Cultura municipal É incrível como os “culturais” são uma linhagem elevada. Em grupos bem definidos, quando são contrariados, gritam, esperneiam e atacam tudo e todos que não saem deles. Ao perceber que não indicaram o secretário de Cultura em Goiânia, não perdem a oportunidade de utilizar os meios de comunicação para esbravejar por algo que sequer iniciou. E, por isso, pela antecipação, perdem força. A gestão do secretário ainda nem começou, mas já cerram fileiras contra tudo e todos. As críticas são injustas pela antecipação e mordazes pelo objeto. Somente eles podem estar em cargos de primeiro escalão. São os imunizados. E os nomes são os mesmos, sempre. Esquecem do princípio da igualdade, por conveniência. Ninguém mais detém o poder divino para ocupar os cargos exponenciais. Mas por que não se candidatam ao Executivo e levantam a bandeira dos “ativistas”? Bem, até tentaram, mas não têm força política, nem poder mobilizador para tal. Daí ficam gritante na grade! Que tristeza! Deixem o secretário iniciar o trabalho. Após eventual desempenho aquém do esperado, aí, sim, critiquem! Até lá, chorar no travesseiro é a única cena teatral possível. O prefeito da vez foi firme; indicou e, mesmo com críticas rotundas, manteve o secretário no cargo. A bem da verdade, nenhum setor é exclusivo de grupo A ou grupo B. Lembro-me da indicação para o Iphan. Choradeira similar. Idem indicação da secretaria estadual de Cultura e outros cargos. O choro é tanto, que o coveiro se assusta com o prenúncio do trabalho em demasia. Mas acalma-se quando vê que é só jogo de cena.