Gastos da Alego

Não tem jeito e nem se vislumbra qualquer sinal de melhoria e de respeito para com a população goiana no que se refere aos horrores que se perpetram na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, dando-nos a sensação de que ali o infinito é o limite para a insanidade quando o assunto são vultosos e constantes gastos que chegam ao nosso conhecimento.&nbsp; 
Como desgraça pouca é bobagem mesmo para os nobres representantes, em menos de uma semana e num gesto de extrema benevolência para consigo, os membros do Legislativo estadual deram-se ao luxo de receber mais de R$ 11 mil de auxílio, aumento esse feito, como já o fazem rotineiramente, sorrateiramente, ao apagar das luzes de 2024.&nbsp; 
Nossa indignação ainda não havia sido digerida quanto ao citado em epígrafe quando, tcham, tcham, tcham... adivinhem, nova e agradabilíssima surpresa nos foi comunicada pelo POPULAR: a licitação de novos e modestos veículos, ao módico preço de R$ 396,7 mil cada, com a portentosa, embora não inédita, justificativa de que os mesmos servirão para que os nobres deputados “tenham maior segurança e agilidade no desempenho das atividades no interior do Estado”. A mesma justificativa dada quando da aquisição, pela Alego, de 41 caminhonetes 4x4 há exatos um ano e oito meses!&nbsp; 
Vamos agora nos debruçar sobre a grandeza e o espírito desprendido e caridoso que embasam a decisão pela licitação, retomada após ter sido adiada por força de questionamento feito por uma empresa que se sentiu lesada em seus direitos para concorrer à venda: os veículos adquiridos há não menos de dois anos serão doados para prefeituras que deles necessitem. Por quais critérios, apenas Deus e os amigos do rei sabem, mas que certamente passam por aumentar o cacife dos deputados nos municípios quando do próximo processo eleitoral, pois afinal de contas, não custa nada preparar um caminho menos sinuoso para a reeleição, com certeza um sonho da maioria dos nobres legisladores.&nbsp;

Luciano Leão B. da Costa 
Goianésia-GO 
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Deportados&nbsp;dos EUA

Agora me expliquem. Depois de tanta polêmica . E aí o que Justiça brasileira irá fazer com os criminosos que vieram no meio dos deportados dos EUA ? Têm que ser algemados sim. Pela segurança de todos. Pensem se houver uma revolta no interior da aeronave.&nbsp; 
“Brasileiro é tão bonzinho!” 
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Ricardo Garcez de Souza 
Setor Goiânia 2 - Goiânia

Cartas dos Leitores

Opinião

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Carta dos Leitores

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Gastos da Alego

Ultimamente temos acompanhado uma verdadeira enxurrada de cartas de leitores indignados (assim como eu), e com razão, com os desmandos do presidente da Alego e seus comandados, sem raras exceções, sobre gastos desnecessários, cargos em excesso a ex-políticos sem mandatos, compras de frotas, sim, você não entendeu errado, frotas de 40 ou mais veículos luxuosos e de altíssimo valor, em ciclos que até o momento não ultrapassaram dois anos de uso.&nbsp; 
Sobre carta publicada nesta terça-feira (5), assinada pelo subprocurador-geral da Alego, lembro que reduzir custos com gestão é dever de todo servidor público, inclua-se aí vosso chefe, o presidente, que não foi eleito para gastar desenfreadamente com itens de luxo e paparicos a todos os deputados para simplesmente garantir mandatos e mandatos à frente dessa Casa. Agir de forma sustentável também é obrigação de todos nós, cidadãos de Goiás e do mundo, sr. subprocurador, o que não dá direito a esse festival de aumentos de bônus salariais, de cargos comissionados e apadrinhados. Quem tem mais funcionários concursados, comissionados e apadrinhados, a Alego, a Comurg ou o governo estadual?&nbsp; 
Procuradores do Estado, TCE, Ministério Público, vocês não põem um basta nesse carnaval da Alego por quê? Por que não fiscalizam o que deveriam, não se manifestam? Será pelos penduricalhos e bônus financeiros que são aprovados na Alego em vosso favor? E o governador que finge que não vê o que se passa na Alego, com suas pretensões presidenciais... alerto que nós, o povo, não somos cegos.&nbsp; 
Se há dinheiro para tantas gastanças e esbanjamento, e até devoluções de duodécimos na Alego, é porque o valor que o povo, por meio do estado, repassa está muito maior do que deveria, e isso tem que mudar imediatamente.&nbsp; 
Povo de Goiás, está na hora de acordar e exigir respeito e dignidade. Fomos nós que elegemos essas pessoas, ou não fomos?&nbsp;

