BR-153 às escuras

Muito pertinente a carta de Lourival Batista Pereira Júnior, publicada nesta terça-feira (11), relatando a escuridão no perímetro urbano da BR-153 em Goiânia e Aparecida de Goiânia. O problema é real. 
Lembro que esta rodovia, em seu perímetro urbano, há tempos deixou de ser tão somente uma estrada que liga o norte ao sul do país para ser também trajeto diário de transeuntes que moram, trabalham e estudam nessas cidades. 
A BR-153 virou também uma avenida. E não fiquem abismados caso algum vereador com tempo de folga apareça com um projeto de lei para transformar esta estrada federal, no seu perímetro urbano, em avenida, dando-lhe o nome de um desses políticos sob o argumento das manjadas homenagens póstumas. 
O fato é que a Grande Goiânia cresceu estrondosamente e a construção de anéis rodoviários são imprescindíveis para fluir o trânsito doméstico e, principalmente, o tráfego dos viajantes que fazem por aqui suas rotas. 
Certamente os “estudiosos de Trânsito” têm excelentes e pertinentes ideias. Basta os poderes públicos competentes saírem de suas zonas de conforto e partirem para a consecução de bons projetos urbanos e de trânsito. A hora é essa!

Roberto Célio P Silva&nbsp; 
Setor Pedro Ludovico - Goiânia

Semáforos na Avenida T-63

É urgente que os agentes de trânsito voltem a sincronizar os sinaleiros da Avenida T-63 com as Avenidas T-4, T-5, T-15 e na Praça Nova Suíça. Perde-se muito tempo, as filas ficam enormes e o trânsito não evolui. 
É necessário mais atenção do poder público com essa tão importante via da capital. Tempo e praticidade são importantes para quem trafega por essa região.

Luis Alberto de Lima&nbsp; 
Setor Bela Vista - Goiânia

Cartas dos Leitores

Opinião

Opinião - título

Carta dos Leitores

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

BR-153 às escuras

No início de maio de 2021, foi publicada uma reportagem no POPULAR dizendo que em três meses o trecho da BR 153 que corta Goiânia e Aparecida estaria novamente iluminado. Passados muitos anos e continuamos com a BR quase que totalmente às escuras. 
Há alguns anos, à noite, temos que trafegar às escuras no trecho da BR-153 que corta Goiânia, simplesmente porque mesmo havendo toda a infraestrutura de postes de iluminação, não há manutenção adequada e reposição de lâmpadas queimadas para que haja luz permanentemente na rodovia. 
Sabemos que já houve um “jogo de empurra” entre a Enel, a empresa concessionária da BR-153 (Triunfo Concebra), os municípios de Goiânia e Aparecida e o governo estadual, já que nenhuma dessas partes queria assumir a despesa da energia e manutenção perene da iluminação. O Ministério Público poderia reunir todas as partes na busca de uma solução. 
A falta de iluminação favorece a ação de marginais, ameaça a vida de milhares de motoristas, passageiros e pedestres e deixa claro, mais uma vez, a insensibilidade das nossas autoridades municipais e estaduais em não resolver definitivamente esse problema. 
Além desses problemas, Goiânia é a única capital brasileira que oferece aos visitantes que chegam pelo aeroporto à noite um caminho com vários trechos às escuras para o Centro da cidade e diversos outros bairros. É uma vergonha para nossa cidade.

Lourival Batista Pereira Junior 
Setor Marista - Goiânia

Erramos

Diferentemente da edição impressa desta segunda-feira (10), na qual foi republicada a crônica A Sereia do Luau, de Edival Lourenço, o texto inédito do autor é As Três Marias, já disponível no site do jornal.

Redação&nbsp;do Enem

O tema da redação do Enem 2025 não é uma novidade para ninguém: “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”, tema que deixou nossos alunos muito a vontade. Os alunos puderam elaborar um texto dissertativo, argumentativo, e se prepararam ao longo do ensino médio para pautas/ temas políticos, tecnológicos, sociais e culturais dentre outros. Um outro aspecto que evidencia a ausência de ineditismo no tema é que no Enem de 2009, ano em que foram feitas duas redações com dois temas antagônicos, devido ao vazamento, um dos temas foi “Valorização do idoso”. Dessa forma, vejo que o tema deste ano não trouxe grandes dificuldades para os candidatos, que buscam uma vaga nas universidades públicas, principalmente. Outro aspecto é que os alunos podem recorrer aos textos motivadores, e se isso for usado corretamente, verão que a redação não é um bicho de sete cabeças.&nbsp;

Márcio Manoel Ferreira 
Jardim Novo Mundo - Goiânia

Tornado devastador&nbsp;

Em mais de oito décadas de vida não lembro de ter visto no Brasil uma tragédia causada por um tornado tão devastador como esse no Paraná, na cidade de Rio Bonito do Iguaçu. Município esse com apenas 14 mil habitantes, que, entre a tarde de sexta-feira e a madrugada de sábado, foi atingido por ventos de mais de 250 km/h; 90% dos imóveis foram destruídos, idem grande parte dos veículos e, infelizmente, com seis mortes e 773 feridos. Que Deus dê ânimo e força à população para superar essa tragédia, sem que falte por obrigação atuação urgente do poder público para que se restabeleça a vida econômica e social da cidade. Porém, neste exato momento que se realiza em Belém, no Pará, a COP30, será que algum especialista sobre o dito aquecimento global presente a esse importante evento climático poderia dizer se o nosso País passa a ser uma nova região para ocorrência de devastadores tornados, mais comum na América do Norte?

