Trama golpista

Terminados os julgamentos dos oito réus que formam o Núcleo Central da chamada trama golpista pelo STF, entendo que a justiça foi feita da forma mais clara e embasada possível. Foram 4 votos a 1 para que não paire a menor dúvida dos diversos crimes praticados por este grupo que tramou em vão o rompimento de nossa democracia e de nosso Estado democrático de direito.&nbsp; 
Os artigos infringidos por estes indivíduos mostram nitidamente a sordidez de uma trama que culminaria em mortes de autoridades e simultâneo golpe de Estado. Foram incontáveis provas juntadas pela PGR, que atentamente as estudou, remetendo-as em forma de denúncia ao Supremo. Tudo feito dentro dos devidos rigores da lei para que não pairasse nenhuma dúvida sobre a lisura das tramitações dos processos, julgamentos e respectivas sentenças.&nbsp; 
Particularmente, eu esperava muito por este dia. Trago aqui no peito, sim, uma sensação de alívio. Mas não estou feliz. Tenho muita vergonha de presenciar fatos tão malignos de nossa tão curta história. Preservando meus sentimentos, não fiz firulas e nem soltei foguetes, não saí às ruas nem gritei e cantei. Pelo contrário, reservei-me à solidão de meu quarto, dividindo reflexão com oração. Rezando para pedir ao bom Deus pela paz do povo brasileiro. E refletindo sobre esta macabra trama desvendada, com seus mentores e autores severamente punidos.&nbsp; 
Fica aqui a lição de que precisamos estar diuturnamente atentos pela manutenção da soberania de nosso amado Brasil. Que a nossa democracia sempre norteie nossos passos e que a nossa liberdade seja sempre respeitada desde que não se fira a liberdade de outrem, tudo ocorrendo de forma harmônica, ética e respeitosa, até mesmo porque diferenças sempre teremos e esta é a verdadeira magia da democracia. Somos um povo bom e vivemos num país absurdamente rico em todas as formas e searas imagináveis. Que a serenidade nos envolva. Assim espero! Assim energizo! 
E viva a nossa democracia!

Roberto Célio P. Silva&nbsp; 
Setor Pedro Ludovico - Goiânia

 
Cristalina

O IBGE divulgou a lista dos dez municípios brasileiros, com os maiores valores de produção agrícola em 2024, que geraram R$ 52,4 bilhões, concentrando 6,7% do total do país. Cristalina, Goiás, ocupa a quinta posição. O resultado da pesquisa mostrou também uma queda no valor de produção, sendo Cristalina apontada como a exceção. E foi nesse cenário que a Associação Comercial Agroindustrial de Cristalina realizou no final de agosto a 9ª edição do Festival Gastronômico ABC da Boa Mesa, destacando a cultura do alho, batata e cebola, produzidos em grande escala em Cristalina. O festival gerou uma contribuição ao setor de alimentação fora do lar. A diversidade de receitas ali criadas é ofertada nos cardápios, o que melhora os negócios, fazendo crescer a gastronomia no município.

Sonea Stival&nbsp; 
Setor Bueno - Goiânia&nbsp;

Cartas dos Leitores

Opinião

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Carta dos Leitores

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Voto de&nbsp;Fux no STF

O julgamento da Ação 2668 no Supremo Tribunal Federal deixou no ar uma questão que merece reflexão. O ministro Luiz Fux iniciou seu voto afirmando que o STF não tinha competência para julgar os crimes em análise. A lógica é simples: se um tribunal é incompetente, não pode condenar nem absolver, apenas reconhecer essa limitação. 
Mas, na sequência, o mesmo voto absolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e condenou outros réus. Eis a contradição: ou se reconhece a incompetência e todos são absolvidos, ou se supera essa barreira e todos são julgados sob as mesmas regras. Condenar uns e absolver outros, depois de afirmar que a Corte não poderia sequer julgar, cria um impasse lógico e jurídico. Não se trata apenas de um detalhe técnico. A coerência das decisões é o que garante segurança ao cidadão comum. Quando a Suprema Corte age de forma contraditória, transmite a sensação de que a Justiça pode ser moldada ao caso, e não ao princípio. 
O STF é o guardião da Constituição. Sua grandeza não está apenas em decidir processos rumorosos, mas em assegurar previsibilidade, igualdade e confiança. Sem coerência, a lei perde seu sentido educativo e a cidadania perde a fé na Justiça. 
O Brasil precisa de um Supremo que não apenas fale em nome da Constituição, mas que viva, em cada decisão, a coerência que a Constituição exige.

