Em relatório final de auditoria realizada nas três maternidades da Prefeitura de Goiânia, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS) revelou a redução de 15% da produção das unidades em 2024, em comparação com 2023, e de 85% no primeiro semestre de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024. O relatório foi apresentado nesta terça-feira (16) por Rafael Bruxelas, diretor do DenaSUS, durante sessão na Câmara de Goiânia, a convite da vereadora Aava Santiago (PSDB), que também solicitou em março a realização da auditoria.

O documento revela que o DenaSUS constatou inconformidades de 92% entre os serviços prestados pelo Hospital e Maternidade Célia Câmara e pelas Maternidades D. Iris e Nascer Cidadão em relação às normativas do SUS. Também revelou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia tem convênio para a oferta de 30 leitos adultos na Célia Câmara, mas que esses leitos ficaram inativos. Por isso, o DenaSUS solicitou à prefeitura a devolução de R$ 2,678 milhões para a Fundação Nacional de Saúde (FNS).

Em contato com essa coluna, a assessoria de imprensa da SMS informou que ativou 10 leitos no Célia Câmara neste ano. A secretaria espera ser notificada pelo DenaSUS para apresentar sua defesa. Ela pretende alegar que oferece os leitos restantes nas outras maternidades.

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Questionada se pretende ativar os leitos restantes no Célia Câmara, a secretaria disse que só vai decidir depois de concluir o novo chamamento público para contratar Organizações Sociais (OSs) para administrar as três unidades de saúde. Atualmente o Instituto Patris administra a Maternidade D. Iris, a Sociedade Beneficente São José (SBSJ), a Célia Câmara, e a Associação Hospital Beneficente do Brasil (AHBB), a Nascer Cidadão, mas em contratos emergenciais, com duração de apenas 180 dias.

O relatório aponta ainda falhas no monitoramento da execução contratual, na análise das prestações de contas da Fundahc e o descumprimento de normas legais, portarias ministeriais e cláusulas contratuais. As irregularidades, segundo o DenaSUS, são passíveis de desdobramentos junto a órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas.

&nbsp;

Atendendo a pedido do prefeito Sandro Mabel (UB), o DenaSUS investigou o período de 2023 a julho de 2025, já que Aava Santiago tinha solicitado apenas a apuração dos primeiros meses da atual gestão. Em entrevista à imprensa, Rafael Bruxelas afirmou que DenaSUS entregava um relatório com recomendações e indicação de caminhos para a SMS sanar os problemas identificados, como a formação de uma comissão de fiscalização para assegurar a correta execução dos convênios firmados da SMS e os prestadores de serviço das três maternidades. Aliás a falta de um comitê de fiscalização foi um dos problemas apontados pela auditoria.

Em nota enviada a esta coluna, a SMS afirmou que o documento apresentado hoje na Câmara atestou o “cenário de graves interrupções de serviços, desabastecimento de insumos e medicamentos e desassistência às gestantes e aos bebês, situação continuamente apontada pela atual gestão”. Lembrou que esses fatos são do início do ano, quando as maternidades estavam sob gestão da Fundahc e que, por conta desses problemas, mudou o modelo de gestão, afastando a fundação e nomeando as três OSs.

Segundo a nota, “entre os meses de setembro e de novembro deste ano, após a mudança de gestão nas maternidades, foram realizados 14.501 atendimentos de urgência e emergência, 7.704 internações e 2.151 partos, o que atesta o pleno funcionamento dos serviços”. A SES informou ainda que dívidas herdadas da gestão anterior com a Fundahc foram renegociadas e estão sendo pagas conforme acordo firmado com a fundação e o Ministério Público.

Até o fechamento dessa reportagem a Fundahc ainda não tinha se manifestado.

