Instituído em emenda constitucional de maio deste ano, o Fundo de Estabilização Econômica de Goiás (FEG) ainda não tem recursos nem previsão de aporte pelo governo estadual. Anunciado pelo governador Ronaldo Caiado (UB) como uma “poupança” para uso em caso de crise e para evitar novo cenário de descompasso nas contas, o fundo seria alimentado com parte do superávit alcançado em anos anteriores, que chegava a R$ 15 bilhões. O aporte inicial seria de R$ 4 bilhões, segundo lei complementar de julho, que regulamentou o FEG, com possibilidade de resgate apenas em calamidade pública ou queda brusca de arrecadação. No entanto, mais da metade dos R$ 15 bilhões tem destinação vinculada, como Fundeinfra e Protege, e o restante foi bastante comprometido diante do aumento de investimentos e da elevação de gastos com a saúde. Procurada, a Secretaria Estadual da Economia afirmou que “ainda está estudando” o que haverá de disponibilidade financeira para aporte ao FEG.