Vila Redenção

Vila Redenção, próxima do centro, é um dos primeiros bairros populares de Goiânia. No entanto, continua esquecido pelo prefeito, por vereadores e autoridades municipais. Reparem o estado de coisas: a maioria das pracinhas precisa de revitalização com equipamentos de exercícios para adultos, bancos, jardim, equipamentos de lazer para crianças e instalação de câmeras de vigilância para proteção da comunidade. Atualmente se encontram cheias de sacos plásticos, lixo, entulhos. A pista de caminhada está ao longo de sua via com partes quebradas. Imaginem a situação dos bairros mais distantes. 
Enquanto isso, as irmãs gêmeas, a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa continuam no seu esforço de privilegiar seus pares com vantagens e benefícios, e esquecem sua função de fiscalizar o Executivo e apresentar projetos de interesse do estado e da população. O MP deveria fazer alguma coisa. O que não é contestado fica como está. 
Tudo isso acontece porque a população não acompanha a atuação de seus representantes e, pior ainda, por não termos um movimento popular atuante&nbsp;como em fins das décadas de 70,80 e início dos anos 90, quando havia um grande poder de manifestação e reivindicação, chegando a conquistar algumas administrações democráticas e populares. Mas tudo flui, e as coisas podem mudar.

Marcos Antonio da Silva&nbsp; 
Vila Redenção - Goiânia

 
Julgamento&nbsp;de Bolsonaro

Neste País da impunidade, no caso de tentativa de golpe de Estado, felizmente, a democracia prevalece. Nesta histórica terça-feira, 2 de setembro, a Primeira Turma do STF, composta por cinco magistrados - Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux e Carmem Lúcia -, dará início ao julgamento dos golpistas. Que ocorre depois de quase 30 meses da invasão e destruição de parte do mobiliário do STF, Congresso e Planalto, por bolsonaristas em Brasília. Em que os acusados de liderar, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro, teriam planejado também matar o ministro Alexandre de Moraes, o vice Geraldo Alckmin e o presidente eleito Lula, com o objetivo de se perpetuarem no poder desta República. E a sentença já poderá ser conhecida, coincidência ou não... logo após o Dia da Independência, no próximo dia 12.

Paulo Panossian 
São Carlos-SP

Cartas dos Leitores

Opinião

Opinião - título

Carta dos Leitores

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Adeus à Luís Fernando Veríssimo

A morte de Luís Fernando Veríssimo aos 88 anos, em Porto Alegre, deixa uma lacuna gigante na nossa literatura. Romancista, mestre da crônica e do humor, jornalista, escritor, músico, saxofonista e apaixonado por tudo que fazia. O filho do também escritor, o lendário Érico Veríssimo, deixa três filhos, dois netos e esposa. Lá se vão cinquenta e três anos de textos escritos, para jornais, revistas e recentemente , seguindo as tendências tecnológicas, eram em algumas situações, disponibilizadas digitalmente.

São mais de setenta livros escritos, de perfil irônico, porém com uma escrita leve, atraía o interesse da leitura de todas as idades. Termino esta minha simples e curta homenagem, com uma frase dele que me marcou muito, que diz o seguinte, “A biblioteca é o lugar onde começamos a nos conhecer”. Que nosso Deus todo poderoso, possa confortar os corações dos seus familiares e amigos mais próximos.

Márcio Manoel Ferreira

Jardim Novo Mundo - Goiânia 
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Combate&nbsp;ao crime organizado

Sobre a charge de Mariosan publicada na superedição do fim de semana, acredito que só podemos combater o crime organizado atacando as raízes financeiras das grandes quadrilhas, que causam sofrimento e dor nas periferias do Brasil. Nosso país está sim encaminhando para os narcoestados. Precisamos de punição severa contra narcotraficantes e autoridades envolvidas com facções criminosas. Essa guerra não é de ideologia política e é hora de abrir mão da vaidade de dizer: ‘meu presidente é melhor’. É hora do povo brasileiro se unir e cobrar combate ao crime!

