Prefeito de Goiânia A gestão do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, tem sido alvo de críticas devido a diversos problemas enfrentados pela cidade. Entre os principais pontos de insatisfação estão a ineficiência na coleta de lixo, cortes de energia por falta de pagamento e a falta de repasses para hospitais e maternidades, o que compromete seriamente os serviços de saúde. Além disso, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) tem sido vista como um foco de politicagem, sem trazer benefícios reais para a população. A cidade precisa de um prefeito com coragem para tomar decisões drásticas, como a liquidação da Comurg, para melhorar a gestão e a qualidade de vida dos cidadãos. A mudança de liderança é essencial para resolver esses problemas e trazer uma nova perspectiva para a administração da cidade. Otaviano de Moraes Setor Oeste - GoiâniaSão Pedro e o agronegócio “São Pedro é mais importante para o agro do que os juros, a conjuntura econômica.” (Felippe Serigati, coordenador do Mestrado em Agronegócio do FGVAgro, em entrevista ao jornal O Globo).A afirmação trata de temas polêmicos: agronegócio e condições climáticas. Certamente seu rol de professores especialistas nesta área (agronegócio) deve passar exaustivamente aos alunos que a terra deve ser bem tratada na forma mais ampla possível. A começar pelos desmatamentos desenfreados - inclusive de APAs - para cultivo de monoculturas e criação de gado. Penso ainda que tais docentes, em suas aulas e palestras, batam firme na tecla de que o uso ilegal de dragas, além de crime ambiental previsto em lei, ainda seja um dos maiores motivos da degradação total de tantos mananciais de água Brasil afora, acarretando todo um descontrole de biomas, de ecossistemas. Ainda no curso de mestrado, não se deve pular a aula sobre a extrema importância da não utilização de métodos arcaicos de queimadas para limpeza de pastos ou coisa assim. Para isso existem técnicas mais avançadas que devem ser difundidas no meio rural com prudência, eficiência e eficácia. Os aceiros são importantes, desde que necessários e usados de forma correta. Outro item que não pode faltar na formação destes futuros “doutores da terra” é o uso correto dos agrotóxicos nas plantações e criações. Um uso excessivo destes “venenos” pode acarretar enormes problemas de saúde pública. O único que não tem nada a ver com os “problemas do agro e das condições climáticas” é o coitado do São Pedro. Por favor, deixem-no fora disso. Roberto Célio P. Silva Setor Pedro Ludovico - Goiânia

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

<h2>Ação policial</h2>

Casos estarrecedores e recentes em São Paulo, na ação da Polícia Militar, dialogam com um fato trazido nesse jornal quando crianças de escola militar foram incitadas por um PM a repetirem palavras de ódio. Em São Paulo, um jovem foi arremessado de uma ponte como se fosse um saco de lixo. A vítima era um trabalhador e sem passagem pela polícia, o que revela o ódio pelo ser humano que emana desses policiais, que recebem o nosso dinheiro (público) para nos proteger.

Outro caso também assombroso foi a morte de um jovem negro por furtar quatro caixas de sabão em pó, que recebeu onze tiros de um militar à paisana que estava no local. É a pena de morte sendo naturalizada, embora não legalmente instituída. Se compararmos os roubos no nosso país, quantos homens públicos, políticos em especial, roubam, desviam dinheiro público, em motociatas, em barras de ouro do MEC, em reforma de casa própria, só para citar alguns exemplos.

Desse modo, se considerarmos os valores proporcionais, quantos disparos deveriam receber estes últimos? Mas vem o governador de São Paulo e diz que o jovem arremessado da ponte teve apenas ferimentos leves e passa bem. Ou seja, não se julga o crime; julga-se o resultado. Isso explica o fato de ele manter Guilherme Derrite, filiado ao partido de Jair Bolsonaro (PL) e autor da frase emblemática e sádica: “O bom policial é aquele que tem no currículo ao menos três mortes”.

<h4>Vânia Carmem Lima </h4>

<h4>Jataí - Goiás</h4>

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<h2>Obra em rodovia</h2>

Alvissareira noticia trouxe-nos no dia 09/12/2024, o POPULAR. Na reportagem relacionada à aplicação da “Taxa do Agro”, o Secretário da pasta “Seinfra”, Pedro Sales discorre sobre a complexidade na execução de 49 obras aprovadas. Segundo Sales, vai se dar andamento em todas elas até o mês de agosto de 2025, devendo deliberar, também, sobre a inclusão de mais uma obra, o trecho que liga Bela Vista e Silvânia, totalizando 50 intervenções.

O acréscimo deste trecho, se confirmado,&nbsp; renova a esperança de realização de um sonho que remonta mais 30 anos de luta em busca da pavimentação dessa rodovia. Produtores rurais ativos, principalmente aqueles que investem altas cifras na produção de grãos, em especial, vêm com tal benefício chegando, o respeito e a reciprocidade por parte do poder público.

