Trânsito em Goiânia Após muitos anos dirigindo em Goiânia, venho me questionando se as leis de trânsito mudaram. Exemplos: motoristas que cortam pela direita, motoristas parados em filas duplas, motoristas que não usam setas indicando a direção que vão tomar, motoristas parados em frente de placas proibido parar/estacionar, parados nas rampas de acesso de cadeirantes. E em trânsito selvagem e descortês. Os pedestres, então, não têm vez. A sinalização a eles destinada na sua maioria não funciona, as calçadas ocupadas por veículos e caminhões de cargas. Penso que só aplicar multas não está funcionando pois se estivesse, estas infrações não estariam acontecendo diante de nossos olhos. Fica um alerta aos especialistas . Rosângela Roriz Rizzo Lousa Setor Bueno - Goiânia Manifestação Peguntaram para mim se e por que eu participaria de uma manifestação atualmente. Respondi que certamente sim, da mesma forma que participei de várias manifestações no passado, desde o pedido de anistia ampla, geral e irrestrita, no final da década de 70, passando pelas Diretas Já, e os anseios de impeachment de Collor e Dilma. Iria, não porque acredito na total inocência dos réus do 8 de janeiro, mas porque tenho certeza da culpa da Justiça; iria, porque aprendi na escola da Faculdade de Direito da UFG, pelos ensinamentos do professor de Direito Constitucional, o valor da liberdade e da justiça, mas, principalmente, porque lendo recentemente texto neste mesmo jornal, pude confirmar que o professor não apreendeu o que ensinou; iria, pois acredito no estatuto da OAB e nas fundamentais prerrogativas do advogado, porque ela mesmo, a OAB, com seu silêncio ensurdecedor, demonstra não acreditar; iria, talvez, pois aprendi a duvidar de quase tudo que ouço e vejo na internet, nessa Torre de Babel, todos e cada um têm um lado, mas por outro lado (desculpe o trocadilho), hoje as mídias tradicionais só têm um lado; não iria, se tivesse ganhado de presente uma preciosa tornozeleira eletrônica, mas melhor ir, pois não gostaria de ganhar a joia mais cara da coroa, a máscara da censura, que turva os olhos, impede a audição e cala a nossa voz.