Isenção do IR

A proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendimentos até R$ 5 mil, em tramitação no Congresso Nacional (PL 1952/2019), é um passo crucial para promover justiça social e impulsionar a economia. Em um país marcado por desigualdades profundas, zerar o IR nessa faixa salarial não é apenas uma questão fiscal, mas uma ferramenta essencial para reduzir a pobreza e impulsionar o crescimento sustentável. Do ponto de vista econômico, a isenção aumentaria o poder de compra das famílias de baixa e média renda, injetando mais recursos na economia real. Com mais dinheiro no bolso, os brasileiros poderiam consumir mais bens e serviços, fomentando o comércio local, a indústria e o setor de serviços. Além disso, ao aliviar a carga tributária sobre salários modestos, o governo evitaria penalizar desproporcionalmente os mais pobres, enquanto grandes fortunas muitas vezes escapam de tributações mais pesadas. 
A aprovação dessa lei será um avanço na luta contra a desigualdade. No Brasil, onde milhões vivem com rendimentos próximos ao salário mínimo, isentar até R$ 5 mil significa alívio imediato para cerca de 15 milhões de contribuintes. Criticar essa medida como “populista” ignora o fato de que países desenvolvidos, como os EUA e membros da União Europeia, adotam faixas de isenção semelhantes ajustadas ao custo de vida, promovendo maior equidade fiscal. Assim, conclamo nossos deputados federais a aprovarem essa importante isenção.

Edilberto de Castro Dias 
Goiânia-GO

Lixo coletado&nbsp;

A coleta de lixo que o Limpa Gyn faz na cidade tem sido elogiada por mim e amigos do prédio onde sou síndico. Desde que essa empresa começou a trabalhar, nosso lixo é retirado todos os dias à noite. Os coletores não deixam os sacos ficarem velhos e mau cheirosos nos contêineres nas calçadas. É muito bom ter rua limpa, sem lixo encostado em postes ou em lixeiras. É bem gostoso poder sair para passear com o cachorro ou comprar lanche na padaria ao lado, com tudo limpo, sem mau cheiro. Acredito que com o tempo os serviços ficarão melhores, pois está fazendo a coleta do jeito certo e quando ficar mais acostumada com os goianos, ficará melhor. Nas assembleias no condomínio, tentarei reforçar o quanto é importante fazer a coleta seletiva de forma correta. A separação do orgânico e do seletivo é muito importante para que os recicláveis cheguem nas cooperativas. Vamos reforçar a questão do descarte do vidro inteiro e quebrado de forma certa. Devem ser embalados em jornal, ou dentro de caixas e garrafas pets, e identificados como material perigoso.&nbsp;

Frederico Moreira Milhomem&nbsp; 
Setor Oeste - Goiânia

Cartas dos Leitores

Opinião

Opinião - título

Carta dos Leitores

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Marginal Botafogo

No dia 25/09, reportagem do POPULAR, dois dias depois de uma grande chuva que pôs a via Marginal Botafogo em interdição por várias horas, nos dá conta de que a referida via possui 270 pontos críticos. Muitas coisas mudaram desde o início da construção da Marginal, entre as quais destaco a mudança total de orientação de órgãos de arquitetura e de meio ambiente sobre a (in)adequação da construção de vias desta natureza. Aliás, à época de aprovação do projeto, me surpreendi com as objeções que já então um jovem arquiteto levantava a respeito. Os poucos anos de existência desta via vêm demonstrando, a meu ver, sua inviabilidade. A necessidade de recursos para sua manutenção, parece não ter fim. Uma outra questão correlata, que merece destaque, é a forma como o poder público e o setor imobiliário vêm tratando a questão: a cada novo Plano Diretor, afrouxam-se mais os controles.&nbsp;

A impermeabilização do solo urbano tem alcançado níveis inimagináveis há poucas décadas atrás. As poucas áreas remanescentes de “florestas urbanas”, tais como as que existiam nas adjacências do Mutirama, do Jóquei Clube e do Clube de Engenharia foram extintas, duas delas para serem totalmente cimentadas para estacionamentos e a outra, ainda não sei o motivo. Bairros residenciais como os setores Oeste, Bueno e mais recentemente, o Marista, têm visto suas residências com amplos quintais se transformarem em edifícios, com todas as implicações que isto tem para as questões da impermeabilização do solo e o agravamento, a cada ano, dos desastres que atingem a todos na época de chuva com as enchentes e, fora do período chuvoso, com a concentração de calor. Urge que a cidade seja pensada levando em consideração todas as experiências negativas, que vemos quase que diariamente com a cidade de São Paulo, bem como as soluções que várias cidades no mundo vêm buscando, inclusive destruindo vias deste tipo e reinventando nova forma de conviver com as águas, como, por exemplo a chamada cidade-esponja.

