O deputado estadual Clécio Alves (Republicanos) subiu seis vezes à tribuna da Assembleia Legislativa (Alego) nesta quinta-feira (27). Ele discursou por 30 minutos nas seis intervenções só para xingar o prefeito Sandro Mabel (UB). Foram 173 insultos, quase seis por minuto, tais como “malandro”, “picareta”, “propineiro”, “canalha”, “vagabundo”, “pilantra”, “bandido”, “porco”, “rato”, “verme”, “salafrário” e “mau caráter”.

O deputado se defendia de ataques de Mabel, também pessoais, publicados no mesmo dia pelo POPULAR. Ao reagir a um projeto de decreto legislativo de Clécio para derrubar o estado de calamidade financeira na prefeitura, o prefeito o acusou de “malandro” e declarou: “Esse aí não tem jeito, ele tem razão para reclamar de mim, porque eu cortei o salário que ele tinha lá de quase R$ 2 milhões”.

O deputado poderia ter usado seu tempo com explicações técnicas, administrativas e políticas. No entanto, optou pela repetição de insultos, talvez por acreditar que o poder da tribuna deriva menos da força das ideias e mais do volume da ofensa.

O Regimento Interno da Assembleia (Resolução nº 1.218/2007) e o Código de Ética e Decoro Parlamentar (Resolução nº 1.506/2017) pregam a preservação da dignidade do mandato e do ambiente político. O presidente da Casa pode, por exemplo, interromper e advertir um orador que “faltar à consideração com a Assembleia, aos seus membros e aos poderes constituídos”. O prefeito Mabel, goste-se ou não, representa um poder constituído, o Executivo da capital goiana.

Não houve, contudo, reação do presidente Bruno Peixoto (UB), que comandou as sessões no dia, nem de outro deputado ao tiroteio verbal de Clécio e seus 173 palavrões, ainda que a linguagem agressiva, repetitiva e de baixo calão possa ser vista como um “ato atentatório ao decoro parlamentar”, de acordo com o Código de Ética. É justo dizer que baixarias não são exclusividade da Alego. Elas proliferam na política brasileira a partir da eleição de 2018, com a chegada de “outsiders” nos legislativos, muitos deles eleitos por apresentações agressivas e grotescas em redes sociais.

É nesse ritmo que a banda toca no Congresso Nacional e nos demais parlamentos estaduais e municipais. A tragédia torna-se pior, porque os parlamentares que preferem usar a linguagem mais como arma do que como ponte para o diálogo são os mesmos que aumentaram seus poderes, avançando sobre funções do Executivo, seja na divisão do bolo orçamentário ou na proposição e aprovação de leis que fogem de suas competências.

Nesta semana, a Câmara dos Deputados e o Senado imprimiram derrotas políticas ao governo federal por contrariedades pessoais de seus presidentes – Hugo Motta (Republicanos/PB) e Davi Alcolumbre (UB/AM) – com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse clima, afrouxaram regras de renegociação de dívidas dos Estados com a União, com alto custo financeiro para a União, e derrubaram os vetos de Lula ao projeto de lei que flexibilizou licenças ambientais.

Empoderada, a Câmara dos Deputados mantém no exercício de seus mandatos três deputados foragidos da polícia. Eduardo Bolsonaro (PL/SP) fugiu para os Estados Unidos em março, para articular sanção americana contra o Brasil, o que o levou a se tornar réu em ação no STF. Carla Zambelli (PL/SP) encontra-se presa na Itália à espera de extradição para o Brasil por duas condenações no STF, uma por invadir os sistemas do CNJ e por falsidade ideológica, e outra pelos crimes de porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com arma. Alexandre Ramagem (PL/RJ) fugiu para os Estados Unidos ao ser condenado a 16 anos de prisão por envolvimento na trama golpista.

Assim, os parlamentares cortam vínculos com o eleitor e passam a representar lobbies econômicos poderosos, grupos políticos e corporações (bancadas do agro, da bala, de policiais) e seus próprios projetos eleitorais. Daí que xingar um adversário 173 vezes em 30 minutos de discurso; aprovar projetos que prejudicam o meio ambiente uma semana após a realização da COP30 em Belém (PA); e manter mandatos de deputados foragidos não são motivos de preocupação, porque ninguém fica vermelho em suas caras sem vergonha.

Cileide Alves, jornalista

As tragédias no Parlamento

Opinião

Opinião - título

Cileide Alves

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Opinião - Cileide

As mudanças climáticas deixaram de ser um problema distante. Elas já estão presentes no nosso cotidiano e se manifestam através das chuvas intensas e repentinas que causam alagamentos, períodos prolongados de seca ameaçam o abastecimento de água e as ondas de calor se tornam mais frequentes e severas. As cidades, com suas ruas asfaltadas, construções de concreto e escassez de áreas verdes, acabam amplificando esses efeitos.

