Em um cenário com possibilidade de pelo menos duas candidaturas de oposição ao Palácio das Esmeraldas, cresce no núcleo político do governo estadual a defesa de um perfil político para a vaga de vice na chapa que será encabeçada por Daniel Vilela (MDB). Seguindo esse raciocínio, governistas ouvidos pela coluna defendem que o escolhido possa ser evangélico, ligado ao agro ou então seja alguém que tenha capacidade de segurar um grande partido, a depender das movimentações dos adversários. Se possível, uma figura com mais de um destes atributos. “Está muito mais para uma pessoa político-partidária do que uma pessoa político-técnica. Todo governante quer ganhar eleição e eu vejo Ronaldo (Caiado, do UB) trabalhando para ganhar eleição”, resume um palaciano. Até o momento, algumas das articulações mais visíveis têm relação com o agronegócio. O ex-prefeito de Rio Verde Paulo do Vale (UB) se movimenta no Sudoeste, região onde o setor tem mais força, e o presidente Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, também reforçou sua atuação política.