SUS confirma redução de serviços de maternidades municipais e pede devolução de R$ 2,7 milhões

Opinião

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Cileide Alves

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Chega Pra Cá

<img attr-cid="policy:1.3257740" attr-version="policy:1.3257740:1745889224" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3257740/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Jóquei Clube, localizado na Avenida Anhanguera, conta com 11,4 mil metros quadrados de área construída (Diomício Gomes / O Popular)

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/mabel-anuncia-desapropriac-o-do-joquei-1.3257637" target="_blank">anunciou em abril deste ano</a> a edição de um decreto para desapropriação do Jóquei Clube, como parte das ações voltadas à revitalização do Centro da capital. A proposta da Prefeitura é dar nova função ao espaço, localizado na Avenida Anhanguera e abandonado há mais de 10 anos, com a possibilidade de implantação de um centro cultural e de lazer ou, ainda, de um hub de inovação e tecnologia.&nbsp;

O imóvel possui 11,4 mil metros quadrados de área construída e foi projetado pelo arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha, referência nacional na arquitetura. Segundo o Paço, a desapropriação poderia ocorrer por meio da compensação de uma dívida do clube com o município.&nbsp;

Ao longo do ano, chegaram a ser discutidas, em reuniões com gestores do Banco do Brasil (BB), alternativas como a instalação de um Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a exemplo do que ocorre em outras capitais. As conversas, no entanto, não avançaram.&nbsp;

Após estudos técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento, o decreto de desapropriação <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/mabel-assina-decreto-para-desapropriac-o-do-joquei-1.3289920" target="_blank">foi publicado em 18 de julho.</a> O texto menciona a necessidade de “preservação dos monumentos históricos e requalificação do centro da cidade” e prevê que o município poderá alegar urgência para a imissão na posse dos bens. Também estabelece que os recursos necessários serão garantidos no Orçamento Anual do município.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3259522" attr-version="policy:1.3259522:1765907609" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3259522/g-ja2-exibido-29-04-2025-frame-32382.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Espaço está abandonado há mais de 10 anos (Reprodução/TV Anhanguera)

Na justificativa apresentada, a Secretaria Municipal de Cultura afirmou que o imóvel deverá ser destinado a atividades culturais, educacionais ou de lazer, com foco no interesse coletivo e na preservação da memória e dos valores urbanos de Goiânia.&nbsp;

Na ocasião, Mabel disse que ainda não havia definição sobre quem seria responsável pela gestão do espaço, caso permaneça sob administração municipal. Mais recentemente, o prefeito passou a defender a criação de um “palácio dos games” ou a implantação de um hub de inovação e tecnologia, sem descartar usos culturais no local.&nbsp;

<h2>Posse e pagamento&nbsp;</h2>

O prefeito&nbsp;reafirou&nbsp;ao POPULAR que não pretende desembolsar valores pela desapropriação, defendendo a compensação com as dívidas acumuladas pelo Jóquei Clube junto ao município.&nbsp;

Neste mês, a juíza Raquel Rocha Lemos, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal, acolheu pedido da Prefeitura e autorizou a imissão na posse dos imóveis do antigo Jóquei Clube de Goiás. A decisão condiciona a medida a um depósito judicial prévio de R$ 55,4 milhões, valor estimado dos imóveis.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3339096" attr-version="policy:1.3339096:1765907608" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3339096/download.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Jóquei Clube (Wesley Costa / O Popular)

A Prefeitura, porém, informou que pretende utilizar o prazo de 30 dias concedido pela magistrada para tentar firmar um acordo ou efetivar a compensação de débitos do clube, calculados em R$ 50,6 milhões.&nbsp;

A ação foi protocolada em 18 de novembro, após o município relatar fracasso nas tentativas iniciais de negociação com a direção do Jóquei. No processo, a gestão municipal afirmou manter tratativas avançadas com a entidade para formalizar um acordo de desapropriação no âmbito do Núcleo de Conciliação e Mediação da Procuradoria-Geral do Município (PGM), buscando alinhar o pagamento da indenização com a retenção e compensação de débitos tributários e não tributários.&nbsp;

