Eleições 2024 O goianiense está de parabéns. Qualquer candidato que ganhar vai fazer da cidade a melhor do Brasil. Esta afirmação que faço é baseada nas promessas que estão fazendo durante os programas eleitorais transmitidos pela TV. Jamais vi ou ouvi como os programas de governo apresentados por eles estão satisfazendo todas as necessidades dos munícipes. Vamos ter novos hospitais, creches para toda criança, transporte de primeiro mundo com ônibus novos e ar-condicionado e em número de viagens para que ninguém viaje em pé, sem nenhum atraso. Escolas serão as melhores com os professores valorizados e em todos os bairros de modo que os alunos não precisem se deslocar. Lixo? Não será mais problema, pois será recolhido diariamente com presteza. Então caros eleitores, nós poderemos, sem nenhuma dúvida, fechar os olhos e votar em qualquer um dos concorrentes, já que todos prometem o mesmo. Bom voto! Edmo Nunes Setor Oeste - Goiânia n Qual o melhor perfil de gestor(a) para a nossa amada Goiânia? Muitas pessoas são unânimes em falar no famoso “perfil administrativo”. Realmente é um atributo importante para quem pleiteia sentar numa cadeira do Executivo. Porém, a história política de Goiás - bem como a da capital - nos mostra que inúmeros chefes do Executivo que por aqui passaram não tinham nenhuma - ou quase nenhuma - experiência administrativa. Lembremos dos saudosos Pedro Ludovico Teixeira, Mauro Borges, Venerando de Freitas Borges, Iris Rezende (uma lenda), Nion Albernaz, Darci Accorsi e Maguito Vilela (todos in memorian). A estes somo os nomes de Pedro Wilson e o fenômeno chamado Marconi Perillo, que ainda jovem ganhou as eleições estaduais e, de forma absolutamente impecável, fez com que o Estado de Goiás se tornasse próspero, saudável e focado no desenvolvimento em todos os setores. Portanto, entendo que não necessariamente um(a) candidato(a) tenha que ter no currículo este “perfil administrativo”. Se, por exemplo, não formar um bom quadro de primeiro e segundo escalões, de nada valerá esta experiência. Vejo Goiânia com boas possibilidades de escolha, inclusive neste critério de experiência de gestão. Porém, acredito que o goianiense poderia dar seu voto de confiança desta vez a uma mulher, pois nossa capital nunca foi administrada sob um olhar feminino, com tato, sensibilidade e poder de gestão. No mais, torço para que consigamos romper esta maléfica polarização política que assola o País há algum tempo e só nos leva a repressões em todos os aspectos. Votemos conscientes!Roberto Célio P. SilvaSetor Pedro Ludovico - Goiânia

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Cartas

Escândalo do INSS

“O governo irá até as últimas consequências para prender os envolvidos no esquema de descontos indevidos nas aposentadorias do INSS” – Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública. A assertiva dita no calor de um debate na Comissão de Segurança Pública na Câmara dos Deputados, segue na contramão do Planalto. Gleisi Hoffmann, no comando da Secretaria de Relações Institucionais, já afirmou que o presidente Lula é contra a CPI. A orientação dada pelo Planalto é que ninguém da base aliada assine nenhum requerimento favorável.

Todavia, diante da pressão e do fogo amigo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a contragosto, pondera reconsiderar: CPI desde que a relatoria e o comando fiquem nas mãos do governo. O Brasil já se notabilizou em não punir os grandes com os rigores da lei, essa asseveração encontra pleno embasamento nos desdobramentos finais da Operação Lava Jato, com final inexplicavelmente, quiçá, convenientemente não explicado, em que notórios culpados confessaram seus crimes, assumiram responsabilidades, apontaram cúmplices, devolveram bilhões de reais, e, estão por aí, livres das grades. “Aos amigos os favores, aos inimigos a lei”, dizia Maquiavel, o pai da ciência política moderna.

O cidadão de bem aguarda e clama por justiça! A instalação de uma CPMI é uma questão de honra! E, tem que ser célere, ir de fato às últimas consequências visando punição rigorosa aos gatunos dos bilhões de reais dos aposentados e pensionistas; doa a quem doer. Sejam eles amigos ou irmãos do rei.

