Coleta de lixo Assim como Rogério Cruz, Paulo Garcia, Iris e seus antecessores não resolveram, também Mabel e seus sucessores não resolverão jamais o problema da limpeza pública em Goiânia, sem que haja uma legislação específica, sob duas etapas. Primeira etapa: rigorosa campanha educativa para que a população goianiense passe a fazer descartes responsáveis dos lixos orgânico e reciclável. Por toda a cidade, veem-se lixeiras entupidas por montanhas de lixo, onde são misturados o seletivo e o comum, contendo inclusive garrafas de vidro, muitas vezes quebradas, causando riscos aos coletores. Em lotes vagos, sobretudo de esquina, veem-se móveis e vários outros utensílios descartados; logo formando ali crescentes lixões. Segunda etapa: aplicação de medida rigorosamente punitiva àqueles que persistirem no irresponsável descarte de lixo. Para os aqueles que não dispõem de compartimento apropriado para o descarte correto de materiais recicláveis, obrigatoriedade de instalação de caixa coletora para esse fim, separadamente do descarte do lixo comum, como, por exemplo, a que instalei na grade entre o passeio e o jardim da minha residência (e que está disponível para quem quiser conhecer, in loco, seu sistema de segurança, bem como de praticidade, constando, em sua superfície, uma plaquinha giratória manualmente com a palavra “SIM” para quando estiver carregada e, no verso, a palavra “NÃO’, para quando estiver vazia, poupando tempo ao trabalho da coleta. Portanto, a população goianiense não tem o direito de reclamar da limpeza pública da capital se ela própria dificulta e até impede que as empresas responsáveis executem um trabalho de excelência. Resta-me sugerir que haja, por parte do governo, um subsídio para a confecção da referida caixa da coleta seletiva, seja no desconto de um imposto ou de uma taxa municipal.