Suplentes de vereador prometem protocolar, na próxima semana, as primeiras ações para questionar o cumprimento da cota de gênero nas eleições em Goiânia. Conforme a coluna apurou, este grupo, composto por candidatos que não foram eleitos, já faz pente-fino nas votações, prestações de contas e redes sociais de mulheres que não teriam feito campanha. Um dos articuladores é Dr. Amarildo, que disputou cadeira na Câmara da capital pelo PL. “Já encontramos casos graves de possível fraude na cota de gênero. São situações muito semelhantes às que geraram cassação de mandatos”, argumenta, em referência aos sete vereadores que integravam a legislatura prestes a se encerrar e que perderam mandatos. O secretário municipal de Cultura, Zander Fábio (Podemos), é outro que se movimenta no mesmo sentido. “É um interesse não só meu como do meu partido”, afirma. Além de Amarildo e Zander, a coluna conversou com outros cinco suplentes que preferiram não aparecer.