Também em novembro, a Justiça determinou que a atual gestão do Jóquei Clube&nbsp;convoquesse, em até 15 dias, <a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-determina-que-joquei-clube-de-goias-convoque-eleic-es-em-ate-15-dias-1.3339094" target="_blank">assembleia geral para eleição da diretoria,</a> do conselho deliberativo e do conselho fiscal que atuarão no biênio 2026–2028. A decisão apontou urgência na medida diante do risco de prejuízo ao patrimônio da associação, já que o processo de desapropriação ocorre sob uma diretoria com mandato expirado.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/mabel-assina-decreto-para-desapropriac-o-do-joquei-1.3289920" target="_blank">Mabel assina decreto para desapropriação do Jóquei</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/prefeitura-de-goiania-obtem-posse-do-terreno-do-joquei-na-justica-1.3349524" target="_blank">Prefeitura de Goiânia obtém posse do terreno do Jóquei na Justiça</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/governo-de-goias-n-o-deve-recuar-em-compra-do-predio-da-caixa-1.3349915" target="_blank">Governo de Goiás não deve recuar em compra do prédio da Caixa</a></div>

<h2>Construção de duas torres&nbsp;</h2>

De forma paralela e ao mesmo tempo integrada, o governo estadual trabalha para a implantação de um novo centro administrativo na região central de Goiânia, com a <a href="https://opopular.com.br/cidades/justica-determina-que-joquei-clube-de-goias-convoque-eleic-es-em-ate-15-dias-1.3339094" target="_blank">construção de duas torres no estacionamento do Jóquei</a> e a compra do prédio onde funciona a superintendência da Caixa Econômica Federal, imóvel vizinho à área.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3345263" attr-version="policy:1.3345263:1764812080" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3345263/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Prédio da Funcef onde funcionava a superintendência da Caixa: governo de Goiás fará novo centro administrativo no local (Wesley Costa / O Popular)

A proposta de utilizar o estacionamento do Jóquei foi levada a Mabel em 21 de março, na primeira visita do vice-governador Daniel Vilela (MDB) ao Paço Municipal. Na ocasião, conforme mostrou O POPULAR, o Vilela afirmou que o governo tinha interesse em parcerias no programa de requalificação do Centro, em meio às discussões de revisão do projeto Centraliza, que havia sido enviado à Câmara na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz (SD).&nbsp;

Mabel confirmou à repórter do POPULAR, Fabiana&nbsp;Pulcineli, que deu sinal positivo à solicitação do Estado, mas afirmou que ainda não havia definição sobre os termos da negociação.&nbsp;&nbsp;

A estimativa é de que cerca de R$ 400 milhões sejam investidos na construção das duas torres. O complexo teria custo inicial em torno de R$ 500 milhões, embora informações de bastidores indiquem que o valor total possa chegar a R$ 1 bilhão.&nbsp;

Já é certo que a Prefeitura fará a cessão do terreno do estacionamento para o governo estadual. Porém, o Estado defende assumir todo o terreno, incluindo a responsabilidade pela revitalização da sede histórica do antigo clube.&nbsp;

<h2>MP contra a compra de prédio com verba da Saúde&nbsp;</h2>

O POPULAR mostrou que o governo de Goiás sinaliza que <a href="https://opopular.com.br/politica/governo-de-goias-n-o-deve-recuar-em-compra-do-predio-da-caixa-1.3349915" target="_blank">não recuará da compra do prédio da Caixa,</a> mesmo diante da recomendação do Ministério Público Estadual (MP-GO), expedida na última sexta-feira (12), pela suspensão da aquisição do imóvel. A principal justificativa apontada nos bastidores é de que "não há inconsistências" no processo de compra e de <a href="https://opopular.com.br/politica/estado-remaneja-verba-da-saude-para-a-compra-do-predio-da-caixa-em-goiania-1.3345264" target="_blank">remanejamento de recursos da Saúde.</a>&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3349914" attr-version="policy:1.3349914:1765763961" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3349914/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Prédio da Caixa na Avenida Anhanguera: governo de Goiás prevê término do processo de compra em 2026 (Wildes Barbosa)