Rubens Vieira da Silva 
Silvânia-GO 
 
Cobrança&nbsp;de pedágio

Com relação à reportagem sobre os novos modelos de pedágio em Goiás, gostaria de registrar uma preocupação. Apesar de reconhecermos os avanços que vêm sendo feitos, ainda há muita dificuldade para quem trafega pelas rodovias devido à diversidade de formas de pagamento.&nbsp; 
Moro em Mutunópolis, Goiás, e enfrento isso com frequência. Se venho para Goiânia, é um tipo de cobrança; se sigo para Brasília, já é outro sistema; e se vou para Minas, via Itumbiara, novamente muda a forma de pagar. Essa falta de padronização atrapalha o usuário. Já cheguei, inclusive, a não conseguir atravessar uma praça de pedágio em Anápolis porque na época só recebiam dinheiro. Hoje já aceitam cartão, mas ainda é insuficiente. 
Defendo que o Dnit e o governo unifiquem os sistemas, permitindo ao motorista utilizar qualquer modalidade de pagamento em todas as praças, seja dinheiro, cartão, tag ou aplicativo. Além disso, é fundamental divulgar amplamente como funciona cada modelo, evitando transtornos. 
Pagamos impostos altos, inclusive IPTU, e muitas vezes não vemos retorno adequado em serviços públicos. Pelo menos nas rodovias, é justo que, já que pagamos pedágio, tenhamos vias de qualidade e um sistema de cobrança simples e acessível a todos.

José Renato de Freitas Almeida 
Mutunópolis – GO

Municípios com maiores valores de produção

A produção nacional de grãos bateu um novo recorde histórico, com 350,2 milhões de toneladas produzidas no ciclo 2024/25. O volume supera o obtido na temporada 2022/23, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), estatal vinculada ao MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), responsável por executar a política agrícola e de abastecimento de alimentos do país.

Os dados do 12º Levantamento da Safra 2024/2025 apontam que a soja registrou produção recorde, estimada em 171,5 milhões de toneladas, alta de 20,2 milhões de toneladas sobre a safra passada. Na safra 2024/25, a maior produtividade ficou por conta de Goiás, com 4.183 kg/ha, e a menor no Rio Grande do Sul, com 2.342 kg/ha.

A safra agrícola sempre envolve dois anos porque o plantio acontece em um ano e a colheita, no ano seguinte. A soja, por exemplo, que foi plantada no segundo semestre de 2024 (setembro a novembro), só foi colhida no primeiro semestre de 2025 (janeiro a abril).

Houve produtividade recorde na média nacional nas lavouras de milho, considerando as três safras do grão, estimada em 6.391 quilos por hectare no atual ciclo. Com isso, é esperada uma produção total de 139,7 milhões de toneladas na safra 2024/25, aumento de 20,9% em relação a 2023/24 e a maior colheita do produto já registrada pela estatal.

Na primeira safra, a produção foi estimada em 24,9 milhões de toneladas, crescimento de 8,6% sobre a safra anterior. Na segunda safra, com 97% da área colhida e 3% em maturação, estima-se um crescimento de 24,4% na produção, prevista em 112 milhões de toneladas, e, para a terceira safra, com as lavouras em desenvolvimento, espera-se uma produção de 2,7 milhões de toneladas.

É esperado, ainda, um recorde para o algodão, com a produção da pluma sendo estimada em 4,1 milhões de toneladas. O resultado representa alta de 9,7% sobre a safra anterior e é sustentado pelo aumento de 7,3% na área semeada e pelas condições climáticas favoráveis.

Para o arroz, que já possui colheita encerrada, a produção alcançou 12,8 milhões de toneladas, crescimento de 20,6% sobre 2023/24 e a 4ª maior já registrada. O aumento reflete a expansão de 9,8% na área semeada e as condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor. No caso do feijão, a estimativa da Conab traz uma produção próxima a 3,1 milhões de toneladas, somando-se as três safras do grão, o que garante o abastecimento interno do país.

