O trânsito 	 do dia a dia Alguns fatores são determinantes para a fluidez e segurança do trânsito urbano, dentre os principais, a educação e a fiscalização. A cortesia e a empatia, sem doses homeopáticas, dobram até a cauda de cometa. No caso específico, o condutor educado não para na calçada ou debaixo da placa proibitiva, concede passagem ao melhor posicionado e respeita a preferência da via. É fiel à faixa de pedestres e aos semáforos feito amante em noite de núpcias. A educação, se não for cem por cento, é a totalidade da boa convivência. Por outro lado, cabe ao descortês convicto, pela lei de trânsito chamado de infrator, uma medida contra o que ele mais estima, o bolso. A penalidade a quem deliberadamente desconsidera a norma, não reflete um simples castigo diante de seu caráter pedagógico e dissuasório. No trânsito de nossa querida Goiânia infrações são reforçadas pela ausência de penalidade. Precisamos de resgate, das boas maneiras e das recompensas; cortesia ao próximo, esmero ao volante que conduz nossas atribuladas vidas no dia a dia. Premiação aos que cumprem a regra pela admoestação daqueles que a desconsideram ampliando a exceção. Talvez esteja no exercício de exageros ou de falácias pela emoção comum que nos consome pelas beiradas, mas reparem no alerta pelo seu entorno, penso, que sem muito esforço, podem assentir com esta triste realidade. Oxalá tenhamos dias melhores. Rodrigo Correa Batista Setor Marista - Goiânia Solidariedade  aos professoresO Sinpro Goiás se solidariza com a luta dos professores da rede pública estadual contra o projeto de Lei nº 22.009/2024, oriundo do Poder Executivo, que trata da reestruturação da carreira e, em especial, com a professora Roberta da Silva Batista que, após questionar a secretária de Educação de Goiás em uma live sobre a não aceitação de atestado de acompanhamento médico para os/as docentes de contrato temporário, foi demitida. Reafirmamos aqui o nosso compromisso com a luta pela dignidade docente. Acompanhamento de filho de até 6 anos de idade em consultas médicas é um direito previsto pela legislação trabalhista. O profissional que, com seu trabalho, pode mudar a vida de gerações, merece ser tratado com mais consideração. Orlando Lisita Júnior Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás)

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Mulheres na ciência Parabéns ao POPULAr pelo editorial de 21 e 22/12/24, síntese da situação da mulher brasileira em pleno século 21. O editorial apresenta dados atuais do Pnad/IBGE sobre as mulheres chefes do lar. E as mulheres nas ciências? Chassot nos responde por meio do livro: ‘A Ciência é MasculinA? É, sim senhora!’ Basta ver na História da Ciência, a pequena lista de prêmios Nobel recebidos pelas mulheres, predomínio masculino em todas as áreas. Para este autor, não só a ciência, mas a produção intelectual é quase predominantemente masculina, como também as artes, a filosofia, o esporte, a religião, todas salientam marcas machistas. Na Academia Brasileira de Ciência e na Academia Brasileira de Letras, o número de mulheres é inexpressivo. Acrescenta-se entre outras, nos parlamentos, nos supremos tribunais. Não somos sociedades machistas por acaso, há alguns milênios, com origem em raízes europeias, mesmo com as muitas barreiras interpostas, há significativas contribuições de mulheres na construção do conhecimento, mas ainda nas primeiras décadas do século 20, culturalmente, a ciência era definida como uma carreira imprópria para a mulher, na segunda metade deste século, definiam-se quais profissões eram de homens e quais as de mulheres. Em pleno século 21, esta realidade persiste, de demarcação dos espaços públicos, quais profissões dos homens e quais das mulheres. Em que cursos há mais estudantes de pedagogia e de geologia? Por que a ciência foi/é masculina? Com certeza, pelo fortalecimento da nossa tríplice ancestralidade greco-judaica-cristã. A contribuição destas três raízes construiu uma sociedade machista, não registrando, historicamente, a presença feminina na trajetória intelectual humana. Flomar A. Oliveira Chagas Jataí-GO Pacote fiscalEspero que o povo brasileiro tenha passado bem esse natal, o comércio idem com previsão de 7% de crescimento nas vendas. A partir daí nem tudo é festa, já que, após o Natal é olho no fiscal! Ou no Planalto, de quais serão as novas desculpas sobre por que Lula segue não privilegiando o equilíbrio das contas públicas. Em função disso o dólar chegou aos R$ 6,30, após um pacote de cortes de gastos de expectativa pífia, ou seja, somente com essas medidas o equilíbrio fiscal não será alcançado em 2025. E com a inflação colada nos 5%, ou acima do teto da meta de 4,5%, dólar em disparada, também subindo a taxa Selic como a atual em 12,5%, com previsão do BC, aplicar mais duas altas para meados de 2025, elevando a taxa básica para 14,25% ou mais.Paulo PanossianSão Carlos-SP