No início deste mês, houve avançou o processo de compra do prédio da Caixa, com remanejamento de recursos da área da Saúde. O valor total do imóvel é de R$ 102 milhões, sendo R$ 82,4 milhões oriundos do cancelamento de verbas do Fundo Estadual de Saúde (FES) e R$ 19,5 milhões do Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (FEDC).&nbsp;

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que a realocação das dotações reflete uma gestão orçamentária eficiente e que há acompanhamento periódico dos saldos, permitindo o remanejamento de recursos para outras áreas sem prejuízo às ações de saúde já planejadas.&nbsp;

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Entenda o processo de desapropriação do Jóquei

Política

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REVITALIZAÇÃO DO CENTRO  

<img attr-cid="policy:1.3350495" attr-version="policy:1.3350495:1765895660" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350495/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (33).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Assistência espiritual prestada por ministros religiosos podem ser realizadas em instituições de saúde públicas e privadas, em Goiás (Tomaz Silva/Agência Brasil e Divulgação/Tv Anhanguera)

O serviço de assistência espiritual,&nbsp;prestado por um ministro religioso em instituições&nbsp;de saúde públicas e privadas, passou a ter regras detalhadas&nbsp;em Goiás.&nbsp;A&nbsp;Lei 23.905, de autoria do&nbsp;deputado Bruno Peixoto,&nbsp;presidente da Assembleia Legislativa&nbsp;do Estado de Goiás (Alego), e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado em 2 de dezembro,&nbsp;estabelece diretrizes específicas para o atendimento espiritual&nbsp;a pacientes internados&nbsp;e&nbsp;seus&nbsp;familiares.&nbsp;&nbsp;

A&nbsp;nova legislação,&nbsp;além de garantir o acesso do assistente religioso a&nbsp;entidades hospitalares públicas e privadas, clínicas, ambulatórios, unidades de pronto atendimento, lar de idosos, casas de recuperação e congêneres, permite&nbsp;também&nbsp;o&nbsp;uso de hábito religioso, vestes identificativas e&nbsp;portar&nbsp;objetos litúrgicos, desde que não coloquem em risco a saúde&nbsp;do paciente.&nbsp;&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/hemodialise-ganha-terceiro-turno-na-santa-casa-de-misericordia-1.3350336" target="_self">Hemodiálise ganha terceiro turno na Santa Casa de Misericórdia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/hospital-das-clinicas-inaugura-equipamento-para-radioterapia-1.3348459" target="_self">Hospital das Clínicas inaugura equipamento para radioterapia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/familia-de-menina-com-doenca-genetica-rara-que-causa-bolhas-na-pele-busca-atendimento-domiciliar-1.3346991" target="_self">Família de menina com doença genética rara que causa bolhas na pele busca atendimento domiciliar</a></div>

O atendimento&nbsp;deve ser&nbsp;realizado a partir da solicitação do paciente. Caso&nbsp;ele não possa&nbsp;solicitar, poderá&nbsp;ser&nbsp;requisitado&nbsp;por familiares ou próximos. Para&nbsp;acessar o&nbsp;paciente,&nbsp;o assistente deve portar documento de credenciamento da entidade religiosa e documento de identificação com foto.&nbsp;&nbsp;

O texto&nbsp;aprovado&nbsp;também determina que a assistência pode&nbsp;ser&nbsp;prestada a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer dia (útil, feriado ou fim de semana), de acordo com a vontade e gravidade do paciente, e deve ser&nbsp;realizada&nbsp;sem prejuízo ao repouso dos demais e à prestação dos cuidados de saúde.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Para&nbsp;Eronilson&nbsp;Silva, pastor há cerca de 20 anos em Goiânia,&nbsp;isso&nbsp;é um grande ganho.&nbsp;

