Adeus, Série A! Após mais de 55 anos sem perder um único jogo do Goiás (meu “dia sagrado”), salvo por motivos de força maior, finalmente desisti. Nem mesmo o jogo contra o Mirassol me interessou. Nunca vi um time tão limitado, sem qualquer inspiração, formado por jogadores em fim de carreira ou repatriados de times sem expressão, capazes de envergonhar até torcedores de outros clubes. Com raríssimas exceções, um time sem vibração, sem raça, sem jogadas ensaiadas, cometendo erros grotescos de passe e protagonizando jogadas que são motivo de piada. A bola parece queimar nos pés dos jogadores, que mais se assemelham a raquetes. Até nas cobranças de laterais, a bola invariavelmente cai nos pés dos adversários. A posse de bola é pífia, e muitos jogos se desenrolam sem uma única chance clara de gol. O treinador, pouco vibrante, erra nas escalações e substituições. É uma verdadeira lástima! Sinto pelos torcedores que continuam apoiando o time, gastando seu suado dinheiro em ingressos e expectativas vãs, pois aqui, nem a esperança é a última que morre. A chance de o Goiás subir à Série A é zero (isso se não cair para a C). E neste que é o campeonato de Série B mais nivelado por baixo. E os principais culpados? Dirigentes e conselheiros que perpetuam a mesmice, e os gestores neófitos, que pecam – e muito – em competência, gastando uma fortuna em contratações equivocadas. O inimaginável pode acontecer: o Vila Nova na Série A (com méritos), enquanto Goiás e Atlético amargam a Série B. Só peço uma coisa: provem que estou errado. Ainda há tempo. Honrem a camisa desse que é um dos maiores patrimônios do Estado de Goiás e façam a alegria retornar aos corações dos nossos heroicos e combalidos torcedores. É desolador ver, ao término dos jogos, após mais uma derrota acachapante para times sem tradição, os jogadores sorridentes, trocando cumprimentos e conversas descontraídas, como se nada tivesse acontecido. Deveriam, isso sim, correr envergonhados para os vestiários, conscientes de mais uma atuação desastrosa. Caso contrário, que reconsiderem suas carreiras ou procurem outro clube. Paciência tem limite! Anis Rassi Jr. Médico cardiologista Erramos O prefeito Rogério Cruz esteve na África como executivo do Grupo Record e não pela Igreja Universal do Reino de Deus, como informou nesta sexta-feira (27), na versão impressa, a reportagem “Embate alterna propostas e alfinetadas em líderes”, sobre o debate O POPULAR/CBN Goiânia entre candidatos a prefeito da capital.