Tal rodovia, ainda de terra batida, se asfaltada, virá proporcionar fluidez no escoamento da produção, ganho de tempo, segurança e economia na manutenção dos veículos que por ela circulam no dia a dia num trânsito intenso com poeira ou lama. A esperança não morreu!

<h4>Ezio Inácio Rossi</h4>

<h4>Bela Vista de Goiás - Goiás</h4>

Carta do leitor

Morte de Gilberto Mendonça Teles

Lamentamos profundamente, a morte do escritor, poeta e crítico literário Gilberto Mendonça Teles, ocorrida no último dia 04. Gilberto Mendonça Teles era membro da Academia Goiana de Letras e a sua literatura era reconhecida nacional e internacionalmente. Goiano de Bela Vista, morava no Rio de Janeiro há muitos anos mas também possuía residência em Goiânia, como uma prova de que ele nunca abriu mão das suas raízes. O passamento de Gilberto Mendonça deixa uma grande lacuna na nossa literatura, todavia, o seu nome e as suas diversas obras ficarão eternizados no panteão literato da nossa goianidade ao lado de outros grandes vultos, tais como: Bernardo Èlis, Cora Coralina, José J. Veiga e Bariani Ortêncio.

A poética de Gilberto nunca se desvencilhou do nosso Cerrado, pois, a sua alma sempre esteve marcada pelo o cheiro do pequi, pelo o amargo da guariroba, pelo canto da siriema, pelo coaxar dos sapos nas tardes preguiçosas de sua antiga Sussuapara (Bela Vista). Dentre tantas de suas obras, podemos citar: Alvorada; Planície; Fábula de Fogo; Pássaro de Pedra e Brumas do silêncio. Como o seu flamboyant florido que ele descreve em um dos seus poemas, assim foi a vida de Gilberto Mendonça Teles.

Ele trouxe-nos flores de outono para alegrar os sinistros invernos de nossa caminhada, resistiu o tempo com a longevidade capaz de enfrentar com alegria os verões causticantes dos veranicos intensos das plagas goianas. Descansa, agora, Gilberto, sob as primaveras perenes da sua poesia. Até sempre!

Giovani Ribeiro Alves

Setor Central - Goiânia 

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Ação policial

Antigamente, na idade média, os reis, soberanos, comandantes e ditadores lançavam mãos de todo tipo de castigo. Torturas, fuzilamentos e todo tipo de crueldade para eliminar, às vezes só por ser o infeliz um adversário político. No livro Titãs da História, de Simon Sebag, são narrados por cada tirano, os tipos de castigo que eram aplicados aos adversários. Um desses tiranos punha o indivíduo amarrado num tronco de madeira, em que ficava até a morte.

Teve um que amarrou o condenado em cima de um urso e soltou no mundo em meio à perseguição de vários cachorros. Outro bezuntou o condenado com mel de abelha e soltou num recinto de abelhas. Estou citando esses casos por me lembrar de que não houve nenhum em que a pessoa foi jogada de uma ponte. Vou escrever para o autor do livro para incluir mais esse modo de se tratar “condenados”.

José Osvaldo de Siqueira

Jardins Atenas - Goiânia.

Cartas dos leitores

Acordo entre Mercosul e UEAjustados os detalhes deste acordo entre o Mercosul e a União Europeia, todos os países membros terão ótimas oportunidades para alavancar vendas de seus produtos num patamar hoje não existente. O Brasil, que já dá um show de exportação no agronegócio, com a aprovação da reforma tributária terá o setor da indústria mais competitivo. Ufa! Pelo menos uma ótima notícia em meio à crise criada por esse governo Lula, que despreza equilíbrio fiscal.Paulo PanossianSão Carlos-SPCrise em GoiâniaEsclarecimento à sociedade em relação ao teor da carta “Gestão da capital”, publicada nesta coluna em 04/12/2024.O Ministério Público de Contas com atuação perante o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO) é um órgão permanente e indispensável ao exercício do controle externo e atua, diariamente, através dos seus membros e dentro dos limites legalmente estabelecidos, para garantir a correta aplicação dos recursos públicos dos 246 municípios goianos. Em relação ao município de Goiânia, considerando apenas os anos de 2023 e 2024, o Ministério Público de Contas ajuizou, até o momento, 25 Representações perante o TCMGO, envolvendo irregularidades em áreas essenciais da gestão pública, como saúde, educação e assistência social, além de ter proferido manifestações em todas as denúncias e demais processos submetidos à sua apreciação, bem como expedido comunicações aos demais órgãos de controle para a avaliação de medidas que estão fora das atribuições do Ministério Público de Contas.A estrutura e o funcionamento dos CMEIs; a observância de cotas em concursos públicos; a garantia de funcionamento e de condições estruturais das casas de acolhida e do centro pop; os serviços prestados pelo Samu e pelas unidades de saúde; além de irregularidades em diversos contratos e ajustes, foram alguns dos temas tratados nas mencionadas Representações. Tal atuação, aliás, resultou em medidas inéditas como o afastamento cautelar de secretário municipal e a decretação de indisponibilidade de bens, exatamente pela gravidade das situações vivenciadas.Henrique Pandim Procurador-geral do Ministério Público de Contas junto ao TCMGO