Edmilson Guerra Pacheco

Aparecida de Goiânia - Goiás

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Parabéns, Mariosan, pela charge certeira. Que fique claro aos governos: não é distribuindo armas que se muda a realidade das nossas cidades. O que precisamos é de educação pública de verdade, sem números maquiados para enganar a população. A escalada da violência é reflexo direto do abandono da educação. É simples: onde a escola falha, o crime cresce. Contra fatos, não há propaganda que resista.

Luiz Cláudio Cavalcante

Centro - Goiânia

Carta do leitor

Uma nova Metago&nbsp;

&nbsp;hoje em todo o mundo a atividade de mineração sendo prioridade em diversos produtos. Goiás já teve sua experiência na província mineral de Catalão, inclusive o primeiro curso de Engenharia de Minas foi uma consequência. O governo estadual enviou um novo projeto à Assembleia Legislativa, aprovado de forma rápida e unânime nesta quarta-feira (27).&nbsp; 
Temos a opção administrativa e técnica de ter uma nova Metago com diretoria qualificada e certificada com geólogos, engenheiros de minas, de química, mecânicos fazendo pesquisas e desenvolvimento junto às Universidades e empresas da área.&nbsp; 
Sabemos que não existe mineração linda e elegante. Contudo, se queremos ter acesso aos benefícios dos minérios, teremos que suportar os malefícios do processo de produção. Agora são as terras raras, que não são terras e sim rochas e que não são raras e sim comuns.&nbsp; 
A Metago antiga contribuiu para o desenvolvimento goiano. Uma nova Metago será importante, mas não pode se transformar num “cabide de emprego” para os apadrinhados de sempre que nada entendem do setor.&nbsp;

Sergio de Mello&nbsp; 
Setor Marista - Goiânia&nbsp;

Ações de Mabel

Gostaria de manifestar minha opinião como cidadão que, embora resida no interior, passa temporadas frequentes em Goiânia, sobre ações do prefeito Sandro Mabel (UB) na capital. 
Concordo com o consultor e estrategista Ademir Lima, citado em reportagem do POPULAR do dia 27 de julho, quando afirma que o prefeito está fazendo a coisa certa. Estive em Goiânia durante a gestão anterior e também no primeiro mês do mandato de Sandro Mabel, em janeiro deste ano, quando a cidade estava um verdadeiro caos: ruas sujas, escuridão em diversos bairros, desorganização evidente e uma sensação geral de abandono. 
Passei praticamente todo o mês de julho na capital e pude notar uma mudança significativa: a cidade mais limpa, mais bonita, mais iluminada e com mais vida. Isso, sem dúvida, é resultado direto das ações que o prefeito vem executando.&nbsp; 
Quanto ao episódio envolvendo o aterro sanitário, considero que houve certo exagero por parte da Secretaria do Meio Ambiente. Como acabar de forma imediata com um aterro que ainda cumpre sua função, sem uma solução concreta em vista? A crítica, nesse caso, soa mais como uma tentativa de exposição institucional do que uma ação propositiva.&nbsp; 
É fundamental reconhecer quando a administração pública age com firmeza para recuperar a dignidade de uma cidade. E Sandro Mabel, ao que vejo, está justamente enfrentando os problemas, assumindo responsabilidades e mostrando presença. Ele, sim, representa a Goiânia que muitos de nós esperávamos ver depois de anos de descaso.