Arlene Carvalho&nbsp;de Assis Clímaco 
Setor Leste Universitário - Goiânia 
 
Inflação

Preocupante esse índice divulgado pelo IBGE, da prévia da inflação de setembro com alta de 0,53%, maior alta para o mês desde 2021, quando foi de 1,14%.Vale lembrar que em agosto último tivemos deflação de 0,14%. Já no acumulado deste ano a inflação indica alta de 3,76% e em 12 meses alta de 5,32%. Sendo que o teto da meta é 4,5%!

Paulo Panossian 
São Carlos-SP

PEC da Blindagem&nbsp;

Tudo foi planejado na Câmara dos Deputados com a ativa e comprometida participação do atual e do ex-presidente do referido poder, visando dotar nossos representantes de uma armadura legal inatingíveis por leis às quais os simples mortais brasileiros estão sujeitos, transferindo a responsabilidade da investigação, início e andamento de qualquer processo legal contra os mesmos legisladores a seus pares, e com voto secreto. Não foi difícil, pelo que se percebe, juntar em tal propósito os partidos que compõem o famigerado Centrão, que se uniu à direita, ambos os grupos representados pelo PL, UB, MDB, Republicanos, Novo, PSD, PP, dentre outros, arregimentando o voto de mais de 300 deputados, que comemoraram acintosamente a aprovação da famigerada Lei da Blindagem, muito bem mudada, no jargão popular, para Lei da Bandidagem.&nbsp; 
De Goiás, 14 dos 17 deputados votaram favoravelmente e participaram do butim e das comemorações, usando as mais diversas justificativas para agregar seus votos ao malfadado projeto de lei, contribuindo para a sua aprovação. Foram exceção o PT e o PDT. Tinham os deputados consigo, além da maioria de votos, a certeza de que nada, nada mesmo, seria capaz de fazer frente ao seu objetivo maior, qual seja, não se submeterem a qualquer processo legal dentro dos moldes atuais. Agora, passados esses momentos sofridos, tendo toda a aventura se transformado em névoa e farrapos após a negativa unânime dos senadores em convalidar esse absurdo iniciado na Câmara Federal, se houver um mínimo de brio na cara dos nossos deputados goianos, se lhes restar um lampejo de hombridade, se lhes permanecer um resto de altivez, se acharem dentro de si um arremedo de respeito pelas pessoas que sustentam seus salários descomunais e descolados de qualquer bom senso em seus valores, enfim, se restar um mínimo constrangimento por não honrarem a confiança das pessoas pelos mesmos humilhadas, cuspindo no voto que receberam, não lhes resta outro caminho. Ajoelhem-se diante de nosso povo e peçam perdão. Perdão esse que não apagará a nódoa que sempre levarão em suas vidas.

Luciano Leão&nbsp;Bernardino da Costa&nbsp; 
Goianésia-GO

Desmamar bezerros&nbsp;

O vice-governador não foi muito feliz na declaração de que o Prefeito de Goiânia está desmamando os bezerros da Câmara, pois o correto seria dizer que está desmamando leitões, pois estes, de tão folgados, mamam deitados.&nbsp;

Macilene R. Oliveira&nbsp; 
Centro - Goiânia

Santuário ameaçado&nbsp;

É incompreensível que, em pleno século 21, quando a preservação ambiental é um consenso urgente, ainda existam pessoas e instituições que avançam com projetos agressivos ao meio ambiente, sem qualquer pudor. Esse é o triste cenário que &lt;/CW&gt;testemunhamos atrás das quadras de futebol da Rua 148, no Setor Marista, em uma área pertencente ao Clubes dos Oficiais. Árvores e vegetação nativa, que formam um pequeno refúgio verde em torno de uma nascente, estão sendo derrubadas para dar lugar a arquibancadas de concreto. Mais concreto! Cada vez mais concreto ao nosso redor!&nbsp; 
Essa área deveria ser intocável, um santuário de preservação permanente. É o último fragmento do ecossistema que outrora dominou toda a quadra entre a Rua 87 e a Avenida 136. Lembro-me de quando era criança e morava na Rua 145, a região era um brejo, com vegetação densa e rica fauna. Meu irmão, na época um moleque de 10 ou 12 anos, costumava pescar lambaris e caçar rãs no local. Hoje, o que sobrou foi apenas essa pequena mata e uma nascente que luta para não secar. É nosso dever proteger esta área verde, nosso pequeno, mas vital “Central Park”. Não podemos permitir que ele seja sacrificado. Vamos preservar essa riqueza antes que seja tarde demais!&lt;/CL&gt;&nbsp;

