Adriano do Baldy (PP), Célio Silveira (MDB), Daniel Agrobom (PL), Ismael Alexandrino (PSD), Zacharias Calil (UB), Gustavo Gayer (PL), Jeferson Rodrigues (Republicanos), José Nelto (União), Lêda Borges (PSDB), Magda Mofatto (PRD), Marussa Boldrin (MDB), Professor Alcides (PL), Samuel Santos (Podemos, suplente do deputado licenciado Glaustin da Fokus), e Silvye Alves (União). Eles são os 14 deputados federais de Goiás que votaram, nesta terça-feira (16), a favor da proposta de emenda constitucional (PEC) da Blindagem, na Câmara dos Deputados, que cria uma proteção judicial para deputados e senadores serem processados por quaisquer crimes, como corrupção, homicídio ou tentativas de golpe de estado etc. Protege também presidentes de partidos, que não atuam a serviço do Estado brasileiro. Essa PEC não surgiu do acaso. Ela nasceu do temor de parlamentares e de líderes partidários de serem processados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo mau uso das emendas secretas. É uma espécie de habeas corpus preventivo. A Câmara usurpou seu poder de representação popular em prol da impunidade dos seus. Insaciável com privilégios, aprovou, na quarta-feira (17), emenda aglutinativa, derrubada na véspera, determinando voto secreto para autorizar os processos contra parlamentares. Aqui, o Parlamento se protege do eleitor.