O governo estadual, por meio de grupo da Segurança Pública, e o próprio setor produtivo vêm monitorando novas compras de postos de combustível e usinas em Goiás, depois da fala do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que relatou interesse da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no segmento. Em conferência em Nova Iorque há 15 dias, o paulista afirmou que o PCC possui 1,1 mil postos e “está começando a adquirir usinas de etanol para chantagear o produtor a pagar um preço menor e usar a força para isso”. O presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, diz que já havia informações no meio de que o crime organizado vem avançando além do eixo Rio-São Paulo e afirma que há monitoramento sobre “comportamentos estranhos do mercado”, e suspeitas sobre novos grupos e práticas irregulares.