Diante desse cenário, é urgente repensar a maneira como planejamos e ocupamos os espaços urbanos. Uma das estratégias mais eficazes para enfrentar os impactos das mudanças climáticas são as chamadas soluções baseadas na natureza. Em vez de depender apenas de obras complexas, essa abordagem propõe integrar elementos naturais ao ambiente urbano.

Telhados verdes, parques urbanos, florestas de bolso, jardins de chuva e corredores verdes contribuem para a redução das ilhas de calor, absorvem a água das chuvas e favorecem a biodiversidade. Além de ajudar na adaptação climática, essas ações tornam a cidade mais bonita, agradável e justa para todas as pessoas.

Goiânia, conhecida historicamente como “cidade verde”, possui um grande potencial para se tornar uma referência nacional em resiliência urbana. No entanto, nas últimas décadas, o crescimento desordenado, a verticalização intensa e a substituição de áreas verdes por grandes superfícies impermeáveis colocaram essa identidade em risco.

Hoje, enfrentamos desafios como alagamentos recorrentes, aumento das temperaturas em bairros com pouca vegetação e degradação de nascentes e córregos urbanos. A expansão urbana sem o devido planejamento pressiona ainda mais os recursos hídricos e a infraestrutura existente, acentuando desigualdades e fragilidades.

Apesar desses problemas, Goiânia tem características valiosas que podem ser aproveitadas em um processo de transformação. A rede de córregos e nascentes, se recuperada e integrada ao planejamento urbano, pode formar um sistema de parques lineares e áreas de lazer conectadas.

A vegetação do Cerrado, é ideal para ser utilizada em calçadas, praças e jardins, promovendo sombreamento e conforto térmico. Além disso, a população goianiense possui uma cultura urbana que valoriza o uso dos espaços públicos, o que pode ser fortalecido com políticas voltadas para a convivência e o cuidado com o ambiente.

Mais do que uma tarefa técnica, esse processo exige compromisso político, escuta ativa da população e uma visão de futuro. É hora de tratarmos a natureza como aliada e não como obstáculo. Planejar uma cidade resiliente é cuidar das pessoas, da água, do ar e do solo.

A cidade do futuro não é feita de promessas distantes. Ela começa agora, nas decisões que tomamos, nas prioridades que estabelecemos e na forma como ocupamos e transformamos o território. Goiânia pode ser exemplo nacional de como enfrentar as mudanças climáticas com criatividade, inteligência e sensibilidade. Para isso, precisamos agir já.

David Finotti, arquiteto e urbanista. Conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de&nbsp;Goiás (CAU/GO)

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Goiânia e as mudanças climáticas

Artigos

Título - Artigos

Matéria - Artigos

David Finotti

Está quatro a três. O time de ex-presidentes presos (Lula, Temer, Collor, Bolsonaro) vence o escrete dos sem-cela (FHC, Itamar, Dilma) desde a volta das eleições diretas. Ver o sol nascer quadrado é o novo normal. O anormal é a ida para o xilindró de três quatro-estrelas (Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sergio Nogueira) e um almirante (Almir Garnier). Os caciques da tribo fardada tinham até então o mesmo estatuto dos yanomamis isolados: eram inimputáveis.

Milicos de alto coturno encarcerados: onde iremos parar? A resposta depende do que ocorre agora, no presente, que por sua vez decorre do passado –do fluxo contínuo de fatos, no mais das vezes caóticos, a que se dá o nome de história.

Para aprender com a história há que se selecionar, no turbilhão dos fatos, os momentos marcantes, aqueles em que as decisões e ações humanas moldam o futuro. Bolsonaro foi protagonista de alguns desses momentos.

Boicotou as vacinas contra a peste e contribuiu para a morte de milhares. Atiçou o lumpesinato contra as eleições. Mandou a Polícia Rodoviária sabotar a votação. Traficou e afanou joias. Articulou o banzé na porta de quartéis e a vandalização da Praça dos Três Poderes. Deu OK ao homicídio de Lula, Alckmin e Xandão. Foi chamado de “seu Jair” pela técnica que examinou a tornozeleira eletrônica que arrebentara.

“A história é um pesadelo do qual tento acordar”, diz um personagem de James Joyce em “Ulysses”. Pois a ascensão do Ogro foi um pesadelo que convém recordar. Há quem situe na revolta de 2013 o início da crise que o arremessou ao Planalto. Ou nos abusos da Lava Jato. Ou na missa negra da derrubada de Dilma, na qual exaltou Ustra, o torturador-mor.