Paulo Panossian&nbsp; 
São Carlos – SP

Trânsito&nbsp;

O respeito às normas de trânsito é um dos pilares da cidadania que precisa de reforço em Goiânia. O desrespeito às vagas de estacionamento reservadas a idosos e pessoas com deficiência – com o uso dos cartões de identificação obrigatórios – é uma cena comum. Lamentavelmente, há motoristas que, para não ocupar essas vagas[ESPECIAIS], estacionam atrás delas, obstruindo o acesso. É papel do poder público garantir a fiscalização rigorosa desses espaços, assegurando os direitos de quem precisa.&nbsp; 
Outro ponto sensível se refere ao exemplo que deveria partir do poder público: em diversas ocasiões, presenciamos agentes da Polícia Militar, da Guarda Civil Metropolitana e de outras forças de segurança infringindo regras básicas de trânsito – avanço de semáforo, conversões proibidas, e o mais grave, estacionando as viaturas sobre as calçadas (espaço exclusivo do pedestre), mesmo não estando em situações de atendimento de ocorrências.&nbsp; 
Essas atitudes constantes dão um péssimo exemplo para a sociedade, especialmente para as crianças, que estão em processo de formação de sua consciência cívica e observação dos bons costumes. A coerência do poder público é a base da confiança. Não podemos pedir que o cidadão respeite a lei se quem tem o dever de zelar por ela a desrespeita rotineiramente.&nbsp; 
Goiânia precisa de um poder público que una a exigência de deveres à oferta de condições e que, acima de tudo, pratique o que prega, exercendo a cidadania pelo bom exemplo e garantindo a isonomia no tratamento de todos os seus cidadãos.&nbsp;

Orion Andrade de Carvalho&nbsp; 
Setor Oeste - Goiânia&nbsp;

Perimetral Norte

Uma solicitação à Prefeitura de Goiânia, em carta publicada nesta coluna na edição de quinta-feira (6), começou a ser atendida no dia seguinte, com o agente da Defesa Civil, Elly José, indo até a Avenida Perimetral Norte e constatando várias irregularidades no escoamento das águas da chuvas na via lateral da avenida. Segundo Elly José, as tampas do bueiro estão totalmente irregulares, outros escoamentos praticamente entupidos e constatou-se também que o sistema de escoamento é inferior ao necessitado nos períodos chuvosos. Um problema que se arrasta há décadas e só agora, na administração de Sandro Mabel, teve a atenção devida dos órgãos municipais. O agente da Defesa Civil enviará o relatório dos pontos irregulares constatados na perícia ao coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil Robledo de Farias, para que os órgãos municipais deem prosseguimento às obras de execução. 
&nbsp;

Benjamin Gomes Júnior

Setor Cândida de Moraes - Goiânia

Crônicas de Rogério Borges

Há muito acompanho as crônicas de Rogério Borges com muita satisfação. No dia 31 de outubro deparei-me com a crônica “O Homem que adorava a morte” . Como sempre, Rogério impressiona os leitores com temas inusitados. Então aí está: O Homem que adorava a morte. Isso é possível? Com Rogério sim. Enquanto todos tentavam fugir da morte, o personagem saía em seu encalço. Ironicamente ele queria ver a atuação da mesma sem, contudo, ser atacado por ela. O interesse dele era presenciar o sofrimento e a dor. Nada de morte natural. Crimes, acidentes e catástrofes eram bem-vindos. Não satisfeito com sua atuação, parabenizava os autores de tamanhas crueldades. Quanto mais cadáveres, mais excitação. Dando continuidade à leitura cheguei a imaginar que o personagem era o diabo.&nbsp; 
Terminada a leitura, lembrei-me de um romance de José Saramago: “As intermitências da morte”. Nele, a personagem central é a morte. E é ela que decide quem vai morrer e quando. Mas de repente, tudo muda porque a morte apaixona-se por um violoncelista. Na crônica de Rogério, o personagem quer comandar a atuação da morte. Não consegue e é castigado de uma forma inimaginável.&nbsp;

Fernanda Andrade Miranda&nbsp; 
Setor Oeste - Goiânia&nbsp;

 
Complicações&nbsp;do diabetes&nbsp;

Retinopatia diabética é uma das complicações mais graves do diabetes e principal causa de cegueira em pessoas em idade produtiva. A doença ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos da retina, comprometendo a visão e podendo levar à cegueira se não for tratada adequadamente. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 4 milhões de brasileiros vivem com retinopatia diabética, e mais de 140 mil novos casos são diagnosticados todos os anos. A Federação Brasileira de Hospitais aponta que 20,2% das pessoas com diabetes no país apresentam algum grau da doença, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 80% dos casos de cegueira provocados pela retinopatia poderiam ser evitados com diagnóstico e tratamento precoces.&nbsp; 
O problema muitas vezes se desenvolve de forma silenciosa. O exame de fundo de olho é essencial para detectar precocemente as alterações e iniciar o tratamento antes que ocorram danos irreversíveis à visão.

Humberto Borges, oftalmologista 
Setor Marista - Goiânia