Caio Henrique Salgado

O remanejamento orçamentário deve ser a primeira pauta de interesse do prefeito eleito Sandro Mabel (UB) a ser discutida pela Câmara de Goiânia. É que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi aprovada pelos vereadores, ainda no primeiro semestre, com emenda de autoria de Paulo Magalhães (UB) que reduziu de 30% para 20% a fatia do orçamento de 2025 que poderá ser modificada a partir de créditos suplementares.

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O texto não foi vetado pelo prefeito Rogério Cruz (SD), e agora cabe a Mabel trabalhar pela ampliação do porcentual, considerado tímido, especialmente para um primeiro ano de gestão.

Conforme o apurado pela coluna, a defesa no grupo do futuro chefe do Executivo municipal é a de que seja retomado ao menos o índice proposto por Rogério na redação original da LDO. Na Câmara, a avaliação é a de que a mudança poderá ser realizada a partir de emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA), que foi enviada à Casa e deve começar a tramitar em breve.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/regi-o-central-tem-maior-taxa-de-abstenc-o-no-segundo-turno-1.3192881" target="_blank">Região Central tem maior taxa de abstenção no segundo turno</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-venceu-fred-em-todas-as-zonas-eleitorais-de-goiania-1.3192869" target="_blank">Mabel venceu Fred em todas as zonas eleitorais de Goiânia</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-indica-integrantes-para-comiss-o-de-transic-o-1.3192854" target="_blank">Mabel indica integrantes para comissão de transição</a></div>

<h2>Presença do MDB</h2>

Além do coordenador Paulo Ortegal, a equipe de transição de Mabel será formada por outras figuras ligadas ao MDB como Jairo da Cunha Bastos e o ex-deputado federal Euler Morais, que atuou na coordenação da campanha.

<h2>DNA emedebista</h2>

O presidente da Codego, Francisco Júnior, que atuou no plano de governo, também estará na equipe de transição. Está filiado ao PSD, mas sua origem é no MDB.

<h2>Recepção</h2>

Rogério Cruz recebeu Sandro Mabel no início da noite. O prefeito eleito volta ao Paço Municipal às 10h30 desta terça (29) para nova conversa reservada. Em seguida, os dois se reúnem com as respectivas equipes de transição.

<h2>Paciência</h2>

Circulou entre petistas santinho de Sandro Mabel na campanha de 1992. No ano em que foi derrotado por Darci Accorsi, seu slogan era “tudo tem o tempo certo”.

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Carregado - Pé de manga exubera frutificação no Setor Lorena Park, em Goiânia (Diomício Gomes / O Popular)

<h2>Foi e voltou</h2>

O ressurgimento do santinho trouxe leituras curiosas. Uma delas, com tons de misticismo, é a seguinte: Darci retirou , à época, a chance de Mabel se eleger prefeito. Agora, 32 anos depois, Adriana Accorsi, sua filha, devolveu com parcela significativa dos quase 170 mil votos que recebeu no primeiro turno da corrida pelo Paço Municipal.

<h2>Entre tucanos</h2>

Do presidente estadual do PSDB, Gustavo Sebba, sobre a vereadora Aava Santiago: “Irresponsabilidade é ser oportunista como a vereadora Aava, que agiu pensando tão somente em beneficio próprio, algo costumeiro dela. Sou deputado estadual e tenho legitimidade para me posicionar politicamente em qualquer lugar do estado.”

<h2>Continua...</h2>

Mais de Gustavo: “Diferente dela, tenho coerência. Eu acreditava que o resultado nas urnas seria esse mesmo, mas mesmo assim me posicionei por coerência e não por interesse pessoal. O PSDB é oposição ao Lula e ao Caiado, logo eu também.”

<h2>Pergunta para:</h2>

Márcio Luís 
Presidente da Facieg

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Márcio Luís da Silva (Divulgação)

Qual é a avaliação das associações comerciais de Goiânia, Aparecida e Anápolis sobre o resultado do segundo turno das eleições?

