Atualizado às 16h40, com respostas da PF e do ex-governador Marconi Perillo Em decisão liminar, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na terça-feira (11) a suspensão do inquérito da Polícia Federal (PF) que deflagrou a operação Panaceia, na última quinta-feira (6), e teve como alvo de mandado de busca e apreensão o ex-governador Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB. A PF investiga subcontratações da organização social (OS) Instituto Gerir, responsável pela gestão de dois hospitais da rede estadual de Goiás de 2012 a 2018. Entre os alvos do inquérito está o escritório do advogado João Paulo Brzezinski e suas movimentações financeiras. Ele era advogado de Marconi e de familiares do ex-governador e foi contratado para prestar serviços à OS. O advogado do ex-governador neste caso, Romero Ferraz Filho, que protocolou a reclamação com o pedido de suspensão no Supremo, afirma que "a defesa tem sustentado desde o princípio a ilegalidade e o excesso da medida cautelar, especialmente em razão da ausência de contemporaneidade". "A defesa reafirma sua confiança na Justiça e nega qualquer irregularidade cometida pelo ex-governador Marconi Perillo", diz em nota.