Bolsonaro não se elegeu em 4 de abril de 2018, mas esse foi um dia decisivo da história recente, do pesadelo que assaltou o sono da nação. Duas mulheres e quatro homens deixaram que a milicada metesse o bedelho num assunto que a Constituição manda manterem distância, a política.

Lula foi condenado no caso do duplex no Guarujá, que Sergio Moro julgara ser propina da Odebrecht. Seus advogados pediram-lhe um habeas corpus. Com ele seria possível recorrer da sentença em liberdade. Ou seja, o STF decidiria naquela quarta-feira se enjaulava Lula.

A onça rosnou na véspera. O chefão do Exército, general Eduardo Villas Bôas, soltou um tuíte que rascunhara com o Alto-Comando. Como “todos os cidadãos de bem”, os pintores de meio-fio externavam “repúdio à impunidade”, diziam-se atentos a suas “missões institucionais”. Em português de gente: se Lula ficasse livre, ai dos capas-pretas.

Chegara a hora da onça beber água. A expressão designa um instante tenso e perigoso, o cair da tarde, quando a pintada vai ao rio matar a sede. O pavor se espalha pela mata e a bicharada não dá bobeira na hora da onça beber água.

O STF, pois, tinha de tomar uma decisão prévia à do destino de Lula: afrontar a fera ou ficar na toca. Por seis a cinco, o Supremo se acoelhou diante de Darth Vader. Barroso, Cármen, Fachin, Fux, Moraes e Weber fingiram que Villas Bôas não lhes disparara um tuíte na testa.

Poderiam se abster em protesto. Abandonar o plenário e explicar por quê. Até votar pela prisão do ex-presidente, mas rechaçar a ingerência dos azeitonas. Eram várias as maneiras de se afirmar o poder civil. As seis togas preferiram se submeter à espada.

“A Hora e Vez de Augusto Matraga” é uma novela de Guimarães Rosa que fala do difícil dia em que um homem tem de decidir quem, à vera, é. Rufião regenerado, Nhô Augusto tem de optar entre silenciar ou combater o bandoleiro mais afamado das Gerais, Joãozinho Bem-Bem, “o arranca-toco, o treme-terra, o come-brasa, o pega-à-unha, o fecha-treta, o tira-prosa, o parte-ferro, o rompe-racha”.

Celso de Mello, o decano do STF, não tinha nada do Matraga que acariciou a lâmina da faca e o pescoço da carabina ao encarar Joãozinho Bem-Bem. Lhano, olhou a onça no olho, tomou-se de ira santa e lhe disse na fuça que o “pronunciamento” era “de todo inadmissível”, típico de um “pretorianismo que cumpre repelir”. Lembrou os “dias sombrios” da ditadura e alertou pares e o país: “intervenções castrenses” causam “danos irreversíveis ao sistema democrático”.

Como Gilmar Mendes, Lewandowski, Marco Aurélio e Toffoli, Nhô Celso foi vencido. Mas esteve à altura do momento, teve sua hora e vez quando, altivo como Matraga, enxovalhou Villas Bôas Bem-Bem e pôs a casta verde-oliva no devido lugar.

Mario Sergio Conti, jornalista, é autor de “Notícias do Planalto”

Na fuça da onça que bebia água

Mario Sergio Conti

Os tentáculos das organizações criminosas à frente de sofisticados esquemas de estelionato alcançam tanto pessoas físicas quanto jurídicas, atingindo diversos setores da economia, em todo o território nacional. Dados dos anuários do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostram que, de 2020 até o ano passado, o número anual de vítimas no Brasil passou de 927,8 mil para 2,2 milhões de pessoas, o equivalente, aproximadamente, à população da Eslovênia, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

O aumento de 133% em todo o território nacional não difere do que se verifica em Goiás, onde, no mesmo período, o número de vítimas saltou de 35,3 mil para 77,5 mil. Um avanço de quase 120%. No caso dos estelionatos eletrônicos, os números absolutos são inferiores, mas o crescimento verificado nos mesmos períodos é muito maior.

De acordo com os dados do FBSP, no país, a proporção de casos a cada 100 mil habitantes quase quintuplicou, saindo de 43,7, em 2020, para 200,6 cinco anos depois. No território goiano, a taxa catapultou de mísero 0,2 para 63,5 casos por cem mil habitantes, resultando em um crescimento de impressionantes 31.650%.

O agronegócio, um dos setores mais promissores do país, não passa incólume nesse cenário devastador de esquemas golpistas. Deflagrada recentemente pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), a Operação AgroFraude foi uma amostra do que deve ser a ponta do iceberg. Segundo as investigações, um grupo criminoso presente em oito estados e no Distrito Federal aplicava estelionato virtual contra empresários goianos do agro.