Falei com todos os presidentes destas cidades e existe muita expectativa positiva quanto aos eleitos, pelo fato de todos serem oriundos do setor produtivo, sabendo das nossas dores e das dificuldades de se empreender nesse país. Vamos trabalhar juntos.

<h2>Arremate:</h2>

Patrimônio - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizará, nesta terça (29), cerimônia para anunciar a nova portaria que estabelece diretrizes de preservação e critérios de intervenção para o Acervo Arquitetônico e Urbanístico Art Déco de Goiânia. O evento celebra a publicação da legislação de proteção do bem, tombado em âmbito federal desde 2005.

Mais tempo -&nbsp;A Emater Goiás e a Secretaria Estadual de Educação prorrogaram as inscrições para as primeiras turmas do Agrocolégio Estadual Maguito Vilela. Estudantes de todo o estado podem se cadastrar até dia 4 de novembro na seleção para o ensino médio integrado à educação profissional, com formação técnica em agropecuária. São 60 vagas, para duas turmas de 1ª série.

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A primeira pauta de interesse de Mabel na Câmara de Goiânia

Opinião

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Matéria - Coluna Giro

Giro

Após apostar nos últimos anos no legado do chamado “tempo novo”, o PSDB decidiu mudar de estratégia e elevou o tom das críticas ao governo estadual nas novas peças que serão exibidas na propaganda partidária. 

A primeira, já divulgada nas redes sociais, mostra a produtora rural Jacqueline Zaiden questionando a taxa do agro. Ela também aponta que “não investiram nada” com os recursos arrecadados e trata indiretamente do recém-assinado termo de cooperação com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) para a execução de obras rodoviárias. “Arrecadaram mais de 2 bilhões e não investiram em nada. E ainda tentam driblar a lei, contratando sem licitação, sem transparência”, diz a tucana.

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Um segundo vídeo protagonizado por Jacqueline tem tom semelhante, tratado internamente como “defesa do agro”, mas emenda um contraponto com as gestões do PSDB. “Goiás recebeu mais de 13 mil quilômetros de asfalto em pavimentação, duplicação e reconstrução de rodovias, sem cobrar novas taxas do produtor”, defende.

Sequência

No fim do mês, o PSDB levará à TV outros três vídeos com tom semelhante, mas protagonizados pelo ex-governador Marconi. A coluna apurou que o tom será parecido, com críticas ao governo estadual, mas também com foco em questões regionais.

Assinatura

As novas peças da propaganda partidária do PSDB goiano foram pensadas por Marcelo Vitorino. Trata-se do marqueteiro que fez as campanhas do vice-governador Daniel Vilela ao governo, em 2018, e de Wilder Morais a senador, em 2022. Nesta última, derrotou o próprio Marconi.

Segunda versão

O prefeito Sandro Mabel (UB) vai enviar um substitutivo do projeto da data-base, que chegou na Câmara de Goiânia na quinta-feira (3) e mal começou a tramitar. Como a proposta não deve ser votada antes do recesso, não há pressa.

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No chão - Placa que sinaliza a Área Azul caída em local próximo ao cruzamento da Avenida Tocantins com a Rua 4, no Centro de Goiânia. (Diomício Gomes / O Popular)

0,57

A data-base proposta por Mabel prevê reposição de 4,83% e teve como referência a inflação registrada entre janeiro e dezembro do ano passado. O prefeito foi alertado que o cálculo correto deve levar em conta o período entre maio de 2024 e abril de 2025. Aí o índice sobe para 5,4%. Outra correção será a inclusão dos servidores da Câmara de Goiânia.

Porta de saída

Entre alguns elogios, o deputado federal Gustavo Gayer afirmou em entrevista ao programa Politheia, da Fonte TV, que “o PL abriria as portas” para o colega Zacharias Calil se filiar “imediatamente”. Procurado pela coluna, Zacharias diz que avalia a possibilidade por não ver espaço para ser candidato ao Senado pelo União Brasil.

