Isenção do IR&nbsp;

Ao aumentar o teto de isenção do Imposto de Renda/Pessoa Física para até R$ 5 mil, o governo federal tenta minimizar o impacto desse imposto na vida de milhões de famílias que, historicamente, também neste quesito, sofrem constantes injustiças sociais. Em contrapartida, para balancear o peso desta isenção, o governo Lula sobretaxou o imposto daqueles cidadãos brasileiros (ou que aqui vivem) chamados de “super ricos” ou multimilionários (como queiram) que estatisticamente não passam de 1% dos contribuintes de nossa Nação. Justo? Não tenho a mínima dúvida disso. Na verdade, houve uma grande demora para se mexer neste vespeiro, seja por medo ou por pressão desses magnatas ou mesmo por mera inércia socioeconômica de governos anteriores.&nbsp; 
O fato é que o Brasil deu este grande passo para ao menos entendermos que as coisas estão entrando no eixo para vivermos e convivermos num país mais justo e solidário.&nbsp; 
Todas as contas que em carta publicada nesta quarta-feira (30), nesta coluna, o autor nos apresentou, estão corretíssimas e cabe a nós, brasileiros, nos adequarmos a estes tetos. Inclusive, sou a favor de um crescimento gradativo desse teto proporcionando ainda melhores possibilidades de bem-estar social à maioria de nossa população.&nbsp; 
Erros sociais históricos precisam e devem ser reparados mesmo que tardiamente.&nbsp; 
Parabéns ao atual governo federal!&nbsp;

Roberto Célio P. Silva&nbsp; 
Setor Pedro Ludovico - Goiânia 
 
Mestrado pago pela prefeitura&nbsp;

Ao ler uma notícia no POPULAR desta quinta-feira (02), fiquei incrédula. A Prefeitura de Goiânia planeja gastar mais de R$ 1 milhão (contrato de R$ 1,13 milhão com o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, IDP) por dez mestrados em Direito, em Brasília, destinados a procuradores e auditores fiscais tributários, e será realizado em instituto que tem como um dos fundadores o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal).&nbsp; 
Os salários que recebem estes servidores não são suficientes para custear este mestrado? 
Para as áreas de Saúde, Educação e Infraestrutura não estão faltando recursos?&nbsp;

Cheila Rossi Vaz&nbsp; 
Setor Jaó - Goiânia&nbsp;

Cartas dos Leitores

Opinião

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Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

Língua portuguesa e matemática

Quando apenas 8,6% dos concluintes do ensino médio dominam matemática e 37,1% atingem o nível adequado em língua portuguesa, não estamos diante de um tropeço: é um sinal de incêndio. Em Goiás, o retrato também arde: só 9,9% dos alunos do 3º ano chegam ao patamar ideal nas duas disciplinas. E, na base do sistema, 59,2% das crianças estão alfabetizadas na idade certa - avanço real, porém aquém da meta de 80% até 2030. Já sabemos que mudanças de slogan não mudam sala de aula; que reformas sem sala de aula são maquetes; e que a desigualdade entra pela porta da escola muito antes da merenda. O que nos falta é estratégia obstinada: menos anúncio, mais execução; menos paixões metodológicas, mais evidência. O Pisa 2022 já nos havia avisado: ficamos abaixo da média da OCDE e concentramos muitos estudantes no nível de baixo desempenho.&nbsp; 
O caminho existe.&nbsp; 
1. Formação docente em serviço, com prática supervisionada; aulas observadas, devolutivas curtas e metas quinzenais valem mais que cursos soltos. 
2. Didática estruturada e avaliação formativa bimestral, com foco em fluência leitora (ciência da leitura) e raciocínio matemático progressivo.&nbsp; 
3. Tutoria intensiva (grupos de 3 a 5 alunos, 3 vezes por semana) para recompor aprendizagens pós-pandemia..&nbsp; 
4. Tempo de aprendizagem: ampliar tempo integral onde houver demanda e capacidade; onde não houver, aumentar blocos de Português/Matemática e instituir “aula de estudo orientado”.&nbsp; 
5. Gestão por metas e transparência: direção escolar com contrato de desempenho, dados abertos por escola e plano de apoio a quem ficou para trás.&nbsp; 
6. Incentivos corretos ao longo do federalismo: condicionar parte de transferências a resultados e esforço (VAAR/Fundeb, convênios)..&nbsp; 
7. Proteção à continuidade: blindagem legal mínima para políticas bem-sucedidas atravessarem mandatos.&nbsp; 
Nada disso é teoria de quadro branco. O Ceará tem mostrado, por anos, que governança, avaliação e incentivos alinhados mudam o chão da escola — inclusive na alfabetização e no ensino médio. É possível repetir o método com sotaque goiano.

