Pacificação&nbsp;

Não concordo com a desculpa mentirosa da extrema direita, liderada pelo ex-presidente Bolsonaro, quando eles dizem, de forma enganosa, que para pacificar o país tem que ter anistia para os executores dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, claro, indiretamente querendo livrar os cabeças dos atos. O que pacifica o Brasil é o candidato derrotado nas eleições estender a mão para o candidato vitorioso e dizer que seja respeitada a vontade das urnas.

O que pacifica o país, é o candidato derrotado esperar no alto da rampa do Planalto e passar a faixa presidencial para o vitorioso. O que pacifica nosso povo, é fazer como aconteceu no Uruguai, onde o derrotado candidato de direita disse “pode contar conosco”; o mesmo aconteceu nos EUA, onde Biden perdeu as eleições disputadas pela vice Kamala Harris, mas uma semana antes da posse do vitorioso Trump, Biden escancarou as portas da Casa Branca, como manda a tradição, postura que Trump não cumpriu quando perdeu as eleições.

É isso que pacifica uma nação, o respeito à maioria da vontade dos eleitores, não é pedido de anistia, não é implorar perdão. Atacar sem provas o sistema eleitoral brasileiro não é liberdade de expressão, isso é agressão, e se essa agressão parte de um presidente em pleno exercício do seu mandato, seus eleitores vão comprar essa ideia, como se verdade fosse. A pacificação do Brasil, infelizmente, está distante, eles atacam a ONU, a OMS, a academia de cinema de Hollywood, a Anvisa, o IBGE, e agora atacam até o papa Francisco, mesmo depois de morto. O que pacifica o Brasil, é perder a eleição e ir pra casa esperar mais quatro anos. Respeitem a democracia.&nbsp;

Márcio Manoel Ferreira&nbsp; 
Jardim Novo Mundo - Goiânia

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Imposto sindical&nbsp;

O governo passado havia, com justiça e sensatez, suspendido a cobrança arcaica e abusiva do tal imposto sindical. No entanto, o atual governo, sem qualquer consulta ao trabalhador, ou seja, o dono do salário, decidiu voltar com a cobrança. Defensores do absurdo argumentam que é apenas uma contribuição anual para sobrevivência dos sindicatos. Ora, não importa o valor nem quantas vezes, importa saber que é a mão de ferro do Estado roubando do trabalhador um dinheiro sobre o qual não haverá qualquer retorno ou compensação. Com o governo atual, a situação piorou, pois o desconto é automático e só depois o trabalhador lesado pode recorrer ao sindicato, que vai avaliar a possibilidade de devolver a quantia subtraída indevidamente. Além de uma garfada no salário, o trabalhador terá que se ausentar do serviço para tentar reaver um dinheiro que é seu e lhe foi subtraído.

Valentin Moreira da Silva Junior&nbsp; 
Setor Aeroporto – Goiânia&nbsp;

Cartas dos Leitores

Opinião

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Carta dos Leitores

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Situação de rua

Quando anunciaram a nomeação de Eerizania Freitas para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, ocorreram inúmeras críticas, especialmente por não ser uma pessoa conhecedora da capital. Dentre os que aguardaram um tempo, estou eu, eleitor e morador de Goiânia ha 56 anos.&nbsp; 
Por isso, e porque já decorreu um bom tempo, permito-me indagar o que a secretaria tem feito em relação aos moradores de rua, cuja população praticamente duplicou nos últimos meses. E olha que o crescimento não é só populacional, pois estamos convivendo com assaltos, roubos e furtos em quantidade assustadora. 
O prefeito anunciou que resolveria esse problema até o final do ano, mas nós moradores e comerciantes não podemos mais aguardar tanto tempo, principalmente porque&nbsp;essas pessoas nos prejudicam com suas práticas.&nbsp;