João Bosco Costa Lima&nbsp; 
Trindade - Goiás

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Indicados políticos&nbsp;

Com certeza não são as primeiras e nem serão as últimas, as nomeações. Com vários agravantes, essas passam a não exigir capacitação técnica e nem tão pouco condicionantes, que sejam capazes de obstacular a posse dos cargos a serem ocupados Por isso leitor é que o espanto não é só meu, como também da população, já que cada notícia publicada, é como se fora a solução para os inúmeros problemas urgentes, que afetam institucional e administrativamente a atual gestão.

Além disso, o andamento das inúmeras obras e ações iniciadas nas gestões anteriores e conforme se sabe, tem sofrido reparos, adequações e modificações indefinidamente. Acreditar que essa nova onda de boas intenções pode recuperar todos os recursos investidos e que, seja possível dar a cidade e a população um novo ânimo, é a nossa expectativa. E assim, que sabe um dia, possamos ter um novo olhar para o significado da palavra gestor.

Marta Horta Figueiredo 
Jardim América -Goiânia

Cartas dos leitores

Memorial à luz das velas

No terceiro domingo de maio em mais de 150 países do mundo se celebra o “Candlelight Memorial” - traduzido: o memorial à luz das velas. Os objetivos do Memorial é para lembrarmos todos que já partiram em consequência da Aids. Também, a data nos motiva a apoiar quem vive com HIV/AIDS e a encorajar toda a população à prevenção e diagnóstico precoce do vírus. É verdade, não ouvimos falar sobre HIV ou Aids como 20 ou 30 anos atras. Até alguns pensam que não há mais infecções e para quem que já vive com HIV tem remédio que resolve tudo! Se for olhar os dados disponível sobre o índice de infecção no Estado de Goiás notamos que, ao invés de diminuir, os casos estão aumentando. Em 2024 tem um registro de 1.865 casos no Estado e pode ser que este número não é o definitivo. Já neste ano, até 8 de maio, temos 416 casos notificados e provavelmente houve mais casos. No passado, os métodos de prevenção foram bem menos de que agora. Este fato às vezes leva à falsa interpretação de que não há risco de infectar hoje em dia e, se infectar, há medicamento. Sim, temos mais medicamentos, melhor tratamento, mais métodos de prevenção, e mesmo assim as infecções pelo HIV continuam. Infelizmente, as mortes em consequência da Aids também. Só este ano, das 200 pessoas cadastradas na ONG Grupo AAVE, cinco já partiram. O que nos entristece e choca. As desigualdades, a discriminação e o estigma continuam a contribuir para o aumento de casos de&nbsp;Aids e até as mortes que presenciamos. Junte-se a nós&nbsp;na luta contra o estigma e discriminação, apoiando quem vive com HIV em nosso meio, participando no Candlelight Memorial, a “Vigília pelos mortos da Aids”, no domingo, 18 de maio, na Basílica Sagrada Família, na Vila Canãa, Goiânia às 19h30.

Irmã Margaret Hosty 
Coordenadora do Grupo AAVE (Aids: Apoio, Vida, Esperança)

Primeira-dama

Após o último escândalo da Previdência, esperamos comportamentos da alta cúpula do governo como: economia, respeito ao povo e bom senso. Mas enquanto faltam remédios, segurança, aposentadorias, sobra avião para a primeira-dama que não abre mão de nenhum privilégio. Viajou sem a confirmação de objetivos diplomáticos. Por que ninguém quer falar sobre isto? Será que ela entende a célebre frase de Margaret Thatcher: “não existe dinheiro público, existe apenas dinheiro do pagador de impostos”.