Dentre as culturas de inverno, o trigo teve uma redução de 19,9% na área destinada para o grão em relação à safra passada, totalizando 2,4 milhões de hectares neste ciclo. Já a produtividade tende a apresentar uma recuperação, saindo de 2.579 quilos por hectare em 2024 para 3.077 kg/ha neste ano. A produção está estimada em 7,5 milhões de toneladas nesta safra, redução de 4,5% em comparação com a temporada passada.

Produção municipal

Também nesta quinta, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a Produção Agrícola Municipal (PAM) 2024. Entre os dez municípios com os maiores valores de produção agrícola do Brasil, dois são goianos, Cristalina, em quinto lugar, e Rio Verde, em sétimo. Os outros ficam em Mato Grosso e Bahia.

Esse dez municípios com os maiores valores de produção agrícola em 2024 geraram R$ 52,4 bilhões, concentrando 6,7% do total do país. Mato Grosso, que tem seis cidades na lista, tem o primeiro e o terceiro lugares, Sorriso e Sapezal, e a Bahia aparece com duas cidades e a segunda colocação, São Desidério.

O ano de 2024 foi marcado por preços mais baixos de parte das commodities e por impactos da falta de chuva nas plantações. Assim, apenas um dos dez principais municípios teve alta no valor da produção agrícola ante 2023. Trata-se de Cristalina. A atividade local somou R$ 5,1 bilhões em 2024, aumento de 5,4% em termos nominais (sem levar em conta a inflação).

A cidade passou a ocupar a quinta posição do ranking de maiores valores de produção no ano passado. O município estava em décimo lugar em 2023. Culturas como batata-inglesa, alho e milho ajudaram Cristalina a registrar crescimento em 2024, compensando a perda sentida na soja, apontou Winicius de Lima Wagner, supervisor da PAM.

Aumento de 18,6%

A expectativa é de safra recorde de soja em Goiás em 2025, pelo que indica o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), que estimou uma produção&nbsp;de 20,1 milhões de toneladas de soja no estado. O aumento previsto, em relação a 2024, é de 18,6%, ocasionado pelo crescimento da área plantada (2,2%) e, principalmente, pelo avanço do rendimento (16%), que deve saltar de 3.423 kg/ha para 3.971 kg/ha.&nbsp;

No Brasil, também é esperada produção recorde, com 165,9 milhões de toneladas de soja.&nbsp;O LSPA foi divulgado nesta quinta (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A estimativa confirma Goiás como o terceiro maior produtor de grãos do país. Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,5%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas&nbsp;Gerais (5,5%), que, somados, representaram 79,6% do total. Nas participações regionais, lidera o Centro-Oeste (51,4%), seguido por Sul (25,1%), Sudeste (8,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,5%).

Em Goiás, ainda no grupo no grupo dos Cereais, leguminosas e oleaginosas, merecem destaque os incrementos&nbsp;de produção esperados para o feijão 3ª safra (12,3%), o milho 2ª safra (23,4%) e o trigo (15,9%). As duas primeiras lavouras têm suas previsões relacionadas aos crescimentos de área plantada – com aumentos de 10,9% para a feijão 3ª safra e de 10,7% para o milho 2ª safra – e de rendimento – com&nbsp;acréscimos de 1,3% e 11,5%, respectivamente.

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Em nova safra recorde do País, Goiás tem maior produtividade