Macilene R. Oliveira 
Centro - Goiânia

Sair do Brasil

A respeito daqueles(as) que insistem em falar mal de nosso País bem como da atuação do governo Lula, dou-lhes uma ideia. Saiam do País! Simples assim! Procurem uma vida melhor na Europa ou mesmo nos Estados Unidos, País que tanto endeusam juntamente com seu chefe maior, o tão polêmico Donald Trump. Façam isso e, por favor, vejam todas as dificuldades porque passam os outros países mundo afora e, caso queiram, retornem mais justos e humildes e ajudem pra valer na construção de um Brasil cada vez melhor e viável de se viver. Há alguns anos atrás, no governo Bolsonaro, fui sim abertamente um crítico contumaz de sua pífia gestão bem como de seu jeito tosco e mesquinho de ser. Muito seguidores deste reprovado presidente (hoje inelegível) me falavam a mesma coisa que ora falam: Tá ruim aqui? Só dar o fora! Vai pra Cuba, pra Venezuela ou China. Respondi firmemente que aqui ficaria, pois aqui é o meu País, o meu Lar é o meu Lugar! Sim! Aqui fiquei lutando contra os incontáveis desserviços daquele (des)governo, mas também trabalhando e produzindo.... fazendo minha parte enquanto cidadão. Hoje o Brasil possui um presidente experiente e respeitado mundo afora como um dos maiores líderes políticos mundiais. Talvez seja por isso que vira e mexe aparecem por aqui pessoas com aquele “chororô” tão peculiar de quem perdeu pacotes de benesses....

Roberto Célio P Silva&nbsp; 
Setor Pedro Ludovico - Goiânia

TCM e Jóquei

Edição do POPULAR desta terça-feira, dia 29, trouxe duas notícias que merecem reflexão: a possível extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e a expropriação da antiga sede do Jóquei Clube. Quanto à possível expropriação do Jóquei Clube não temos dúvidas que o grande espaço pode ser transformado em um excelente centro de cultura e lazer no coração de Goiânia onde, além de centro cultural, poderá também ser adequado para cursos técnicos de capacitação. A extinção do TCM é um caminho que, cedo ou tarde, se concretizará, seguindo a tendência da imensa maioria dos estados brasileiros que já extinguiram seus tribunais congêneres, evitando a superposição de funções de fiscalização com os Tribunais de Contas Estaduais. Senhor prefeito: a antiga sede da Assembleia Legislativa, espaço nobre que atendia mais de quarenta deputados e seus assessores, será ocupado pelo TCM, com sete conselheiros, até ser extinto. Busque um acordo com a cúpula do TCM e, certamente, com os deputados que desejam indicar conselheiros que terão emprego vitalício, para que o prédio seja destinado para a cultura. É um prédio que não precisa ser desapropriado e poderá ter uso imediato. Goiânia é uma cidade pobre em lazer, em especial para a população de baixa renda. Sonho com um final de semana no parque anexo à antiga sede da Alego, sonho em ouvir apresentações musicais da excelente Orquestra Sinfônica nos amplos salões da antiga sede e assistir performances artísticas no saguão do prédio, entre outras inúmeras atividades. Isso não impede, muito pelo contrário, de tentar desapropriar a abandonada sede do Jóquei Clube. Sua gestão será marcada por essas iniciativas, tenha certeza.

Marco Antônio Sperb Leite 
Chácaras Samambaia

Maio Verde

Maio é o mês de conscientização sobre o glaucoma, doença silenciosa que pode levar à cegueira. Ela afeta o nervo óptico e, na maioria das vezes, não apresenta sintomas no início. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial. Mais de 2,5 milhões de brasileiros podem ter glaucoma e o mais preocupante é que 70% dessas pessoas nem sabem que têm o problema. Silenciosa e sem sintomas no começo, a doença é uma das principais causas de cegueira irreversível no país. O exame oftalmológico é simples, rápido e pode detectar o problema antes que cause danos irreversíveis. Pessoas com mais de 40 anos, com histórico familiar, diabetes, hipertensão ou que são negras têm maior risco. O glaucoma pode ir tirando a visão aos poucos, sem dor e sem sinais. Por isso, é tão importante fazer exames regulares e cuidar da saúde dos olhos.&nbsp; 
Quanto mais cedo for descoberto, maiores as chances de evitar a perda da visão.

Humberto Borges (Oftalmologista ) 
Setor Marista - Goiânia

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Placas de endereço

Parabéns pela reportagem sobre as placas de endereço de Goiânia! Importante alertar o órgão responsável sobre o problema, pois com certeza não estava nos planos realizar este serviço de troca e é muito necessário. Está passando da hora de serem trocadas. Tudo tem um tempo! Citaram alguns bairros, mas placas degradadas estão por toda a cidade. Causam transtornos não só para profissionais como taxistas, carteiros, mas também para toda a população. A cidade também está com muitos postes de sinalização sem placas, alguns tortos, importante retirá-los, pois contribuem com a poluição visual da cidade.

