O processo para construção da nova estrutura do Cavalhódromo de Pirenópolis está paralisado após negativa de autorização por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sob justificativa de descumprimento de normas de preservação estabelecidas em portaria do órgão. O projeto do governo estadual prevê taxa de ocupação de 80% da área, enquanto o limite é de 10%, e altura de 20 metros, quando o máximo é de 8,5 metros. Em ofício enviado à Secretaria de Cultura na quinta-feira (24), o Iphan diz que a Procuradoria Federal foi contrária a excepcionalidade solicitada pelo governo. A Secult alega que a estrutura anterior, demolida em março, também não seguia as normas da portaria e que poderia construir muito pouco diante das limitações. A pasta destaca que o superintendente do Iphan em Goiás, Gilvane Felipe, é aliado e ex-secretário do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), sugerindo motivação política para o veto.