Aproximação

Zacharias revela que também recebeu convite para se filiar ao Novo e ser candidato a senador em aliança com o PL. Ele vai, no domingo (6), ao aniversário do senador Wilder Morais, presidente do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro em Goiás.

Pergunta para:

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Thialu Guiotti, Presidente do Avante em Goiás. (Divulgação)

Thialu Guiotti

Presidente do Avante em Goiás

O presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), vai mesmo para o Avante?

Bruno é o grande nome de 2026 para deputado federal. Minha relação com ele é pessoal e temos um projeto de grupo para 2026, 2028 e 2030. Ele tem uma palavra comigo e com nosso presidente nacional Luiz Tibé. O Avante é um partido seguro e dá a ele a oportunidade de disputar o que quiser. Ele será o líder de nossa bancada em Brasília, onde teremos no mínimo 20 deputados. 

Arremate:

Desavisados - A Secretaria de Economia divulgou que mais de 260 ganhadores dos sorteios da Nota Fiscal Goiana, realizados entre março e junho deste ano, ainda não solicitaram o resgate de quase R$ 300 mil em prêmios no portal do programa.

Contra o tempo -&nbsp;Quarenta e cinco ganhadores do sorteio de março têm prazo até a próxima segunda-feira (7) para resgatar seus prêmios.

Itinerante -&nbsp;Caldas Novas receberá na semana que vem, entre os dias 7 e 11 de julho, a Oficina Itinerante do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), que oferecerá atendimento ortopédico. Os atendimentos serão realizados no salão da sede da OAB na cidade.

PSDB troca defesa de legado por críticas ao governo em novas propagandas

WEBSTORIES COMURG PGFN

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) protocolou nesta sexta-feira (4) na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) requerimento de transação na dívida ativa da União que pode perdoar em quase 80% o valor devido pela empresa. O POPULAR apurou que, de R$ 1,738 bilhão inscritos atualmente, a companhia terá de pagar aproximadamente R$ 375,2 milhões se o acordo for acatado.

A negociação vem sendo articulada há pelo três meses pelo prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), com pedidos de ajuda inclusive a atores políticos em Brasília. Se a transação se concretizar, Mabel se livra de um dos maiores gargalos da gestão e do principal argumento da Prefeitura para pedir a prorrogação por mais seis meses da calamidade financeira, aprovada na quinta-feira (3) pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

O protocolo do requerimento foi confirmado à reportagem pelo prefeito. Apesar de sinais de consenso entre Prefeitura e PGFN sobre o valor total a ser pago (R$ 375,2 milhões), há divergência sobre o prazo para pagamento. Mabel disse que aguarda novas reuniões em busca de acerto.

O Giro mostrou em 13 de junho que a Comurg havia chegado ao 1º lugar no ranking dos maiores devedores de Goiás na lista de dívida ativa da União, com R$ 1,758 bilhão em aberto. Em setembro do ano passado, a companhia ocupava a 8ª colocação, com dívida de R$ 1,53 bilhão.

A renegociação proposta pela Comurg prevê abatimento com parte do prejuízo fiscal da companhia em 2024, desconto de juros e multas, e reconhecimento de imunidade tributária, com exclusão de cobranças levando em conta a dependência da companhia em relação ao município.

No requerimento, a Comurg alega que a regularização fiscal é “essencial para a manutenção de suas atividades e a continuidade da prestação de serviços públicos relevantes para o município de Goiânia, garantindo a sustentabilidade financeira e a eficácia da gestão pública”.

Na última quarta-feira (2), em reunião on-line com a PGFN, Mabel insistiu que pode comprometer no máximo R$ 2,2 milhões mensais, com proposta de quitação da dívida em 180 meses. Já a PGFN defende que uma parte (dívidas tributárias) seja paga em até 120 vezes e outra (dívidas previdenciárias) em 60 vezes. No cálculo apresentado pelo órgão federal, a Prefeitura teria de desembolsar cerca de R$ 4,2 milhões mensais nos cinco primeiros anos para pagar a dívida.