Maria de Lourdes Barbalho 
Setor Oeste - Goiânia

Assembleia Legislativa

A bem da verdade, nós, os simples mortais que trabalhamos arduamente para nos manter e aos nossos familiares, estávamos sentindo uma falta enorme de mais um maravilhoso presente que constantemente nos é enviado, geralmente no noticiário, pelos dignos representantes do Poder Legislativo estadual. Isso porque, como querem nos fazer acreditar os ilustres deputados estaduais, no que se refere à suntuosidade faraônica que é a sede do Legislativo estadual, nem o céu infinito é o limite quanto aos princípios que deveriam norteá-los em suas insensatas, desmedidas, acintosas, desumanas, inacreditáveis, vultosas benesses que com corriqueira frequência colocam em nossas contas para pagarmos, embora nenhum benefício seja por nós recebido. 
Agora estamos diante de mais uma gentileza feita com nosso chapéu, qual seja, um generoso auxílio transporte no módico valor de R$ 3 mil mensais para os 41 chefes de gabinete, a ser destinado, dentre outras finalidades, para custear o deslocamento dos mesmos pelo estado. Quanta desfaçatez! Quanta zombaria e falta de respeito para com os cidadãos de Goiás! Não adquiriram os nobres parlamentares há pouquíssimo tempo uma enorme frota de veículos? O salário dos chefes de gabinete não tem por objetivo também custear suas despesas, dentre as quais seu deslocamento? Enquanto isso, nossa sofrida população paga por seu transporte para o trabalho, de qualidade sofrível, com atrasos frequentes, veículos sucateados, lotados até não poderem mais, sufocantes... e os legisladores se locupletam de facilidades e mordomias que contrastam acintosamente com a qualidade de vida da enorme maioria de um povo que vive às margens de qualquer ínfima consideração que mereceria receber por parte daqueles que se dizem seus representantes.

Luciano Leão&nbsp;Bernardino da Costa 
Goianésia - Goiás

Praça Cívica

A Praça Cívica era frequentemente utilizada para eventos populares, a exemplo das festividades juninas, natalinas, réveillon etc. Aí resolveram reformá-la e para tanto gastaram R$12 milhões. O curioso é que a partir daí tais atividades foram proibidas e transferidas para outros locais.&nbsp; 
A praça está vazia, ociosa e praticamente abandonada. O Iphan só acordou após aquele grandioso investimento? Contribuinte, eleitor e morador do Centro de Goiânia, deixo aqui o meu protesto.

Macilene R. Oliveira 
Centro - Goiânia

Divaldo Franco

Desencarna aos 98 anos em Salvador nesta terça-feira (13) Divaldo Pereira Franco, um dos maiores divulgadores do espiritismo no Brasil e no mundo. Professor, escriturário, filantropo, palestrante, médium, Divaldo cumpre gloriosamente sua bela missão nessa vida. 
Desde a infância em Feira de Santana, ele relata comunicar-se com espíritos, para a angústia de sua família que não soube lidar com a situação. Em 1945 muda-se para Salvador, onde toma posse no antigo Ipase como escriturário. Já como espírita convicto funda o Centro Espírita Caminho da Redenção em 1947. O cinema brasileiro fez uma bela homenagem a ele no filme “Divaldo - O Mensageiro da Paz”, de 2019, mostrando sua biografia com ótimos atores.&nbsp; 
Divaldo, como orador, começa a fazer palestras em 1947 e sempre atraiu multidões, ao longo de sua vida proferiu mais de 11 mil conferências no Brasil e no exterior, percorrendo mais de 62 países. Como médium que psicografava, teve publicados 240 títulos de autores espirituais em 15 idiomas. Por meio das obras de Joanna de Ângelis (sua mentora espiritual e autora da maioria dos livros), Divaldo pôde alcançar o reconhecimento não apenas de religiosos mas também de estudiosos da psicologia e da parapsicologia; nesses livros trata da importância do autoconhecimento e autoenfrentamento.&nbsp; 
Em 1952, funda com seu amigo Nilson de Souza a Mansão do Caminho, em Salvador, que até hoje atende diariamente milhares de pessoas e onde Divaldo “criou” milhares de crianças órfãs que ele chamava de seus filhos. 
O mundo espiritual o recebe em festa, pelo belo trabalho, pelo belo legado, impactando no passado, presente e futuro a vida&nbsp;de muita gente!

Luciano Delfino Paixão 
Setor Aeroporto - Goiânia 
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Metrô e similares

É muito comum termos produtos que se apresentam como semelhantes aos de maior qualidade. Exemplo recente são os que são semelhantes ao leite e que agora são obrigados a informar que não são. Na mobilidade urbana isso também acontece, nesse caso o produto nobre é o metrô, que oferece um bom serviço para os usuários. Assim surgem algumas variações, como o “pre metrô” inventado no Rio de Janeiro, temos o “metrô de superfície”, o “metrô sobre pneus” e agora Goiânia resgata o termo “metronização” criado pelo arquiteto Jaime Lerner. Trata-se da implantação de melhorias para a operação dos ônibus, mas não é um metrô e a utilização do termo metronização é apenas uma tentativa errada de prometer&nbsp;uma qualidade para os usuários&nbsp;que eles não terão.

Marcos de Luca Rothen 
Setor Bueno - Goiânia