Trânsito da capital Frases que já viraram chacota: “A cultura do automóvel ainda vai durar muito tempo’’ e “Pior do que está, ainda vai ficar”. Enquanto isso, para aquela situação “do não dá para andar”, a resposta é: cortar ao meio a praça, mudar o sentido das vias, regular a sinalização e o estacionamento ao longo das ruas.... Como admitir a desconformidade do uso do espaço público, em detrimento da população? Primeiro, vieram as rótulas de “tartarugas”, que não resistiram à estupidez da velocidade não permitida. Depois, os viadutos, que jogam o problema da fluidez do tráfego mais para frente. Matéria publicada pelo POPULAR em 2024 já dava a dimensão do problema: “Ruas de Goiânia ganham 69 veículos a mais a cada dia”, contrariando qualquer perspectiva de política pública que priorize o transporte coletivo. Da perspectiva de uma cidade jardim como seria Goiânia, para uma cidade compacta, com o centro se esparramando por suas beiradas, necessário se faz uma ponte entre os gestores e a população, que seja capaz de compreender o desafio que essa dicotomia representa.