Heloisa Augusta&nbsp;Brito de Mello&nbsp; 
Setor Marista - Goiânia

 
Limpeza pública em Goiânia

A população goianiense vem percebendo um esforço da prefeitura em manter a cidade mais limpa. Mas observo que o objetivo está deixando a desejar por dois motivos que considero essenciais. Um é a falta de colaboração de parte da população, que insiste em descartar lixo em lugar errado, em não recolher fezes de animais em praças e calçadas, em ser capaz de abrir os vidros de seus carros e jogar o lixo pela janela. Talvez um campanha educativa, como fez o ex- prefeito Nion Albernaz, à época de sua gestão, quando resolveu embelezar as nossas praças e canteiros com flores e, grande parte delas era subtraída pelo povo. Após a campanha, tivemos por muito tempo uma cidade arborizada e florida, encantando a todos. O outro motivo é a falta de lixeiras nas ruas. As poucas existentes estão em péssimo estado de conservação e sempre repletas de lixo, nunca recolhido.&nbsp;

Rosângela Roriz Rizzo Lousa &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;Setor Bueno - Goiânia&nbsp;

Brasil e EUA

Momento crucial na Assembleia Geral da ONU, com falas impactantes e abertura de oportunidade de quebra de gelo entre Brasil e EUA, nesta terça-feira (23). A fala do presidente brasileiro foi bastante forte e oportuna, neste momento em que o mundo assiste à escalada unilateral e truculenta do presidente norte-americano, cujo cinismo é absurdo e inacreditável, isso ficou, mais uma vez, escancarado em seu discurso. O que fez mesmo diferença foi o encontro na coxia do teatro em que a ONU se transforma nessas ocasiões. Enquanto as luzes iluminam a ribalta, o que se dá na coxia pode ter significado maior que a peça em exibição. No acidental encontro entre os dois presidentes abriu-se, em parco momento, uma janela para uma possível agenda entre os dois países. O presidente brasileiro, na minha avaliação, falhou ao não assumir uma postura que demonstrasse abertura ao diálogo, ali, no início do governo Trump, depois acabou ficando inviável; da parte do governo norte-americano houve uma série de ataques virulentos e injustificáveis ao Brasil e autoridades internas. 
Que neste momento, que não é mais que uma centelha, não se perca a oportunidade de trazer luz ao relacionamento das duas nações. O Brasil, pela condição de hipossuficiência econômica em relação ao importante parceiro, precisa investir, com a cautela recomendável, nesta fresta que se mostrou na coxia.

Lenoar Santos Macedo&nbsp; 
Silvânia-GO 
&nbsp;

&nbsp;Nesta terça-feira (23), nos bastidores da Assembleia da ONU, após um abraço e conversa de 39 segundos entre Donald Trump e Lula, o presidente americano revela ter sido um momento de “excelente química”! Trump abriu espaço em sua agenda para um oportuno encontro com Lula. E quem sabe, não custa sonhar, Trump surpreenda também decidindo por revogar a taxação de 50% sobre produtos brasileiros, já que nosso país há 15 anos tem déficit na balança comercial com os EUA.

Paulo Panossian 
São Carlos-SP

PEC da Blindagem

As manifestações no domingo (21/09) contra a PEC da Blindagem, que restringe operações policiais e inquéritos contra os parlamentares, e também contra o PL da Anistia, demonstraram a indignação da população brasileira com a maioria conservadora do Congresso Nacional que tenta priorizar os interesses próprios em detrimento das pautas sociais. Além disso, os protestos demonstraram que o eleitorado brasileiro está atento à classe política para renovação da Câmara e do Senado nas eleições gerais de 2026.

Orlando Lisita Júnior 
Presidente do Sinpro Goiás