Joana Borges 
Jardim Atlântico - Goiânia

 
Limpeza&nbsp;urbana

Sobre matéria intitulada&nbsp;“Após 1 ano reclamações permanecem”, cujo texto foi redigido com intuitos escusos, informamos: os sacos nas fotos são de folhagens e não de lixo domiciliar. Seriam recolhidos seguindo a programação. O depoimento de associação representa somente 2 bairros, e não a realidade dos mais de 700 (IBGE) existentes. Coleta seletiva: atendemos a meta, aumentamos viagens e pesos, seguimos com caminhões baús e selectolix, e a pedido do MP e das Cooperativas, alteramos mapas (os iniciais eram os aprovados em licitação). Jabuticabeira: corte de árvore é de responsabilidade do proprietário da área onde se encontra a árvore, e o recolhimento de galhos é com a Comurg. Varrição mecanizada: trabalho noturno, para &lt;CW-8&gt;evitar atrapalhar o trânsito. Rotas estão disponíveis no site consorciolimpagyn.com.br.&nbsp;

Coleta domiciliar: seguindo regularmente o plano de trabalho.&nbsp; 
Pesos/Seletiva: não tem comparação. A medida usada pelas empresas é diferente.&nbsp; 
Equipamentos: Limpa&nbsp;Gyn maio/24: 35 compactadores/domiciliar/50% da cidade. Limpa Gyn julho/24: 70 compactadores/domiciliar/100% da cidade. 
Comurg abril/24: 49 compactadores/domiciliar/100% da cidade. Limpa Gyn seletiva: 15 baús e 09 selectolix, com 36 atuações durante o dia. Comurg seletiva: 20 baús, com&nbsp;20 atuações durante o dia.

Cândida Motta&nbsp; 
Assessoria de Comunicação do Consórcio Limpa Gyn 
 
NOTA DA REDAÇÃO&nbsp; 
A reportagem considera resultados do primeiro ano de contrato da Prefeitura de Goiânia com o Consórcio Limpa Gyn.&nbsp; 
As informações foram repassadas pelo poder público, pelo próprio consórcio e por associações e moradores de vários bairros da capital.

Crise em Goiânia

Muito me causa espanto quando vejo que uma administração municipal, que há pouco mais de cem dias assumiu o executivo com grande alarde e informando de maneira vigorosa que havia recebido uma herança em dívidas de mais de três bilhões de reais, fazer vista grossa sobre doações para eventos de natureza religiosa, como observamos recentemente na capital goiana. Agride nossa inteligência e fere qualquer discernimento observar, de maneira bem marcante, que quase R$ 500 mil foi liberado no limite máximo que não o submetesse ao crivo dos órgãos de controle e avaliação, como se tal montante tivesse sido combinado entre as partes para evitar cortes ou mesmo fiscalizações que pudessem até mesmo impedi-la.&nbsp;

Tal fato, cada vez mais comum em todo o Brasil, mostra que, apesar de que somos uma país laico, ou seja, em princípio livre das interferências religiosas quaisquer que sejam elas, cada vez mais vemos que as decisões tomadas pelos detentores dos poderes, tanto faz se executivo, legislativo ou mesmo judiciário, são embasadas e carimbadas com o viés religioso. Como se toda a população, ao pagar os pesados impostos que lhe são cobrados, que deveriam ser destinados para serem aplicados no bem comum e independentemente da religião e ou mesmo da não religião dos cidadãos, fosse obrigada a financiar festas, congressos, encontros e outros similares de cunho religioso.&nbsp;

O pior é que, absurdo dos absurdos, as igrejas como instituições jurídicas, não pagam os impostos que, por terem CNPJ e arrecadarem milhões de reais de seus adeptos, deveriam religiosa e obrigatoriamente recolher e sentir o que nós, simples mortais, sentimos quando somos taxados e cobrados por leis que regem tais situações.&nbsp;

Luciano Leão da Costa 
Goianésia - Goiás

 
Segurança

A sensação de insegurança no país traz consequências, e a nossa atividade econômica passa a crescer menos que o resto do mundo. Os investimentos estrangeiros diminuem &nbsp;e oportunidades de negócios são perdidas. A relação entre a criminalidade e o crescimento econômico é evidente. Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), enquanto o PIB mundial deve crescer 3,1% em 2025, o Brasil deve avançar apenas 2,1%. Há um ciclo vicioso entre crime e baixo crescimento. O número de homicídios diminuiu, mas cresceram os estelionatos, as fraudes financeiras sobretudo no mundo digital.

O narcotráfico no país se fortaleceu no Norte e Nordeste. Organizações criminosas controlam mercados locais, inibindo a concorrência e impondo gastos cada vez maiores com segurança. &nbsp;A segurança deve ser bem debatida, uma vez que existe a proposta do Ministro da Justiça Ricardo Lewandowski de centralizar a segurança pública no governo federal, retirando poder e autonomia das polícias estaduais.

Maria de Lourdes Barbalho 
Setor Oeste - Goiânia