Caso Marielle Juntando-me à voz da Kelly Cristina Gonçalves, cujo texto discute, com propriedade, a justiça por Marielle Franco (O POPULAR, 26/03/24), gostaria de acrescentar o fato de que os quatro anos do desmando Bolsonaro não apenas paralisou as investigações, como também desarticulou a inquirição e confundiu os elementos de apuração para, justamente, não se chegar aos mandantes criminosos, pertencentes a instituições cuja função é criar leis de proteção à população e resguardar esta população da violação aos seus direitos legítimos. Entretanto, a prisão dos supostos mandantes joga luz à máfia do crime organizado incrustado, justamente, no meio policial e na política brasileira, agindo em oposição às suas funções designadas. O desmembramento desse inquérito trará, por certo, mais desmandos e ações contra aqueles marginalizados e manipulados pelas milícias do Estado, como o sumiço e morte do pedreiro Amarildo Dias de Souza, e de tantos outros no anonimato da Justiça. Assim, enquanto não se analisar, profundamente, o histórico dos pretensos candidatos à política brasileira, continuarão sendo reeleitos Ricardo Salles, para continuar a “passar a boiada”, Nikolas Ferreira para reprovar os projetos sociais enviados à Câmara por Lula e promover a homofobia, e novos Brazões para presidirem o crime organizado e eliminar aqueles que lutam por justiça social. Vânia Carmem Lima Jataí-GOData-base de policiais militaresAlguns representantes de associações de classes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás não participam das reuniões sobre a data-base ou quando algum assunto é contra o governo. Mandam um representante, pois não querem aparecer nas fotos. Do que estão com medo? De perseguição política ou de um suposto enquadramento do regulamento. Os policiais da ativa, veteranos e do interior precisam participar mais dos pleitos eleitorais dessas classes e fazer valer a verdadeira democracia. Depois não reclamem do salário. Eu sempre comento a meus amigos, pares e subordinados que esses elogios do governo à segurança pública é um puro abraço de tamanduá. E digo também que esquecer e ser indiferente a sua instituição é renunciar aos seus direitos. Ricardo Garcez de Souza Cel. PM-GO, veterano Setor Goiânia 2 - Goiânia