<cite>O que essa nova regulamentação traz é algo muito importante: ela organiza, fortalece e dá mais segurança jurídica para essa atuação. A lei amplia nossa liberdade de acesso, estabelece critérios claros e, principalmente, representa um reconhecimento oficial à importância do trabalho espiritual e pastoral que os líderes religiosos realizam há muitos anos nos hospitais. Não é uma lei sobre religião, é sobre dignidade, acolhimento e respeito à vontade do paciente”.&nbsp;&nbsp;</cite>

Segundo&nbsp;Eronilson,&nbsp;a assistência espiritual em momentos de fragilidade é um apoio indispensável.&nbsp;

<cite>Um paciente amparado espiritualmente enfrenta a doença com mais esperança e menos medo, e isso ajuda na recuperação, porque o que acontece nas emoções e na espiritualidade reflete no corpo físico”.&nbsp;&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3350494" attr-version="policy:1.3350494:1765895512" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350494/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site (32).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Padre Rodrigo de Castro, do Santuário Sagrada Família e pastor Eronilson Silva, da Assembleia de Deus Campinas - Parque Oeste (Divulgação/Santuário Sagrada Família e Arquivo Pessoal / Pr. Eronilson Silva)

Para o padre Rodrigo de Castro, reitor do Santuário Basílica Sagrada Família,&nbsp;a aprovação da lei é importante para todas as religiões.&nbsp;

<cite>É uma questão de dignidade o acesso à assistência religiosa e a recuperação emocional e espiritual.&nbsp;A pessoa poder receber a palavra, nos momentos em que ela se encontra enferma ou debilitada por qualquer tipo de problema de saúde&nbsp;é&nbsp;muito importante. A palavra de Deus é muito clara: ‘se alguém está enfermo, chame os presbíteros da igreja para que orem sobre ele. Ungindo com óleo, o doente salvará pela fé’.”&nbsp;</cite>

Restrição&nbsp;

A lei aprovada determina também que, para impedir o&nbsp;acesso do assistente religioso&nbsp;ao paciente, o hospital&nbsp;deve&nbsp;apresentar uma&nbsp;decisão fundamentada, por escrito, assinada pelo médico e timbrada pela unidade hospitalar.&nbsp;

Os estabelecimentos&nbsp;devem, obrigatoriamente,&nbsp;disponibilizar uma cópia da lei&nbsp;em local visível e de fácil acesso ao público e servidores.&nbsp;Caso não haja o cumprimento, a unidade fica suscetível&nbsp;a&nbsp;advertência e multa de&nbsp;R$ 1 mil,&nbsp;atualizada anualmente.&nbsp;Os valores arrecadados pela aplicação da multa serão destinados ao Fundo Estadual de Saúde (FES).&nbsp;

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&nbsp;

Atividades religiosas dentro de hospitais são regulamentadas após aprovação de lei em Goiás

Cidades

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Matéria - Cidades

ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL 

<img attr-cid="policy:1.3350454" attr-version="policy:1.3350454:1765889852" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350454/15-01-19-Fachada-Sede-MP-GO-104.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Mais de 50 pessoas foram denunciadas por crimes como organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Goiás (Divulgação/MP-GO)

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou mais de 50 pessoas&nbsp;por&nbsp;integrarem uma facção criminosa goiana chamada&nbsp;“Amigos do Estado”&nbsp;(ADE), vinculada ao Primeiro Comando da Capital (PCC)&nbsp;que movimentou mais de R$ 14 milhões por meio de empresas de fachada.&nbsp;A&nbsp;denúncia foi feita com base nas investigações das <a href="https://opopular.com.br/cidades/pf-faz-megaoperac-o-contra-grupo-criminoso-ligado-ao-trafico-de-drogas-em-goias-df-e-mais-8-estados-1.3316709" target="_self">Operações Corrosão,</a> Ferrolho&nbsp;e Portokali, deflagradas pela&nbsp;Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Goiás (FICCO/GO)&nbsp;e a Delegacia de Combate às Organizações Criminosas (Draco).&nbsp;

O POPULAR não conseguiu&nbsp;contato com a defesa dos acusados.&nbsp;De acordo com o MP-GO, os acusados poderão responder pelos crimes de organização criminosa armada, tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, uso de documento falso e obstrução de investigação.&nbsp;

