-feira, quando afirmou que pode haver necessidade de parcelamento em até 20 vezes das dívidas anteriores.

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