Interinidade do vice Na superedição dos dias 22 e 23/02/2025, a jornalista Cileide Alves, com peculiar clareza, alerta para o não cometimento de possíveis repetições de erros em cenários políticos dignos de esquecimento. Citando as ações intempestivas, proibitivas do vice-governador na interinidade do cargo, alerta-o para que não torne um “Nepo Baby”. Na tradução, Nepotism Baby, diz: “expressão em inglês que se refere a filhos de celebridades que tiveram acesso a oportunidades por conta da fama dos pais”. Como é sabido por todos goianos, o pai do vice Daniel Vilela é o ex-tudo político Maguito Vilela. Não suportaremos mais um desastre do nível de gestão herdada do pai, quando, na expertise para arrebanhar votos para as eleições de 2020 para prefeito de Goiânia, buscou o evangélico carioca Rogério Cruz para a parceria que resultou desastrosa, trágica e sem precedentes na história de Goiás. Num recente tropeço, conforme relata Cileide Alves, o vice dá sinais negativos de gestão, a exemplo da publicidade de pesquisa eleitoral no site da vice-governadoria com intenções de votos na disputa pelo governo em 2026, mostrando-o como preferido, espaço destinado exclusivamente à divulgação de ações institucionais do governo. E, olhando pelo retrovisor da história, seu pai, quando governador, no mandato de 1995/1998, no ano de 1997 privatizou da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, o sustentáculo da Distribuidora Celg, a maior empresa do Centro-Oeste, a galinha dos ovos de ouro do Estado e que custou muito aos bons gestores da época e ao povo goiano. Num processo nebuloso, numa das cláusulas da venda da usina, estranhamente, a então Celg ficou obrigada a continuar comprando energia da empresa compradora por preço 53% mais caro que as demais fornecedoras Itaipu, Furnas, CEB, Cemar e Enersul.