Rubens Vieira da Silva 
Silvânia-GO

Erramos 
Diferentemente do publicado na edição desta terça-feira (30), na reportagem “Mortes acendem alerta para bebida adulterada”, quando misturado a bebidas alcoólicas, o metanol apresenta&nbsp;um cheiro semelhante ao do etanol, o que impede sua identificação pelo odor.

Alerta da&nbsp;Defesa Civil

No mês de junho a comitiva de Goiás ouviu o alarme de segurança em Israel. Agora, após os transtornos causados pelas chuvas na Marginal Botafogo também soou, em teste, o alerta da Defesa Civil de Goiânia. Um sinal de precaução! Mas com a retomada dos empreendimentos imobiliários, como está a contrapartida do setor nos projetos? E as novas construções contam com reservatórios para captação de água da chuva para a reutilização na descarga dos banheiros, irrigação dos jardins, lavagem de pisos, calçadas e veículos? O alerta do dia 27 foi apenas um aviso ou um sinal para a quebra de paradigmas?&nbsp;

Juracy Rocha Braga Filho&nbsp; 
Jardim Goiás - Goiânia 
 
Isenção do IR&nbsp;

Que ótimo que haja isenção para quem tem renda até R$ 5 mil. No entanto, se fizermos alguns cálculos usando a tabela atual, veremos algumas informações não muito claras. Todos os números que apresentarei foram feitos usando a atual tabela, incluindo três dependentes (média histórica). Hoje quem ganha até R$ 4.999,00, depois dos descontos de INSS e dependentes, tem uma renda líquida tributável de R$ 3.730,43. Usando a tabela dará um imposto a pagar de R$ 178,12. Após a aprovação estará isento. Cabe uma observação de que o salário médio no Brasil é de R$ 3 mil, portanto, a enorme maioria dos trabalhadores já é isenta. Agora vamos ao estudo real. Quem ganha R$ 5.001,00/mês, usando a mesma tabela, ao final terá um imposto a pagar de R$ 178,40. Correto até agora? Vamos lá. Se o casal que tem o mesmo número de filhos (no exemplo que citei, seriam esposa e dois filhos) trabalha e ganha R$ 4 mil cada, a renda total seria de R$ 8 mil, com isenção total de IR. Agora vem a cilada. Se só um trabalhar e receber os mesmos R$ 8 mil de renda, usando a mesma tabela, pagará todo mês R$ 899,64 de IR. Que grande justiça fiscal! A justiça social só seria benéfica se atingisse a todos os contribuintes. Para isso, o governo, a Receita Federal, tem um caminho muito mais fácil. É só atualizar a tabela, defasada em mais de 77% ao longo de todos esses anos. Aí sim, haverá justiça social, pois é sabido por todos que só o Imposto de Renda retido na fonte é verdadeiramente identificado, via declaração de rendimentos. Aliás, o Congresso Nacional, que tem a prerrogativa de leis, deveria colocar, como obrigação, a correção da tabela, no mesmo índice da inflação, anualmente e não ao gosto da Receita. É muito fácil fazer donativos com o chapéu alheio. Na realidade, todos estamos perdendo com essa injustiça fiscal. Não há dinheiro para comprar os bens necessários.&nbsp; 
A inflação só não disparou ainda, exatamente por falta de consumidores. É importante que discutamos essas falácias.&nbsp;

José Carlos Riccioppo 
Setor Oeste - Goiânia

Alagamentos&nbsp;

