A cerca de cinco meses da data prevista para a renúncia de Ronaldo Caiado (UB), no começo de abril de 2026, integrantes da base do governo estadual já colocaram prognósticos sobre a futura gestão do vice-governador Daniel Vilela (MDB) na ordem do dia. Uma das principais apostas é a de que o emedebista olhará com mais “carinho” para as demandas políticas dos aliados. A avaliação é a de que, assim que se tornar governador, o emedebista terá de fazer gestos para garantir a coesão do grupo de sustentação formado por Caiado, além do engajamento no seu projeto de reeleição. Mas não para por aí. “Ele tem um perfil muito diferente do Caiado, que é um craque e joga muito bem nas eleições, mas não faz política nos quatro anos (de mandato). O Caiado sempre se impôs pelo tamanho e a força dele como governador. A expectativa com Daniel é de um carinho e atenção maiores”, resume um dos dirigentes partidários ouvidos pela coluna.