Brasil e EUA Momento crucial na Assembleia Geral da ONU, com falas impactantes e abertura de oportunidade de quebra de gelo entre Brasil e EUA, nesta terça-feira (23). A fala do presidente brasileiro foi bastante forte e oportuna, neste momento em que o mundo assiste à escalada unilateral e truculenta do presidente norte-americano, cujo cinismo é absurdo e inacreditável, isso ficou, mais uma vez, escancarado em seu discurso. O que fez mesmo diferença foi o encontro na coxia do teatro em que a ONU se transforma nessas ocasiões. Enquanto as luzes iluminam a ribalta, o que se dá na coxia pode ter significado maior que a peça em exibição. No acidental encontro entre os dois presidentes abriu-se, em parco momento, uma janela para uma possível agenda entre os dois países. O presidente brasileiro, na minha avaliação, falhou ao não assumir uma postura que demonstrasse abertura ao diálogo, ali, no início do governo Trump, depois acabou ficando inviável; da parte do governo norte-americano houve uma série de ataques virulentos e injustificáveis ao Brasil e autoridades internas.