Bastante pertinente o artigo de Luciane Martins Araújo sobre tema mundial, mas tendo como base a nossa amada Goiânia que desde sempre padece de bons projetos - e execuções - que resolvam de uma vez nossos problemas, sobretudo em épocas de chuvas torrenciais.&nbsp; 
Entra ano e sai ano e o que se vê são as mesmas notícias: alagamentos, quedas de árvores e postes, propriedades inundadas, quedas co&lt;CW-17&gt;nstantes de energia, prejuízos com perdas de produtos e queimas de maquinários, doenças e mortes. Aliás, por falar em energia, telefonia e internet, desafio alguém que mostre uma cidade no Brasil que possua mais cabos e fios dependurados se arrastando por todos os cantos que Goiânia.&nbsp; 
Não bastasse ouvir mais um pronunciamento negacionista e antiecológico de Donald Trump na abertura da Assembleia Geral da ONU, onde defendeu o uso abusivo de combustível sujo e desdenhou dos estudos científicos sobre o clima, nos deparamos aqui com uma aberração: a colocação (mesmo que seja como experimento) de grama sintética nos canteiros centrais de uma grande avenida de nossa capital. Bem que a Prefeitura de Goiânia poderia nos poupar desta vergonha e constrangimento, pois tal execução foi motivo de chacotas mundo afora neste tempo veloz de notícias virtuais.&nbsp; 
Bons exemplos existem e o já saudoso arquiteto e urbanista chinês Kongjian Yu nos mostrou isso com sua bela concepção de “cidades esponjas”. A questão é: quem tem a coragem de encarar estes problemas crônicos mundiais com pulso firme e consciência ecológica de sustentabilidade aliada à qualidade de vida? Senti a ausência de um tópico no artigo desta conceituada mestra em Direito e doutora em Ciências Ambientais. Talvez o mais importante. Investimento em educação ambiental para uma população que, em sua grande maioria, ainda não possui formação cultural para interagir com esta seara que une o urbano ao ecológico com progresso e desenvolvimento sustentáveis na essência da palavra.&nbsp; 
Educação e cultura sempre serão os melhores mecanismos para sanar questões e quadros sociais caóticos.&nbsp;

Roberto Célio P. Silva

Setor Pedro Ludovico - Goiânia

Gaza

O presidente dos EUA, Donald Trump, com sua postura triunfal, e ao lado do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (29) um plano de cessar fogo em Gaza. Porém, sem combinar com os líderes do Hamas... aviso de que uma negativa do grupo terrorista seria a senha para a destruição total da Gaza, e expulsão dos palestinos...&nbsp;

Paulo Panossian 
São Carlos-SP

Isenção do IR

A proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendimentos até R$ 5 mil, em tramitação no Congresso Nacional (PL 1952/2019), é um passo crucial para promover justiça social e impulsionar a economia. Em um país marcado por desigualdades profundas, zerar o IR nessa faixa salarial não é apenas uma questão fiscal, mas uma ferramenta essencial para reduzir a pobreza e impulsionar o crescimento sustentável. Do ponto de vista econômico, a isenção aumentaria o poder de compra das famílias de baixa e média renda, injetando mais recursos na economia real. Com mais dinheiro no bolso, os brasileiros poderiam consumir mais bens e serviços, fomentando o comércio local, a indústria e o setor de serviços. Além disso, ao aliviar a carga tributária sobre salários modestos, o governo evitaria penalizar desproporcionalmente os mais pobres, enquanto grandes fortunas muitas vezes escapam de tributações mais pesadas. 
A aprovação dessa lei será um avanço na luta contra a desigualdade. No Brasil, onde milhões vivem com rendimentos próximos ao salário mínimo, isentar até R$ 5 mil significa alívio imediato para cerca de 15 milhões de contribuintes. Criticar essa medida como “populista” ignora o fato de que países desenvolvidos, como os EUA e membros da União Europeia, adotam faixas de isenção semelhantes ajustadas ao custo de vida, promovendo maior equidade fiscal. Assim, conclamo nossos deputados federais a aprovarem essa importante isenção.

Edilberto de Castro Dias 
Goiânia-GO

Lixo coletado&nbsp;

A coleta de lixo que o Limpa Gyn faz na cidade tem sido elogiada por mim e amigos do prédio onde sou síndico. Desde que essa empresa começou a trabalhar, nosso lixo é retirado todos os dias à noite. Os coletores não deixam os sacos ficarem velhos e mau cheirosos nos contêineres nas calçadas. É muito bom ter rua limpa, sem lixo encostado em postes ou em lixeiras. É bem gostoso poder sair para passear com o cachorro ou comprar lanche na padaria ao lado, com tudo limpo, sem mau cheiro. Acredito que com o tempo os serviços ficarão melhores, pois está fazendo a coleta do jeito certo e quando ficar mais acostumada com os goianos, ficará melhor. Nas assembleias no condomínio, tentarei reforçar o quanto é importante fazer a coleta seletiva de forma correta. A separação do orgânico e do seletivo é muito importante para que os recicláveis cheguem nas cooperativas. Vamos reforçar a questão do descarte do vidro inteiro e quebrado de forma certa. Devem ser embalados em jornal, ou dentro de caixas e garrafas pets, e identificados como material perigoso.&nbsp;

Frederico Moreira Milhomem&nbsp; 
Setor Oeste - Goiânia