O requerimento apresentado pela Comurg tem duas opções de pagamento, com variações de número de parcelas, mas sempre com transferências mensais inferiores a R$ 2,2 milhões. Na primeira opção, haveria quitação de R$ 134 milhões nos primeiros 60 meses, em parcelas de R$ 2,23 milhões e, só depois desse prazo, o início do pagamento de R$ 241 milhões, em período de 180 vezes (R$ 1,33 milhão mensal).

Já na segunda opção, o prazo reduz, mas com quitação de R$ 104 milhões em 60 parcelas (R$ 1,73 milhão mensal), e só depois disso o pagamento de R$ 271 milhões em 120 vezes (R$ 2,25 milhões por mês.

Fontes em Brasília afirmaram à reportagem que a PGFN tem interesse na renegociação por considerar os débitos da Comurg de difícil recuperação pelo histórico e pelo risco de insolvência da companhia. Alegam, no entanto, que as regras não permitem prazo de 180 meses e que haveria necessidade de alteração na portaria que regulamenta a transação.

Com a oficialização do pedido de renegociação, a previsão é que o órgão federal analise a proposta enviada nesta sexta-feira e apresente uma contraproposta na próxima semana.

O prefeito afirma que não vai recuar na decisão de esticar o prazo para pagamento. “Entendo que eles têm a limitação das normativas deles, mas fizemos a proposta do nosso jeito e vamos ver o que vai dar. Eu falei nas reuniões que eles não estão entendendo que a Comurg está quebrada, não tem nada lá, teve um prejuízo enorme no ano passado, vai à falência se continuar assim. Vão acabar recebendo é nada”, diz Mabel.

Participaram da reunião de quarta-feira, além do prefeito, o presidente da Comurg, Cleber Aparecido Santos, o secretário municipal da Fazenda, Valdivino Oliveira, o procurador-geral do Município, Wandir Allan, e a procuradora da Fazenda Nacional da 1ª Região Liliana Ferreira da Costa Machado. “A procuradora comentou que desde a década de 90 tentam negociar, mas as condições deles são muito ruins. Eles devem pensar ‘esse cara é doido’, mas é assim que quero mesmo”, afirma Mabel, admitindo que a proposta da gestão municipal é “ousada”.

“Aqui cada dia a gente mata um leão. Tem dia que mata três. Vamos ver se conseguimos matar um monte logo nessa história da Comurg”, afirma o prefeito.

De acordo com dados da dívida ativa da União, disponíveis para consulta pública, a Comurg acumula débitos tributários de R$ 1,29 bilhão e previdenciários de R$ 445 milhões. Há ainda dívida de R$ 23,9 milhões de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 15,9 milhões de multas trabalhistas. Estão sendo renegociadas com a PGFN as duas primeiras rubricas.

No caso das outras duas, há negociações com a Caixa Econômica e com o Ministério Público do Trabalho. A Prefeitura informou que já houve pagamento de boa parte da dívida do FGTS.

A modalidade de negociação solicitada pela Comurg chama-se Acordo de Transação Individual na Dívida Ativa. Prevista em lei federal de 2020 e portaria da PGFN de 2023, a transação estabelece desconto de até 70% da dívida e o uso de prejuízo fiscal para abatimento adicional. Isso significa que, além do desconto inicial, há a possibilidade de utilizar os dados do balanço fiscal para reduzir ainda mais a dívida, fator utilizado pela Comurg.

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Comurg busca acordo para reduzir dívida em até 80%

Política

Política - título

Matéria - Política

Renegociação

Deputados estaduais próximos da atual gestão do Paço Municipal relatam ter sugerido, desde o início, que Sandro Mabel (UB) entrasse pessoalmente na articulação pela prorrogação da calamidade financeira. Segundo eles, a Assembleia Legislativa teria aprovado o pedido rapidamente se o conselho tivesse sido seguido, tese comprovada pelo placar folgado desta quinta-feira. Mas o prefeito optou por outro caminho e o assunto se arrastou por 58 dias, contados desde 7 de maio, data do envio da matéria. 