José Renato&nbsp;de Freitas Almeida 
Mutunópolis-GO

Civismo e&nbsp;cidadania

Civismo e cidadania são conceitos interligados, mas distintos. O civismo é o conjunto de valores e comportamentos que envolvem o respeito às leis, à pátria, aos símbolos nacionais e ao bem comum. Cidadania abrange os direitos e deveres de um indivíduo dentro da sociedade (civis, políticos e sociais). Pergunto: estamos objetivamente sendo honestos nessas ações, individualmente? Nossa luta e objetivo não deve ser bolsonarismo, lulismo e outros adjetivos que não nos levam a um bem comum. Qual deveria ser esse bem comum? Liberdade, pátria e família. A liberdade individual é regida por uma lei universal. Meu direito termina onde começa o seu. Ponto final. As outras liberdades, também regidas por leis, nos levam à lei maior. A Constituição. Ela nos dá a liberdade de expressão, dentro do respeito ao Estado de direito. Aí vem outra pergunta: qual é o Estado de direito? É subjetivo. Cada indivíduo tem o seu livre arbítrio para pensar, agir e se expressar conforme sua consciência. Minha consciência é também minha liberdade. Penso diferente, recebo em minha casa quem eu quero e tenho amigos que são de minha escolha. Pátria é o local onde vivemos. Nosso civismo é servi-la com honradez, com serenidade, com empatia, com aceitação de diferenças e evitar conflitos, que em algum momento possam se tornar confrontos. Família é o berço de todas nossas ações. É onde, o indivíduo inicia seus passos para se tornar um verdadeiro cidadão. Nessa ótica, o que estamos fazendo para isso se tornar realidade? Pais existem para ensinar seus filhos nessa caminhada. Não se forma um adulto responsável em horas ou dias. É um processo que leva anos e anos de convivência, exemplos, ensinamentos, aceitação individual, pois cada filho é diferente do outro, assim como todos os cidadãos. Qual seria então a nossa luta? Queremos soluções concretas e políticas, sem serem politiqueiras. Não pagamos impostos para vermos manchetes na mídia, culpando A ou B pelo eventual fracasso. Pagamos para termos retorno na segurança, educação e saúde. Essa deve ser nossa luta. Um lugar onde todos vivam em paz e organizados. Sem ideologia superficial ou passageira.&nbsp;

José Carlos Riccioppo&nbsp; 
Setor Oeste - Goiânia

 
Megaoperação

O resultado desta complexa operação da PF e do MP contra o PCC, com os documentos e computadores apreendidos nos 200 mandados de busca e apreensão, vai revelar o tamanho do envolvimento do [CARTAS_TXT]PCC na economia formal. E o que se espera também é que outros grupos criminosos, que não são poucos, que atuam no Brasil, também sejam desbaratados.

Paulo Panossian

São Carlos-SP

Goiânia retrô

Apesar de prestigiada nacionalmente por reportagens realizadas pela imprensa televisiva local e até nos quadros de previsão do tempo pela TV, Goiânia continua uma capital sem identidade e pouco afeita aos caminhos da modernidade. Parece uma cidade comum, parada no tempo.&nbsp; 
Falta arrojo aos administradores públicos para inserir Goiânia nos roteiros turísticos, na realização de obras que atendam à população e ao mesmo tempo despertem interesse nos visitantes. Aliás, até há pouco tempo, nossa capital era retratada na figura do monumento às três raças, localizado na Praça Cívica. Depois, tentaram identificá-la com a imagem do Estádio Serra Dourada. Por último, e até agora, apesar das severas críticas à época, a cidade é lembrada pelas torres instaladas na Praça do Ratinho e no cruzamento da Avenida 85 com a Avenida T-63.&nbsp; 
O que predomina aqui é a música sertaneja, não adianta os contrários espernearem. A Câmara Municipal até aprovou uma lei denominando Goiânia como a Capital Sertaneja. Mas nem isso valeu, caiu no esquecimento.&nbsp; 
Está na hora de aproveitar a situação e trabalhar turisticamente o sertanejo, criando museu, monumentos, etc. a exemplo do que fizeram e fazem em Gramado (RS), ali tem museus e atrativos dos mais variados.&nbsp; 
Governador e prefeito, vamos trazer Goiânia para o futuro? Saindo da mesmice de sempre?&nbsp;

Macilene Rodrigues de Oliveira&nbsp; 
Centro - Goiânia 
 
Prisão de Bolsonaro&nbsp;

Acompanhando o noticiário, tenho observado a evolução do processo do ex-presidente. Um processo que deveria ser da primeira instância, pois o mesmo não tem foro privilegiado. O ex-presidente recebeu uma tornozeleira, depois foi decretada prisão domiciliar e agora terá policiais federais dentro de sua casa 24 horas por dia. Sugiro que a próxima medida seja deixá-lo amarrado&nbsp;dentro da sua casa.&nbsp;

Valentin Moreira&nbsp;da Silva Junior&nbsp; 
Setor Aeroporto - Goiânia