Após passar os últimos dias acertando detalhes da participação de vereadores na nova gestão, o núcleo político da Prefeitura de Goiânia conta como oposição na Câmara de Goiânia os três integrantes da bancada do PT e a tucana Aava Santiago. Ainda assim, a avaliação de aliados do prefeito Sandro Mabel (UB) é a de que parte da base dará sinais de insatisfação. Apesar da previsão de que as nomeações dos R$ 30 mil em cargos, que fazem parte da cota de cada parlamentar, saiam antes do retorno das atividades da Câmara, na terça (4), contrariedades tendem a persistir. É que Mabel segue decidido a vetar indicações para “postos sensíveis”. Estão nesta lista diretorias financeiras e estruturas que tratam, por exemplo, de licenciamentos. Os insatisfeitos ouvidos pela coluna evitam restringir o desentendimento a cargos e apontam para questões mais amplas. Um deles se queixa da dificuldade para ser ouvido. “A relação entre Prefeitura e Câmara tem de ser construída a quatro mãos, o Paço precisa considerar o que você pensa”, reclama, citando que não viu nenhum colega “dizer que está satisfeito” e que as pautas de interesse do Executivo não devem andar “no ritmo que ele precisa”.