Enchentes em Goiânia Parabéns! Quero registrar meu elogio a Simone Buiate Brandão, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás pelo seu artigo “Como se planejar para enchentes”, publicado na segunda-feira (3). Um pronunciamento consistente e formulado didaticamente, e desafiador para todos os goianienses, em especial, para nós arquitetos urbanistas, para as diversas áreas do planejamento urbano e, principalmente, para os representantes da população de Goiânia. Saliento, em aspas, o trecho “...as enchentes não são inevitáveis, mas sim reflexo das escolhas feitas até aqui.” Aquilo que estamos vendo – e nos assustamos – é consequência, ao largo do tempo, de decisões tomadas com uma visão míope de futuro. É o próprio provérbio popular: colhemos o que plantamos. Com certeza as alterações climáticas – em parte “plantadas” por nós, humanidade – vão nos trazer desafios maiores a cada ano. Simone cita o centenário da capital, que ocorrerá daqui a oito anos, em 2033, e que teremos caso não se planeje? Novamente, destaco o trecho “...será um modelo de equilíbrio entre crescimento urbano e sustentabilidade...” ou nossas decisões de agora serão vistas pelas próximas gerações como erros irreparáveis.