Sem condições de levar adiante o aumento da fatia do orçamento estadual destinada às emendas impositivas de 1,2% para 2%, deputados estaduais agora se movimentam para tentar aprovar outra mudança na Constituição Estadual. Desta vez o objetivo é reduzir de 70% para 50% o mínimo obrigatório que deve ser destinado à saúde e à educação. A regra vale desde 2019, quando o governador Ronaldo Caiado (UB) negociou com a Assembleia Legislativa detalhes da implementação do orçamento impositivo. Parlamentares defendem que a mudança dará mais autonomia a seus mandatos e pode ser incluída em alguma proposta de emenda constitucional (PEC) já em tramitação. Uma das possibilidades é a que restabelece a prerrogativa de o governo estadual não pagar emendas com impedimentos técnicos. Há, no entanto, preocupação com veto de Caiado à nova articulação. Vale lembrar que o governador fechou, nesta segunda (20), acordo com a bancada federal para garantir aumento das emendas impositivas do Congresso Nacional destinadas à saúde.