Adriano M Carvalho&nbsp; 
Jataí-GO

 
Redes de enxurradas

Assistindo no noticiário a destruição provocada pelo excesso de chuva nas ruas da capital de São Paulo, provocando desespero nas famílias ameaçadas pelo transbordamento das enxurradas, faço um lembrete. É diante desse transtorno que manifesto minha solicitação aos promotores de projetos ambientais de nossa capital para ampliar as redes das enxurradas nos projetos atuais.&nbsp;

Ennio Jacintho&nbsp; 
Setor Bueno - Goiânia&nbsp;

Enchentes&nbsp;em Goiânia&nbsp;

Parabéns! Quero registrar meu elogio a Simone Buiate Brandão, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás pelo seu artigo “Como se planejar para enchentes”, publicado na segunda-feira (3). Um pronunciamento consistente e formulado didaticamente, e desafiador para todos os goianienses, em especial, para nós arquitetos urbanistas, para as diversas áreas do planejamento urbano e, principalmente, para os representantes da população de Goiânia. Saliento, em aspas, o trecho “...as enchentes não são inevitáveis, mas sim reflexo das escolhas feitas até aqui.” Aquilo que estamos vendo – e nos assustamos – é consequência, ao largo do tempo, de decisões tomadas com uma visão míope de futuro. É o próprio provérbio popular: colhemos o que plantamos. Com certeza as alterações climáticas – em parte “plantadas” por nós, humanidade – vão nos trazer desafios maiores a cada ano. Simone cita o centenário da capital, que ocorrerá daqui a oito anos, em 2033, e que teremos caso não se planeje? Novamente, destaco o trecho “...será um modelo de equilíbrio entre crescimento urbano e sustentabilidade...” ou nossas decisões de agora serão vistas pelas próximas gerações como erros irreparáveis.&nbsp;

António Manuel Fernandes&nbsp; 
Setor Nova Suíça - Goiânia

 
Esforços da Alego&nbsp;

Sou servidor efetivo do Estado de Goiás e considero fundamental esclarecer aos leitores Luciano Leão, de Goianésia, e Ézio Inácio, de Bela Vista, que a instituição Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) não mede esforços para servir Goiás com transparência, eficiência e compromisso com o bem público. Nos últimos anos, a Alego reduziu despesas, eliminou contratos onerosos e investiu em sustentabilidade. Com a Alego Digital diminuiu drasticamente o uso de papel. A adoção de energia fotovoltaica trará economia de energia elétrica. A Alego avançou em áreas essenciais para a população, com a criação da Procuradoria da Mulher; Ouvidoria do Idoso; Secretaria de Regularização Fundiária e Deputados Aqui. É destaque no controle dos recursos públicos e da responsabilidade fiscal. É a única Assembleia do Brasil com uma Secretaria de Controle Externo, responsável por fiscalizar as contas do governo e do Tribunal de Contas do Estado. Essa secretaria é liderada por um procurador e assessorada por dois auditores de finanças da Controladoria-Geral da União (CGU). Com a conquista do Selo Diamante é referência em Transparência no Brasil. Convido todos os cidadãos a conhecerem de perto o trabalho do Legislativo.&nbsp;

Iure Castro&nbsp; 
Subprocurador-geral da Alego&nbsp;

Desmandos&nbsp;e golpistas

Vivemos hoje numa real ditadura judicial, com processos julgados e transitados suspensos, multas canceladas, soltura de presos com até 400 anos de condenação, milionárias devoluções num verdadeiro desmanche da Operação Lava Jato, a maior anticorrupção de que se já teve notícia. Ainda sexta-feira (31), a pedido da CGU, cancelaram processos contra Renan Calheiros e Romero Jucá. Em Goiás, o aprendizado está funcionando; apesar de denúncias diárias pelo POPULAR e pela rádio CBN, nossos vereadores e deputados se esbaldam em desmandos morais e financeiros, não dando a mínima ao que se denuncia; onde está o Tribunal de Contas que não fala nada (também a Assembleia não fala nada dele), né? Onde estava o Tribunal de Contas do Município nestes quatro anos de gestão ou desastre de Rogério Cruz?&nbsp; 
No entanto, mais de 1.500 brasileiros e patriotas, gente pobre e humilde, continuam presos e alguns condenados a 15/17 anos de prisão por tentarem dar um golpe de Estado com pedras e paus; podemos chamá-los de vâandalos cujos prejuízos que causaram não chegam a um holerite de muitos magistrados (R$ 390 mil mensal recentemente noticiado).

