Com segundo turno em 15 capitais, seis parecem decididas, mas nunca é demais lembrar que ninguém morre e ninguém ganha jogos e eleições de véspera e este domingo ainda promete muitas emoções também porque as pesquisas indicavam nove empates técnicos até sexta-feira, antes dos últimos debates - que podem ser decisivos quando a disputa é acirrada, mas raramente provocam reviravoltas estonteantes. Candidatos, candidatas, padrinhos, partidos e milhões de eleitores com o coração nas mãos. Em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) demorou, mas aprendeu e estava firme, seguro e com boa movimentação em cena no debate da Rede Globo na sexta-feira. Pode ter sido tarde demais, porque ele tem um rival poderoso, a rejeição, e o favorito, Ricardo Nunes (MDB), já chegou na campanha com as condições objetivas favoráveis de quem disputa a reeleição. Nunes entrou no debate pelo empate, Boulos precisava repetir os 5 x 0 do Botafogo no Peñarol.