Memorial Iris Rezende As cartas publicadas neste jornal nos últimos dias deixam claro um ponto central: há quem ainda não compreenda a importância de preservar a própria história. E isso, sim, é preocupante. Uma cidade que desvaloriza sua memória enfraquece sua identidade e perde a noção de pertencimento. Equipamentos culturais como o Memorial Iris Rezende não são capricho, nem gasto supérfluo. São instrumentos de construção histórica, educativa e simbólica. Em qualquer cidade minimamente organizada, no Brasil ou fora dele, memoriais são tratados como patrimônio públicos. Goiânia não surgiu do acaso. Foi construída com trabalho, liderança e decisões que moldaram seu desenvolvimento. Registrar essa trajetória é um dever com as gerações atuais e futuras. Negar esse valor é desconhecer como sociedades maduras preservam sua história.