Tubal Vilela da Silva Neto&nbsp; 
Setor Oeste - Goiânia

 
Coluna da Cileide&nbsp;

Bem-vinda de volta, Cileide. Sua coluna sempre me representa, pois consegue expressar toda a indignação que toma conta de criaturas que como eu e contra todas as mais incômodas evidências ainda acreditam na legitimidade da representação parlamentar e da magistratura. Todavia, a situação de descalabro é tamanha que chego até a cogitar (veja só, que maldade!) que os candidatos aos cargos públicos em questão são movidos pela perspectiva de ganhos pessoais, e não pelo benemérito intuito de representar (e bem) os anseios da população a quem deveriam servir por princípio. No caso dos “representantes do povo”, chego a sentir inveja da Suécia, país onde eles cumprem, dentre outras, regras rígidas da austeridade: andam de ônibus, dividem assessores, não recebem verbas extras para deslocamentos (quanto menos veículos de luxo) e cujos salários, conforme consulta na internet, não são nem o dobro do que recebem os professores suecos. E – importante – não podem aumentar seus próprios salários, seja por meio de penduricalhos ou não. Mas devaneio. Por hora, me contento em me ver em suas colunas, embora elas, talvez dialeticamente, também acentuem minha desesperança. Apesar de direito legítimo, tira férias mais não, Cileide.&nbsp;

Raquel Mourão Brasil&nbsp; 
Parque das Laranjeiras

SUVs dos deputados

Comovente o empenho desgastante porque passam os deputados estaduais rumo a legalidade nos trâmites necessários à gastança, desta feita, digo, como que única atribuição da casa, a indispensável compra de 41 luxuosas “SUVs”, com características raríssimas, dignas da realeza. Há menos de 2 anos, em 2023 se ocuparam com destaque no empenho para aquisição de 41 caminhonetes 4X4 e 75 sedans.

Tem eles traumas de infância, sonhos não realizados? Não dirigiram antes nem um Fiat 147? Como leitor assíduo deste jornal, vejo que a população tem manifestado indignados pela insensata unanimidade dos deputados estaduais nos desmandos com o dinheiro do contribuinte, na contramão do arroxo financeiro, em especial pela pesada carga tributária no lombo imposta com anuência deles.

Consideráveis cifras rolam como enxurradas para seus caprichos pessoais e os mesmos estão pouco se importando com todos nós. Já que estão imunes à fiscalização, ou quem os fiscaliza se faz de cego e tem ouvidos moucos, que tal promovermos ações rumo a manutenção dessa nova atribuição da Alego, sugerindo como adequada a nomenclatura “Assembleia Legislativa e Automotiva de Goiás”?

Ezio Inácio Rossi 
Bela Vista - Goiás

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Violência policial

Ao ler carta do leitor publicada na quarta-feira (29) sobre a violência policial, concordei em alguns pontos com o autor, mas vejo que todo o problema está na impunidade aos bandidos e na certeza de que estarão livres após a audiência de custódia. Policial deve estar bem preparado, armado à altura dos fora da lei e serem bem renumerados para nos dar segurança e garantir a nossa liberdade de ir e vir.

Decreto colocando em suas mãos armas menos letais e câmaras em seus uniformes, só os colocam em vulnerabilidade perante a audácia e o armamento pesado usado por esses criminosos, que sabem que serão protegidos pelas leis mansas e pela maioria da imprensa que condena&nbsp;a ação policial.&nbsp;

Somos ameaçados fora e dentro de casa, invadem propriedades rurais, residências, pulam muros de condomínios e por uma bolsa, eles jogam idosas no chão e saem tranquilos, por vencerem a população mais uma vez. Nós brasileiros estamos ao Deus dará, não podemos confiar na Justiça, nos políticos, em uma imprensa isenta e, muito menos, nas Instituições.

Maria Isabel de Assis Pereira 
Setor Oeste- Goiânia