O prefeito eleito, Sandro Mabel (UB), afirmou nesta sexta-feira (6) que os R$ 70 milhões anunciados pelo prefeito Rogério Cruz (SD) para a área da Saúde da capital, que enfrenta uma crise sem precedentes, são os mesmos aventados por ele anteriormente. Mabel explicou que algumas medidas dependem da colaboração do atual chefe do Executivo municipal para que os recursos sejam liberados, mas reforçou que a iniciativa partiu dele.

“É o mesmo recurso que eu estou buscando. Estamos anunciando junto com (Jorge) Kajuru. Ontem estive no Planalto em busca disso. Depois ele foi no (Geraldo) Alckmin (vice-presidente e ministro), e o prefeito o acompanhou lá”, afirmou Mabel. “Para fazer o Cipi (Cadastro Integrado de Processos de Investimentos), uma série de providências para receber o recurso, é o prefeito quem tem que fazer, não sou eu. Ele tem o direito de sair na fotografia também”, complementou.

Antes do início da reunião do Grupo de Transição da Prefeitura de Goiânia nesta sexta, Mabel e o secretário municipal de Governo, Jovair Arantes, tiveram um momento descontraído. A repórter da CBN Goiânia, Eliara Salla, testemunhou o momento em que, em tom de brincadeira, Mabel reclamou ao secretário que Cruz teria “pegado os R$ 70 milhões da saúde” que ele havia conseguido. Ao que Arantes respondeu que o dinheiro seria “deixado em caixa”.

O prefeito tem ampliado seu desgaste político a poucos dias do fim do mandato, com poucas aparições públicas desde a derrota em outubro, e a possibilidade de impeachment chegou a ser discutida pela Câmara de Goiânia em virtude da crise na Saúde. Na quinta-feira (5), no mesmo dia que Mabel, ele esteve em Brasília buscando recursos para a área.

Durante a coletiva de imprensa nesta sexta, o prefeito eleito foi questionado se possíveis bloqueios do Ministério Público de Goiás (MP-GO) poderiam afetar esses recursos. “Graças a Deus, tomara que fique bloqueado mesmo, porque esse recurso é nosso, para gastar no ano que vem. Abastecer os postos de saúde, os hospitais, é pra fazer a saúde começar a andar, como as emendas que nós estamos propondo pro ano que vem”, afirmou Mabel.

A nova reunião temática marcou o sexto encontro das equipes de transição da Prefeitura. Em cerca de três horas, que se estenderam do fim da manhã ao início da tarde, técnicos da administração municipal apresentaram dados sobre a secretaria municipal de Ciência e Tecnologia (Sictec), o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Goiânia (GoiâniaPrev), a Controladoria Geral do Município (CGM) e também da Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária (Serfun).

Mabel afirmou que a situação da capital está “mais complicada” do que o esperado pela sua equipe. Ao tratar da crise do Imas, o prefeito eleito disse que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) tem uma dívida de R$ 35 milhões com o instituto.

O próprio Imas, segundo afirmou Mabel, acumula um débito de R$ 249 milhões. O prefeito eleito classificou a situação do instituto como “um verdadeiro caos” e antecipou que pretende realizar uma ampla reestruturação para resolver os problemas enfrentados pelo instituto.

“O atendimento está precário porque falta dinheiro. Vamos mandar um projeto sobre o Imas para ver como nós conseguimos ir equilibrando isso e fazer uma reengenharia, para que o funcionário que é descontado na folha dele, possa ter esse serviço prestado”, declarou.

Cortes

Reclamando das surpresas que vem tendo com a atual gestão no que tange a números e informações, o futuro prefeito indicou que fará uma série de cortes logo no início da gestão, período que prevê como “duro” e “difícil”. “Não vamos fazer nomeações nem de 50% do que precisa ter de funcionários comissionados dentro da Prefeitura. Nós temos uma série de coisas que serão cortadas. Teremos um começo muito duro aí com Imas, outras áreas que tem muita despesa”, disse Mabel.

Apesar disso, ele voltou a contemporizar a relação da equipe de transição de Cruz com a sua, que vem reclamando da falta de fornecimento de dados consistentes sobre o estado de coisas da Prefeitura. “Da minha parte, não posso me queixar da transição (sobre a equipe de Cruz), porém com um monte de percalços”, afirmou.

“Cada dia com uma surpresa nova. Pega secretário, tira, depois entra uma secretária, ela sai também porque está sendo pressionada por alguma coisa. Então, essas coisas logicamente deixam a gente angustiado para que possamos entrar logo. Mas quando entrarmos o negócio vai ser duro”, concluiu.