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Agricultura

Assembleia Legislativa

É impressionante o quanto a Assembleia Legislativa do estado de Goiás se esforça para agir sempre na contramão dos anseios da população e do mínimo respeito para com nossos impostos, via vultosos gastos que a todo momento sustentam as ações e decisões daqueles que deveriam se pautar pelo respeito aos princípios éticos, bem como à transparência e economicidade que se esperam de tal poder.&nbsp; 
Infelizmente, não é o que tem ocorrido, haja vistas as inúmeras vezes em que O POPULAR vem publicando matérias ao longo dos meses, em especial nos mais recentes, dando-nos a impressão de que o cenário que se nos apresenta é sempre de piora progressiva, tanto no que se refere ao comportamento dos nobres membros do Legislativo estadual (alguém pode me dar notícias em relação à agressão verbal e misógina sofrida por uma deputada da oposição por um colega useiro e vezeiro em lançar mão de atos pouco dignificantes, intimidando as pessoas com as quais convive?), quanto na ganância em avançar no dinheiro público para trocar carros, comprar aviões, nomear milhares de assessores, custear cenas incompatíveis com o equilíbrio e a postura que se exigem de um presidente de poder, alardeando que o salário dos colaboradores já está na conta.... e por aí vamos tendo que aguentar tantos dissabores. Como o saco de maldades continua aberto, li com muita tristeza nas páginas desse prestigioso jornal, que o senhor presidente da Alego apresentou um projeto de lei perdoando dívidas contraídas por pessoas que agrediram de maneira irresponsável o meio ambiente goiano, em mais um péssimo exemplo quando estamos às portas de receber a COP 30, evento de mundial importância no que se refere à preservação de nossas tão desconsideradas e destruídas flora e fauna. Há alguma luz no final do túnel para essa 
legislatura?

Luciano Leão Bernardino da Costa 
Goianésia - Goiás 
 
Educação&nbsp;em Goiânia

A rede municipal de Goiânia, nas escolas, até agora não tem livro de matemática e precariamente funciona o quadro de servidores. A falta de professores na rede municipal de Educação é gritante.

Joelma Rocha 
Centro - Goiânia

Rua da Divisa&nbsp;

Escrevo como usuário preocupado e acho que falo em nome de todos os que se utilizam a Rua da Divisa. O problema que enfrentamos transcende a simples manutenção que vem sendo feita e exige uma solução estrutural definitiva. A Rua da Divisa, com sua largura e base de pavimento atuais não comporta o tráfego intenso de veículos de carga pesada.&nbsp; 
Reconhecem-se os esforços e a frequência das operações “tapa-buraco”. Contudo, é notório que este paliativo não surte mais efeito. Com o número de veículos pesados que por ali passam, os buracos ressurgem em questão de dias e com a chegada do período chuvoso isto tende a se agravar. O leito da rua já está ultra saturado e comprometido em sua fundação. O pavimento cede rapidamente, tornando a via insegura e a manutenção, um desperdício de recursos públicos. A situação atual representa um risco constante, além de causar danos aos veículos e transtornos à rotina de toda a comunidade usuária.&nbsp; 
Solicita-se, com a urgência que o caso requer, que a Prefeitura /Mobilidade emergencialmente proíba ou limite o acesso de veículos de carga pesada, seja total ou parcialmente, em horários previamente definidos.&nbsp; 
A solução não é apenas remendar, mas sim planejar e executar uma reforma de base e pavimentação que seja adequada ao fluxo e peso dos veículos que por ali circulam, ou, alternativamente, reorganizar o tráfego pesado para vias mais apropriadas (Avenida Vera Cruz – Jardim Guanabara). Só para registrar, quando essa via foi asfaltada era proibido o tráfego de veículos acima de 4 toneladas. Hoje os veículos pesados, tipo bitrem, que por lá trafegam chegam até a 50 toneladas. A via vem sendo submetida a cargas muito acima do seu limite projetado o que tem comprometido a integridade da infraestrutura.&nbsp; 
Esperamos que medidas eficazes e duradouras sejam tomadas para oferecer a segurança e a qualidade de vida que a gestão de nossa cidade promete.&nbsp;

Maurivan Salustiano&nbsp;de Oliveira&nbsp; 
Conjunto Caiçara - Goiânia

Indulto

O governador de São Paulo´ disse que se for eleito presidente da República, em 2026, e Jair Bolsonaro, por tentativa de golpe de Estado, for condenado e preso, seu primeiro ato no Planalto será conceder indulto ao ex-presidente. Falta de pudor democrático é o que demonstra. Só faltou Tarcísio dizer que vai se juntar a Eduardo Bolsonaro, nos EUA, e reforçar solicitação a Donald Trump, para que aplique mais tarifaço contra o Brasil.

Paulo Panossian 
São Carlos-SP