Ao se passarem por compradores de grãos de milho, os golpistas contatavam corretores e obtinham diversos dados da produção e das propriedades rurais, como fotos, vídeos, localizações e outras informações. O passo seguinte era, de posse desses dados, se passarem por vendedores e entrarem em contato com outros corretores, concluindo as fictícias vendas. Só na cidade de Rio Verde, mais de dez vítimas teriam caído nas mãos da quadrilha. Segundo a PCGO, o grupo movimentou mais de R$ 120 milhões em cinco anos.

O diagnóstico é inevitável: assim como na saúde física, não há melhor remédio que a prevenção. E a melhor forma de os empresários se precaverem de armadilhas é se cercarem de profissionais que dominem análises de dados e de riscos, tanto na área financeira quanto jurídica.

Nesse sentido, prevenir é cercar a gestão dos negócios e a engrenagem da empresa de camadas de proteção que não se resumem a ferramentas tecnológicas, mas abrangem, por exemplo, estratégias de due diligence, rotinas de compliance e criminal compliance, com metodologias eficientes de análise de rotinas e riscos, além de treinamento do componente humano, muitas vezes porta de entrada, ainda que involuntariamente, para os golpistas.

Além de proeminente, o agronegócio é inegavelmente um dos setores mais tradicionais da economia, o que, por vezes, pode levar a uma combinação de fatores que geram resistência a uma visão mais analítica e autocrítica. Cabe aos empresários, contudo, a decisão de proteger o seu patrimônio material, antecipando-se aos golpistas, ou serem as próximas vítimas.

Alexandre Lourenço é advogado criminalista, especialista em investigação defensiva, ex-delegado-geral&nbsp;da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), ex-secretário de Estado da Segurança Pública de Goiás (interino)

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Golpes no agronegócio

Alexandre Lourenço

Nos últimos dois anos e meio, temos aplicado em Goiás um esforço contínuo de reconstrução e modernização da rede de distribuição de energia, historicamente marcada por carências e limitações. Hoje, o cenário é outro: um estado em franco crescimento econômico, cuja demanda energética avançou 14,91% entre 2023 e 2025, índice superior à média nacional de 10,8%, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia.

Para atender a esse salto, desde a chegada da Equatorial, investimos aproximadamente R$ 5,3 bilhões até junho deste ano, o equivalente a R$ 5,8 milhões por dia em obras estruturais. Recursos que se traduzem não apenas na expansão do sistema, mas também em ações permanentes de manutenção preventiva, reforço e modernização da rede.

São novas linhas e subestações de alta tensão em cidades estratégicas como Anápolis, Jataí, Aparecida, Goiânia, Porangatu e São Miguel do Araguaia; extensões de redes de média tensão para agroindústrias; recapacitação de equipamentos e atualização tecnológica em linhas e subestações de alta e média tensão. Esse conjunto de obras tem permitido desafogar regiões antes limitadas para novas ligações, ampliar a confiabilidade do fornecimento e reduzir o tempo de resposta em situações críticas.

No campo, os investimentos também merecem destaque: a universalização do atendimento rural, com implantação de quilômetros de novas redes, sem custos adicionais para os produtores, garante que a energia chegue aonde antes parecia improvável. Importante destacar que esses investimentos são planejados e executados de forma criteriosa, contemplando toda a base de clientes da concessão.

A regulação da ANEEL assegura que as tarifas não sejam oneradas por projetos voltados a um grupo específico, estabelecendo mecanismos de rateio equilibrado e de participação financeira individual, quando necessário. Uma lógica de justiça tarifária, que garante expansão com responsabilidade.

Os resultados já são visíveis: em 2024, a duração média das interrupções (DEC) caiu 10,2 horas na visão cliente e 5,7 horas na regulatória; a frequência das interrupções (FEC) 5,5 vezes e 3,6 vezes, respectivamente. Foram 40 conjuntos elétricos dentro das metas regulatórias de DEC (previsão era 27) e 71 conjuntos&nbsp;em FEC (previsão de 52) — os melhores resultados da história da concessão.

O crescimento de Goiás é fruto da industrialização, do agronegócio e da urbanização acelerada. Essa pujança econômica exige não apenas energia de qualidade, mas também uma rede confiável, moderna e constantemente mantida, capaz de sustentar as demandas de hoje e do futuro. Para dimensionar o ritmo desse trabalho, destaco aqui o volume de obras entregues no terceiro trimestre: foram 130 mil ações concluídas.

O desafio de distribuir energia em um estado com a extensão e a diversidade de Goiás é imenso, mas não nos intimida. Ao contrário: reforça nossa determinação de prover a infraestrutura necessária para sustentar o desenvolvimento econômico e social, garantindo que nenhum goiano fique para trás na rota do crescimento.

Roberto Vieira é superintendente técnico da Equatorial Goiás

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.