Feliz ano novo?“Feliz Natal!” Que todos nós possamos comemorar tão significante data, imbuídos num só pensamento como cristãos que somos, ressalvadas posições contrárias. Afinal, trata-se de uma data temporânea, muito especial. E o ano novo? Para nós, goianienses sofridos, nada de auspicioso promete o futuro, se compararmos ao cenário político/econômico mostrado no dia a dia vivido ao longo dos últimos quatro anos da maldita herança deixada pelo ex-prefeito eleito, Maguito Vilela. “Feliz ano novo!” Há, sim, digo, “Felizes anos novos”, para nós cidadãos, quem sabe... quiçá..., mas estão por certo garantidos para os eternos e os novos vereadores eleitos, detentores das mãos que se levantam apenas para as votações que lhes convêm, barganhando, como exemplos recentes, pelas suas obesidades financeiras, pelo aumento de cargos comissionados e de outros regalos que abocanham como o infalível “duodécimo”, dando em troca à população o quê?, a aprovação de mais uma mordida nos bolsos rasos dos cidadãos, a famigerada “Taxa do Lixo”, não obstante o respeito à situação por que passam, se analisado o contexto econômico local e nacional. Mas tudo bem, pelo menos uma notícia nos preocupa menos. Os nobres deputados, sofridos cidadãos também, via de sua majestade, o nobre presidente da casa, vai tirá-los do sofrimento de perambular por aí de caminhonetes 4X4. Está bem encaminhada a substituição dessas sucatas por zeríssimas SUVs. Nada mais a declarar nesse 2024. EZIO INÁCIO ROSSI Jardim Novo Mundo - Goiânia  Legislação urbanística Na caixinha de lembranças, um livro que todos devem ler: A Cidade como um Jogo de Cartas (Carlos Nelson F. dos Santos, 1988), principalmente os “fazedores das leis”. Talvez assim os conteúdos de projetos que tratam de legislação urbanística trariam questões que vão além do “espírito da lei” no jargão de uns e outros, e seria bem mais fácil a compreensão de seus conteúdos. No dia 17, foi lançada a 3ª Edição da Coletânea Urbanística de Goiânia, que traz as regras do jogo, ou seja, garantir o significado do ideário do Plano Diretor e as legislações regulamentadoras, e as inter-relações necessárias com as representações sociais, econômica e política da capital, bem como o compromisso institucional entre cidadãos e os governos, na direção da inclusão de todos. É uma leitura necessária! Parabenizo e saúdo a equipe de técnicos e especialistas da Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação pela elaboração e conteúdo da Coletânea, pelo rigor técnico, visão social, postura ética e educadora. Marta Horta Figueiredo 	 de Carvalho Jardim América - Goiânia