A denúncia foi encaminhada à Segunda Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores da Comarca de Goiânia.&nbsp;

<h2>Como agia a facção criminosa?&nbsp;</h2>

Segundo a denúncia apresentada pelo MP-GO,&nbsp;três dos denunciados&nbsp;são apontados como líderes da associação criminosa: Pedro Henrique Pascoal dos Santos, conhecido como “Maresia”, e Nilsomar Danilo Gomes, o “Tenebroso”, além de John Kley Pascoal de Souza, chamado de “Bozo” ou “Nego Bozo”.&nbsp;

Nilsomar Danilo Gomes atuava de dentro do sistema prisional, exercendo funções de coordenação e articulação da facção mesmo recolhido ao cárcere em Dourados (MS).&nbsp;

Já Pedro Henrique Pascoal dos Santos coordenava a distribuição de drogas em Goiás e atribuía funções específicas aos integrantes da facção ADE. O acusado também atuava na lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada, segundo o MP-GO.&nbsp;

Ainda conforme a denúncia, outro integrante é John Kley Pascoal de Souza,&nbsp;que é irmão de Pedro Henrique&nbsp;e&nbsp;é citado como um dos principais líderes da&nbsp;organização criminosa.&nbsp;

<h2>Lavagem de dinheiro&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3350457" attr-version="policy:1.3350457:1765890110" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350457/Proporção para foto do site (1).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Segundo a denúncia, um dos líderes da facção comandava o esquema de dentro do presídio, enquanto a operadora financeira foi presa em Portugal (Reprodução/TV Anhanguera)

As investigações&nbsp;do MP-GO&nbsp;apontam que a organização criminosa mantinha um núcleo financeiro que movimentou mais de R$ 14 milhões entre julho de 2023 e maio de 2024, por meio de mais de 3 mil transações financeiras.&nbsp;

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/mulher-alvo-de-operac-o-contra-trafico-atuava-como-operadora-financeira-e-usava-contas-das-filhas-diz-policia-1.3185381" target="_self">principal operadora financeira da facção, Francielly Coelho de Paiva,</a> estava foragida e escondida na Europa. Ela foi presa&nbsp;pela Interpol em Portugal e deportada para o Brasil em razão de dois mandados de prisão preventiva expedidos nas operações Corrosão e Portokali.&nbsp;

De acordo com o MP-GO, os acusados utilizavam empresas de fachada para ocultar valores de origem ilícita. Entre elas, destacou-se a Souza Serviços Administrativos Ltda., com nome fantasia&nbsp;‘Dr. Exame Araguaína’, que movimentou mais de R$ 25 milhões em apenas dois meses. A denúncia aponta ainda que outras empresas também foram usadas com a mesma finalidade, como a R. da S Pinto Ltda. e a Evolution Informática.&nbsp;

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<img attr-cid="policy:1.3350453" attr-version="policy:1.3350453:1765889705" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350453/Proporção para foto do site.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Grupo criminoso ligado ao PCC é suspeito de usar empresas de fachada para movimentar mais de R$ 14 milhões em menos de um ano (Divulgação/MP-GO)

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Mais de 50 pessoas ligadas ao PCC são denunciadas por movimentar R$ 14 milhões do tráfico de drogas

INVESTIGAÇÃO

POP_PC_120325

<img attr-cid="policy:1.3350403" attr-version="policy:1.3350403:1765882355" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3350403/prisões_em_goiânia_por_fraude_em_pousadas_em_pirenópolis.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
De acordo com a polícia, entre os integrantes da organização estão membros do PCC (Reprodução/g1 DF)

&nbsp;

Uma operação prendeu suspeitos de clonar sites e redes sociais de pousadas em Pirenópolis, na região central de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o grupo movimentou R$ 13 milhões com a fraude. Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, Belém (PA) e Taboão da Serra (SP) nesta terça-feira (16). As informações são do g1 DF.

