Há um consenso entre vereadores, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e o prefeito Sandro Mabel (UB): segue precário o atendimento de saúde oferecido pela prefeitura de Goiânia. Em quase todas as sessões da Câmara Municipal, vereadores, inclusive da base governistas, criticam os problemas como a falta de medicamentos básicos, de profissionais e a precariedade física das unidades. Um levantamento do TCM, revelado por este jornal no sábado (6), mostrou esses problemas seguem mesmo depois de um Plano de Ação, firmado entre o tribunal e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Por fim, em entrevista na sexta-feira (5) ao Giro 360, podcast do jornal O POPULAR, o prefeito admitiu: “Na saúde, nós não saímos do sufoco. A saúde, ela é muito complicada”, disse. Em conversa com esta coluna, na manhã desta segunda-feira (8) Mabel confirmou que pretende encaminhar nesta semana o pedido à Assembleia Legislativa para prorrogar o estado de calamidade pública na saúde. Segundo ele, a medida é necessária para o município facilitar negociações com os fornecedores. Na entrevista ao Giro 360, o prefeito citou que o estado de calamidade propiciou a negociação da dívida com a cooperativa de anestesistas com um desconto de aproximadamente 40%, além de seu parcelamento em 30 vezes sem juros.