O verdadeiro espírito do Natal Sobre o verdadeiro espírito do Natal, me atenho a dois tópicos: “amigos x inimigos” e “não fazer o mal x fazer o bem”. Dentro de uma tradição cristã, necessário é relembrarmos o sentido desta data tão significativa: o nascimento do Menino Jesus, sua trajetória e tudo aquilo que Ele tão bem nos exortou em sua Boa Nova. Para tal, convido a pensarmos juntos sobre o abismo sentimental que insistimos em manter tantas vezes em nossas relações e que acabam nesta divisão: amigos e inimigos. Sei bem que atritos e desavenças pessoais sempre existiram, mas também sei que ira, mágoas, desentendimento e falta de perdão encrudescem corações. Por isso, dentro desta magia do Natal, vejo uma possibilidade de tréguas, armistícios e pacificações. Aliás, precisamos ter a sensibilidade de entender que ninguém necessariamente precisa ser amigo de ninguém. Simplesmente podemos nos conceder o benefício do perdão e que cada um siga seu caminho, bem desta forma: se não é meu amigo, que também não seja meu inimigo! Simples assim! Esta vida é um sopro. Todos os dias o sol nasce nos trazendo possibilidades de revermos conceitos, preconceitos, pensamentos, ações e/ou inércias. Já ouvi pessoas que afirmam dormir com a consciência tranquila por não fazerem mal a ninguém. Legal! Mas não basta não fazermos o mal, é preciso fazermos o bem. O mundo está perenemente nos alertando das mais diversas formas que nós precisamos acordar para a necessidade do cuidar de tudo e de todos. Feliz Natal! Paz e bem! Roberto Célio P. Silva Setor Pedro Ludovico – Goiânia Colônia Militar GoianaJurupensém, Colônia Militar Goiana que virou livro. Ao longo de quatro anos, o levantamento documental sobre a Colônia Militar da Conceição de Jurupensém rememorou o histórico e o legado do presídio fundado em 1864, há 160 anos, às margens do Rio Vermelho, hoje no município de Matrinchã.O e-book se encontra no site da Amazon à disposição de historiadores e pesquisadores da história de Goiás. Divido a autoria da obra com o professor doutor em Geografia Bento Fleury. Matheus Nunes Centro - Matrinchã-GO

Agenda 2030

A decepção dos negociadores e representantes dos países pobres ou em desenvolvimento com as discussões da COP 29, realizada no Azerbaijão em novembro, com a falta de interesse em avançar na pauta ambiental e o valor disponibilizado pelos países ricos para conter os efeitos das mudanças climáticas no mundo, indica que o governo brasileiro terá que ser resiliente na COP 30. O Brasil deve articular, em Belém, mais apoio aos países pobres, em desenvolvimento e atingidos pelas mudanças climáticas e retomar durante a COP, que será realizada em novembro de 2025, as discussões para que sejam atingidos até 2030 os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável - ODS - da Organização das Nações Unidas, aparentemente deixados de lado pelos países ricos, além de emplacar o 18° objetivo proposto pelo Brasil em 2023: igualdade étnico-racial.

Juracy Rocha Braga Filho 

Jardim Goiás – Goiânia &nbsp;&nbsp;

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Mães Oncológicas 

Minha neta Helena foi diagnosticada com leucemia aguda, há uns seis meses.

Mães Oncológicas é um grupo de mães com crianças diagnosticadas com tal patologia em tratamento no Hospital Infantil José Alencar, em Brasília. Elas se juntam para trocar experiências sobre o acompanhamento do tratamento de seus filhos. Todas as mães, e quero também incluir os pais, têm papéis importantes na cura de seus filhos. No caso específico da minha neta Helena, minha filha Marília Caldas e seu marido Emerson Soares tiveram que abandonar suas atividades laborais, mudando-se para nossa capital federal para o referido tratamento. A dedicação de ambos vem surpreendendo centenas de pessoas que, por sua vez, têm enviado mensagens pelas redes sociais parabenizando o casal, tamanha dedicação e amor pela filha. Um fato interessante foi quando o pai foi pedir demissão do cargo de engenheiro da City Engenharia de Goiânia a um de seus diretores, que apenas conheço pelo nome de Pedro. Não só recusou o pedido, como disse ao pai que fosse cuidar do tratamento da filha, que também seu salário seria pago integralmente, que estaria de licença e seu retorno ao trabalho seria em janeiro de 2025.

Não só esse gesto, desse empresário, mas os de todas as pessoas que torcem pela total recuperação da Helena, são emocionantes. Ela recebeu um kit de Gusttavo Lima que a fez bastante feliz, é fã incondicional do cantor sertanejo. Agradeço também a toda a equipe da unidade de saúde.

Cesar Benito Caldas &nbsp;

Ceres-GO