Cultura na Câmara Entre as 22 comissões permanentes da Câmara Municipal de Goiânia, nenhuma revela tamanha distorção institucional quanto a Comissão de Cultura. Enquanto muitas comissões funcionam como estruturas inchadas, com gastos elevados e produtividade mínima, a Comissão de Cultura — que apreciou 95 projetos em 2025 — opera com apenas dois servidores e figura entre as que menos consomem recursos da Casa. É uma contradição tão evidente que beira o escárnio administrativo. O trabalho da comissão, sob a presidência do vereador Fabrício Rosa, é irrefutável. Ele conduziu debates essenciais sobre o Plano Municipal de Cultura, a reformulação do Conselho, a Conferência Municipal, a defesa do Goiânia Ouro, o Carnaval e a integração ao Sistema Nacional de Cultura. Fez muito mais do que o esperado — e infinitamente mais do que comissões que dispõem de estruturas amplas, equipes numerosas e orçamentos generosos.