Como os nomes dos investigados não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas deles.

De acordo com as investigações, a suposta organização criminosa, além das fraudes digitais, foi responsável pela lavagem de R$ 13 milhões nos últimos dois anos. A Polícia Civil aponta que os suspeitos chegavam a movimentar cerca de R$ 20 mil por dia com a prática de estelionato em todo o país.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-dar-mais-de-60-golpes-com-falsas-diarias-em-pousadas-de-pirenopolis-1.3240179" target="_self">Operação prende suspeitos de dar mais de 60 golpes com falsas diárias em pousadas de Pirenópolis</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/funcionario-e-suspeito-de-falsificar-notas-fiscais-para-desviar-mais-de-r-130-mil-de-empresa-1.3241210" target="_self">Funcionário é suspeito de falsificar notas fiscais para desviar mais de R$ 130 mil de empresa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/servidores-da-prefeitura-de-goiania-s-o-alvos-de-operac-o-contra-fraude-no-ponto-eletronico-1.3241141" target="_self">Servidores da Prefeitura de Goiânia são alvos de operação contra fraude no ponto eletrônico</a></div>

O modus operandi do grupo, conforme a polícia, consistia em as vítimas transferirem o dinheiro para os suspeitos. Após receberem os valores, eles direcionavam para contas de terceiros e, logo depois, era feita a lavagem do dinheiro.

A polícia informou ainda que identificou membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) entre os suspeitos de integrar o grupo. Uma linha de investigação indica que o dinheiro dos golpes passava por casas de câmbio do Paraguai.

<h2>Primeiras prisões por fraudes em hospedagens&nbsp;</h2>

Em março deste ano, a PCDF, com apoio da Polícia Civil de Goiás (PCGO), havia realizado uma operação <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-suspeitos-de-dar-mais-de-60-golpes-com-falsas-diarias-em-pousadas-de-pirenopolis-1.3240179" target="_self">contra suspeitos de aplicar mais de 60 golpes</a> por meio do mesmo esquema de fraudes de pagamentos antecipado de diárias para pousadas falsas em Pirenópolis. Até o momento, a polícia não informou se há ligação entre os dois grupos. Naquela ocasião, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária, em Goiânia (assista ao vídeo abaixo). 
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Na época, o delegado da PCDF, Diego Castro, explicou em entrevista à TV Anhanguera que os suspeitos criavam perfis falsos de pousadas de Pirenópolis nas redes sociais, principalmente no Instagram, e ofereciam diárias com preços atrativos.&nbsp;&nbsp;

<cite>As pousadas que eram utilizadas como o meio fraudulento dos crimes praticados por essa organização criminosa, elas eram localizadas, principalmente, na região de Pirenópolis. Esse grupo criminoso fraudava e clonava os anúncios das pousadas, por meio do Instagram e sites, se passando por gerentes e proprietários dessas pousadas e recebiam valores dos clientes que pagavam acreditando se tratar da hospedaria verdadeira", apontou o investigador.&nbsp;</cite>

As investigações indicam que os suspeitos, presos no início deste ano, participaram de diversos crimes de estelionato no Distrito Federal entre 2023 e 2024. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão.

Segundo a PCDF, os criminosos se passavam por proprietários ou responsáveis por hospedagens na cidade turística goiana. O golpe era aplicado principalmente no Instagram, onde criavam perfis falsos de pousadas e anunciavam diárias com preços atrativos.

O delegado destacou que esquema funcionava de forma organizada, com divisão de tarefas e utilização de várias contas bancárias, códigos PIX e inúmeros perfis falsos nas redes sociais. Após negociações por mensagens no WhatsApp, as vítimas eram induzidas a realizar pagamentos via PIX. Para dar credibilidade à fraude, o grupo elaborava contratos com timbres e logomarcas das pousadas falsas.

Operação prende suspeitos de clonar sites e redes sociais de pousadas em Pirenópolis e movimentar R$ 13 milhões

Investigação 

Coluna da Cileide

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