Cerrado Enquanto a lágrima teimosa escorre pelo rosto, “o mais acintoso é que diante desse número mostrando que o problema se arrasta há anos, não exista da parte de candidatos e do eleitorado, a disposição de discutir tema tão relevante para nós e para as futuras gerações”. A referência extraída do texto do editorial do dia 29/05/24, nada mais é do que, mais uma vez, um grito pelo verde e a devastação do Cerrado Goiano. Verde das matas que cobrem uma extensão incomensurável que já está no chão e outras que o arrastão das correntes ou a velocidade do fogo, destrói. Isso sem contar aquela extensão ainda sem dono legitimo indefesa e exuberante, que espera ações de fiscalização, regulação e proteção, para cumprir o seu papel de renovadora do ambiente. Sim, pode correr no meu rosto a lágrima teimosa, pois a minha voz, mesmo não sendo uníssona, para mim é clara e forte, tão forte quanto a vegetação do nosso Cerrado que teima, ano após ano, em se manter de pé. Por isso enquanto os editoriais alertarem os leitores para temas diversos, importantes e sinalizadores das perspectivas reais de um futuro próximo, nos coloquemos a disposição para sermos multiplicadores de um discurso humanístico para o bem de todos.