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Mabel usa o tempo para “pagar mais barato”. No caso da Alego, primeiro disse não se importar com o resultado da votação. Mais adiante, ameaçou pedir voto contrário aos que não apoiassem sua demanda. A situação foi contornada com pedidos de desculpa e de voto de confiança, além de uma visita e a promessa de ampliação de parcerias. 

Na relação com a Câmara de Goiânia, para onde envia projetos sem falar em prazo de tramitação, a ameaça não cumprida de fazer mudanças profundas na dinâmica de pagamento das emendas impositivas se estendeu por semanas e rendeu o mínimo de sistematização no processo. O principal ganho para o chefe do Executivo parece ter sido a aceitação, por parte dos vereadores, de cota de cargos muito inferior à praticada na gestão passada. Isso não quer dizer que os desconfortos tenham desaparecido. A cola utilizada nestes arranjos é a promessa de que aqueles que estiverem ao seu lado ficarão com dividendos políticos de ações bem-sucedidas da Prefeitura. A aposta é alta no sucesso de seu mandato, que acaba de completar seis meses.

Vai que cola

A ideia de ampliar a prorrogação da calamidade de seis meses para um ano chegou a ser discutida durante a reunião de Mabel com os deputados estaduais, realizada minutos antes da votação no plenário da Alego.

Não colou

Reforçando a declaração dada a esta coluna, o líder do Governo na Casa, Talles Barreto (UB), se posicionou contra a ideia. Em seguida, a conclusão foi de que todas as possibilidades de emendar o texto enviado por Mabel estavam esgotadas.

Porteira aberta

Apesar da posição de Talles, deputados aliados do prefeito apontam a tendência de novo pedido de prorrogação da calamidade financeira, caso ele seja enviado.

Podcast

A prorrogação do decreto de Mabel é o principal tema do novo episódio do Giro 360, queestá disponível em todas as plataformas.

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Penteado - O presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), ajeita o cabelo de Sandro Mabel durante visita do prefeito à Alego. (Wildes Barbosa / O Popular)

Entrou na briga

O ex-governador Marconi Perillo (PSDB) assinou, na condição de presidente nacional do PSDB, procuração para grupo de partidos do centrão moverem Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) a favor do decreto legislativo que derrubou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

À esquerda

O diretório estadual do&nbsp;PSOL avalia lançar candidatura própria a governador e considera três nomes. Estão na lista a presidente da sigla em Goiás, Cíntia Dias, que disputou o cargo em 2022; Weslei Garcia, que concorreu em 2014 e 2018; e Barbara Bombom, que foi a mais votada do partido na última disputa por cadeiras na Alego.

Nunca aconteceu

Caso o PSOL opte por Barbara, ela será a primeira mulher trans na corrida para o Palácio das Esmeraldas. Seu nome tem ganhado força internamente na esteira da visibilidade da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

Pergunta para:

Aava Santiago 
Vereadora pelo PSDB

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()

O secretário de Cultura, Uugton Batista, enviou pedido de desculpas aos vereadores. Convenceu?

Um requerimento meu solicitou que ele dissesse a quem estava se referindo e por quê. A nota do secretário foi uma maneira de tentar contornar uma crise que foi escalando. Por fim, ele começou a ligar para vereadores, falando que sua declaração tinha destinatário específico. Aprovamos outro requerimento, do qual sou coautora, para ele esclarecer o que a nota omitiu.

Arremate:

E essa? - O deputado estadual coronel Adailton (SD) apresentou projeto que reconhece o movimento Legendários como patrimônio religioso, cultural e imaterial goiano.

Experiência -&nbsp;Fundado na Guatemala, o Legendários tem ganhado espaço entre políticos goianos. Adailton participou de um dos encontros do movimento, no início do ano. O ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha (PSD) esteve no mesmo evento.

Uma década -&nbsp;O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) realiza um culto ecumênico nesta sexta-feira (4), no auditório da unidade, em comemoração a seus 10 anos de atividade. A unidade foi inaugurada em 6 de julho de 2015.

O jogo político de Mabel

Galeria

<div attr-cid="policy:1.3284445" attr-version="policy:1.3284445:1751595069" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3284445" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3284445', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3284445">Galeria (1.3284445)</a></div>

Depois de reverter cenário desfavorável na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e articular a aprovação do pedido de <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/mabel-vai-a-alego-antes-da-votac-o-da-calamidade-financeira-1.3283753" target="_self">renovação da calamidade financeira</a>, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), confirma que poderá solicitar mais uma prorrogação em dezembro, ao fim do novo prazo de seis meses. Depois de 58 dias de tramitação, os deputados estaduais deram, nesta quinta-feira (03), aval à matéria enviada pelo Paço Municipal, com 31 votos favoráveis e 7 contrários.

O prefeito não contou com a orientação direta do governador Ronaldo Caiado (UB) para alcançar a vitória na Alego e contou com força política própria no contato junto aos aliados para virar os votos da maioria, que antecipava posição contrária à solicitação até o encerramento das sessões ordinárias do primeiro semestre, na última semana. Antes do resultado, o líder do governo, Talles Barreto (UB), antecipou ao Giro que a situação de calamidade, no entanto, só seria renovada apenas uma vez e que não há motivo para outra prorrogação.

Mabel, no entanto, respondeu ao POPULAR logo após a votação e confirmou intenção de continuar com a situação de calamidade na Secretaria da Fazenda nos primeiros seis meses de 2026. “Nós tínhamos pedido um ano. Foram concedidos seis meses. Nós vamos fazer o máximo para tentar ir negociando essas dívidas nesses seis meses”. Questionado diretamente sobre o possível pedido de nova prorrogação em dezembro, o prefeito confirmou: “Eu espero que ainda vai precisar de mais seis meses, mas isso só lá na frente que nós vamos ver”, admitiu.

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Ouça na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="http://cbngoiania.com.br/tarde-cbn/prefeitura-de-goiania-tenta-prorrogar-calamidade-financeira-em-meio-a-criticas-e-dividas-1.3278157" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_self">Prefeitura de Goiânia tenta prorrogar calamidade financeira em meio a críticas e dívidas</a></li>
</ul>

“Vamos fazer as ações agora que a gente conhece um pouquinho melhor o caixa e o resultado da arrecadação. Nós vamos tentar fazer com que se consiga pelo menos negociar a maior parte das dívidas. Não quer dizer que vai pagar, mas pelo menos negociar dentro desse prazo da calamidade”, apontou Mabel sobre a meta até dezembro, durante o novo prazo dado pela Alego nesta quinta.

Desde o início da tramitação, em 7 de maio, o pedido de renovação da calamidade financeira contou com apoio majoritário na Alego apenas na primeira semana, quando a base governista agilizou a votação nas comissões e rejeitou emendas apresentadas em plenário pelo deputado Clécio Alves (Republicanos). Na maior parte do período, no entanto, a votação final em plenário foi impedida pelo presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), que deixou o texto sobrestado durante 37 dias, enquanto a maioria dos deputados, da base e da oposição, <a href="https://opopular.com.br/politica/deputados-indicam-nova-tendencia-e-aprovac-o-da-calamidade-financeira-de-goiania-1.3283466" target="_self">mantinha posição contra a matéria</a>.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/deputados-aprovam-pacote-de-ultima-hora-do-governo-1.3284430" style="font-size: 12px;" target="_self">Deputados aprovam pacote de última hora do governo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/projeto-que-altera-emprestimo-de-r-710-milh-es-chega-a-camara-1.3284427" style="font-size: 12px;" target="_self">Projeto que altera empréstimo de R$ 710 milhões chega à Câmara</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/policarpo-ironiza-posturas-durante-a-reuni-o-com-mabel-1.3283970" style="font-size: 12px;" target="_self">Policarpo ironiza posturas durante a reunião com Mabel</a></div>

O instrumento foi utilizado pelo presidente durante a consulta ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que emitiu parecer pela reprovação do pedido da Prefeitura, e enquanto aguardava a manifestação do secretário municipal da Fazenda, Valdivino Oliveira, tanto em audiência pública da Comissão de Finanças, quando por escrito, até o fim de junho. Na prática, Bruno Peixoto só marcou a sessão extraordinária para efetiva votação da calamidade depois que Mabel intensificou as suas articulações para formar maioria na Casa.

Além do agradecimento direto a Bruno Peixoto, o prefeito considerou que houve alinhamento com a base do governador Ronaldo Caiado para a votação. “Sim, o governo tem a grande maioria dos votos lá. Então, nós trabalhamos junto com o governo e fomos conversando e costurando. Nesse último final de semana, eu entrei muito forte em cima do assunto. Liguei para todos, conversei e tirei as dúvidas. Pela manhã, também tive um café da manhã e eles entenderam que quem precisa não é o Sandro Mabel. É o governo para dar um jeito nisso”, afirmou o prefeito.

Além das ligações a todos os governistas nos cinco dias anteriores à votação, Mabel teve reunião presencial com os deputados, na sala da presidência da Alego, antes da votação, nesta quinta. A conversa durou cerca de 50 minutos e contou com garantias de apoio por parte dos aliados, mas também houve debate sobre a possibilidade de mais uma prorrogação ao fim do novo prazo de seis meses.

A ideia foi confirmada por Mabel e o líder do UB na Casa, Lincoln Tejota, sugeriu até a possibilidade de alteração no texto para que o segundo prazo fosse de um ano, mas a ideia foi desconsiderada após manifestação contrária de Talles Barreto. Logo ao colocar a matéria em discussão, Bruno Peixoto informou que o projeto já havia ultrapassado etapas regimentais nas comissões e no plenário em que poderia receber emendas.

<h2>Convencimento</h2>

Durante as conversas com os deputados, Mabel focou em repetir o discurso de que as dívidas acumuladas pela Prefeitura chegam aos R$ 4,8 bilhões informados por Valdivino Oliveira nas manifestações ao Legislativo, mas também se desculpou por declarações que geraram desgastes junto aos parlamentares. Em especial, os deputados rejeitaram o vídeo, postado pelo próprio prefeito, em que Mabel afirma que não se importava com a eventual decisão da Casa sobre a renovação.

Mabel alegou que as falas foram alvo de “distorções”. “O que eu falei é que se eles não votarem a calamidade, eu não tenho o que fazer. Vou tocar Goiânia sem calamidade. Não tem o que fazer”, alegou.

O prefeito também gerou reações quando disse, à CBN Goiânia, que faria campanha contra os deputados contrários à calamidade na eleição de 2026. “Quanto à questão de votar contra ou votar a favor, o que eu disse é que todos têm voto em Goiânia ou as cidades deles mandam coisas para cá. Se Goiânia não tiver dando conta de atender, o próprio eleitor dele vai sentir que não tem condição. Agora, alguns deputados em Goiânia vão sentir muito mais”, considerou.

“Porque, se eu tiver que subir em palanque ou alguma coisa assim, vai ser contra esses deputados, porque os que são contra a calamidade, são contra a gente de uma maneira geral. Então, o que nós faríamos é pegar esses deputados e falar como eles votaram. Como eles ajudaram a cidade ou como eles não ajudaram. Hoje, nós vemos uma base bem esclarecida e bem consolidada para que nós pudéssemos ter essa votação expressiva e os deputados entenderam a dificuldade”, afirmou.

“Os deputados fizeram a calamidade para ajudar Goiânia. Não o prefeito, mas a população. Nós tínhamos na transição R$ 3,6 bilhões de dívida. Antes de assumir, nós encontramos R$ 4 bilhões e agora as dívidas para trás estão em R$ 5 bilhões. Só de consignado, tem R$ 250 milhões dessa administração anterior maluca”, disse Mabel. “Os deputados entenderam isso e o deputado Bruno foi muito firme nisso daí. Tenho certeza que nós teremos esse tempo, mais seis meses, para tentar arrumar um pouco mais as nossas dívidas”, completou.